Na noite desta sexta-feira (29), por volta das 21h, na Via Dutra, em Jacareí, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Grupo de Patrulhamento Tático da Delegacia de São José dos Campos realizaram uma abordagem que resultou na prisão de dois indivíduos e na apreensão de um veículo clonado.
Os suspeitos, um homem de 37 anos e outro de 34 anos, conduziam um Fiat/Argo prata quando foram parados pelos agentes para uma fiscalização de rotina. Durante a inspeção, os PRFs notaram indícios de adulteração nos sinais identificadores do veículo, o que levantou suspeitas de que se tratava de um carro “clonado”.
Após uma análise minuciosa, foi possível identificar o veículo original, que havia sido furtado em Guarulhos no dia 13 de setembro de 2023. Surpreendentemente, o condutor, que se identificou como pastor de uma congregação religiosa, alegou aos agentes que o veículo foi doado por um fiel para a igreja.
O Delegado de Polícia do Plantão de Jacareí ratificou a voz de prisão e determinou a manutenção da prisão dos dois ocupantes. Eles responderão por receptação de veículo furtado, crime passível de pena de reclusão, conforme o artigo 180 do Código Penal Brasileiro.
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2 Respostas
Pois é. Houve uma vez que a função dos pastores, padres e afins éra somente cuidar de seus rebanhos.
NeoEvanJericos
Incrível como esses sujeitos, autodenominados bispos, pastores e até (pasmem!) apóstolos, criam comunidades religiosas, com fins lucrativos, e vivem de explorar a ingenuidade, boa fé e ambição de gente pouco instruída. O deus (assim mesmo, com minúsculas) ao qual esses bandidos se referem, deve mesmo precisar de muito dinheiro para abençoar alguém. Os pobres? ah, os pobres, jamais serão abençoados porque não têm condições de pagar pelas bênçãos.
Dízimo pode ser por transferência on-line. Ocorre que muita igreja evangélica não funciona só como igreja. Funciona como lavanderia de dinheiro sujo também. Só que pra isso os órgãos de fiscalização do estado não podem saber quanto dinheiro é doado pelos fiéis. Pra haver essa falta de informação, as igrejas precisam estar abertas. São necessárias as doações presenciais anônimas em quantias desconhecidas. P. ex, um político pode comprar com dinheiro sujo a distribuição de cestas básicas a seus eleitores. Vai, entrega a soma ao pastor, e ele presta o serviço tirando uma comissão, e ainda não paga nenhum tributo sobre esse dinheiro, pois o faz passar por doação dos fiéis. Um miliciano quer uma certa quantidade de material de construção, paga ao pastor, e em poucos dias esse material aparece na obra do pagante. O pagamento depois é passado como doação. E assim funcionam as lavanderias. Não são almas que muitos pastores querem salvar. São negócios.