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Eleições 2020: Conheça a candidata Marina Sassi

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Sou Marina Arantes Sassi e tenho 31 anos. Sou casada, mãe de uma filha linda de 5 anos, metalúrgica trabalhadora da Embraer, diretora do sindicato dos metalúrgicos, feminista e militante.
Estou candidata pelo PSOL, o partido de Marielle Franco, vereadora carioca brutalmente assassinada no Rio de Janeiro por combater as milícias e defender os mais pobres. Somos o Partido daqueles que defendem o oposto de tudo que representa a direita no nosso País, oposição firme e atuante contra o Governo de Jair Bolsonaro e seus aliados.
Nossa proposta nestas eleições é a defesa de uma São José para a maioria. Nossa cidade é uma das mais ricas do país. Uma cidade que tem um desenvolvimento econômico formidável, pólo industrial e tecnológico. Mas que, ao mesmo tempo, tem 17mil pessoas que ganham menos de R$ 154, 00 por mês. Tal situação é inaceitável, e a prioridade da prefeitura deve ser as pessoas. Queremos acabar com essa desigualdade. Isso significa inverter a atual lógica de governar. Ao invés de obras faraônicas, as prioridades da prefeitura devem estar voltadas para os que mais necessitam.
Minha candidatura também é profundamente ligada à luta diária das mulheres, dos negros e negras e da população LGBT. Queremos uma São José acolhedora, que combata o preconceito e que tenha políticas de inclusão social.
Nossas propostas foram construídas junto aos movimentos sociais da cidade. Para nós, governar é dar condições para que a população possa tomar em suas mãos os destinos da cidade.

Quais os seus projetos e planos para melhorias na cidade de São José dos Campos?

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Mobilidade
– Compromisso de encarar o transporte como direito não mercadoria. O transporte público é um direito social, assim como são saúde, educação, moradia, segurança e cultura/lazer. Por isso, deveria ser universal e gratuito. A mobilidade é um direito transversal que garante o acesso a diversos outros direitos, tais como: trabalhar, ir ao médico, escola, eventos culturais, visitar amigos ou passear com a família.

– Reverter as privatizações e combater a máfia dos transportes. A primeira medida é auditar os atuais contratos da prefeitura com as empresas de transporte, combater as ilegalidades, quebrar monopólios e criar uma empresa pública. Dar um basta a transferência de recursos públicos às empresas privadas.


– Instituir de imediato a tarifa zero para os estudantes, desempregados e aos beneficiários do auxilio emergencial. Reduzir à metade o valor da tarifa atual.

– Priorizar o transporte público coletivo em detrimento dos individuais motorizados.

– Estimular o uso de bicicletas, com a expansão da rede de ciclovias e trabalhar na criação de espaços nos ônibus para transporte de bicicletas.

– Combate ao assédio sexual machista no transporte público.

Saúde
– Compromisso de defender o SUS. Como um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, ele abrange desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos e tratamento de câncer, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.

– Programa especial de enfrentamento à COVID 19> – baseado em três eixos:

  1. Criar condições para garantir o isolamento social;
  2. Teste em massa. Disponibilizar testes para a COVID na rede pública e testar todos os casos suspeitos;
  3. Investir nas equipes de saúde da família e nos agentes de combate a endemia para mapear os casos, isolar e localizar rapidamente, para assim controlar efetivamente a pandemia;

– Trabalhar com a promoção da saúde; e não só o tratamento das doenças. Investir em parcerias da secretaria da saúde com a de educação, para um programa de alimentação saudável; e com a de esportes e lazer para promoção de atividades físicas;

– Acabar com as terceirizações na saúde, investir na ampliação, estruturação e qualificação da rede, em especial a atenção básica, mas também nas consultas especializadas e nos atendimentos médico hospitalares;

– Saúde da Mulher: hospital especializado e atenção às parturientes, as vítimas de violência obstétrica que, em sua grande maioria, são mulheres negras;

– Saúde LGBTQIA+: ambulatório de especialidades e atenção ao processo transexualizador;

– Mais leitos de internação e ampliação do horário do atendimento básico.

Educação
Compromisso de defender um projeto de educação emancipatória, que valorize de fato o trabalho das profissionais da educação, que garanta a gestão democrática das escolas, que planeje e execute todas as tarefas necessárias para promover uma educação pública, gratuita, de qualidade e para todas. A educação que queremos em São José dos Campos é uma educação anticapacitista, antiLGBTQIA+ e antirra cista. Uma educação para a maioria;

– Redução do número de alunos por sala de aula, com ampliação da estrutura e contratação de funcionários;

– Valorização do trabalho dos profissionais da educação – revisão do plano de carreira, anulação da reforma da previdência municipal e contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas;

– Garantia da liberdade de cátedra a docentes, promovendo a educação democrática, libertadora e contra a censura e a perseguição nas escolas;

– Formulação e aplicação de programa de educação sexual, adequado a diferentes níveis e idades, voltado para conscientização sobre violência sexual, prevenção de ISTs e gravidez precoce;

– Plano de recuperação de aprendizagem;

– Creche em temo integral;

– Articulação para trazer cursos das áreas das Ciências Humanas para as universidades públicas da cidade.

Segurança
– Compromisso com a segurança cidadã. Nosso objetivo é garantir direitos e defender a vida de todos. Segurança não é só polícia e presídio! É também o debate sobre uma cultura de direitos, e é preciso que seja para todos os bairros da cidade – garantia de emprego, moradia digna, esporte, cultura, lazer e educação especialmente nos bairros periféricos;

– Ampliar a participação popular nas decisões que envolvam a segurança dos bairros, através da criação do Conselho Municipal de Segurança Cidadã (CMSC), que terá funções consultivas e deliberativas, de articulação, informação e cooperação entre todas as entidades que possam intervir ou se envolver na prevenção e na melhoria da segurança da população joseense;

– Promover a desmilitarização e a reestruturação da Guarda Municipal como órgão público, voltado para o controle do tráfego, a vigilância dos prédios municipais e o apoio à fiscalização e controle urbano por parte das demais secretarias;

– Acompanhamento por profissionais da área da saúde e assistência social na abordagem de pessoas em situação de rua e dependência química;

– Combate preventivo à violência doméstica.

Habitação
–  Compromisso em fazer cumprir o artigo 5º, inciso “XXIII – a propriedade atenderá a sua função social” da constituição Federal. Ou seja, toda propriedade que não estiver atendendo uma função social deverá ter o processo de aplicação dos instrumentos previstos no Estatuto das Cidades para acabar com a presença de imóveis privados subutilizados, vazios ou abandonados. Para acabar com a especulação imobilizaria e garantir moradia a quem precisa;

– Acabar com a atual política de criminalização das comunidades e ocupações da cidade. Legalizar os bairros e promover a sua urbanização, instalação de equipamentos públicos nas comunidades;

– Criação de um programa municipal de assistência técnica para a requalificação urbana de favelas, loteamentos, assentamentos rurais, comunidades tradicionais e ocupações consolidadas.

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Um dos grandes problemas no que tange à qualidade de vida na cidade é a perturbação do sossego / fluxo. Qual a proposta do candidato(a) para minimizar ou acabar com o problema?
São José dos Campos é extremamente carente de alternativas de lazer e cultura, e as poucas opções que existem são caras e inacessíveis para a maioria da juventude da cidade. Os chamados “fluxos” acabam ocorrendo em locais que afetam o sossego da população devido a falta de alternativas bem estruturadas de divertimento na cidade.

Já está evidente que coibir esse tipo de atividade criminalizando a juventude não é a solução. Nossa proposta é que a prefeitura incentive atividades culturais e promova lazer a população dando alternativas viáveis para os “fluxos”.

A Ponte estaiada foi a melhor solução para o trânsito na região da rotatória do Colinas?
Primeiro quero ressaltar que a prioridade está errada, por mais importante que seja esta obra para a cidade. Os R$ 61 milhões que foram destinados a ponte deveriam ter sido empregados em políticas de combate à desigualdade social imensa que existe na nossa cidade. Em São José, mais de 80 mil pessoas vivem abaixo da linha da pobreza. Não podemos nos dar ao luxo de fazer esse tipo de obra enquanto parte da população passa fome. A prioridade deve ser cuidar das pessoas.

Quanto a questão do trânsito, tão pouco acredito que solucionou o problema. Os engarrafamentos da cidade não são exclusividade da região do Colinas. Isso ocorre porque o transporte público é caro e ineficiente. Temos propostas para mudar a atual lógica da mobilidade urbana, que hoje é baseada no modelo do automóvel individual; e que acaba saturando a malha viária da cidade.

Qual a sua avaliação sobre a administração dos últimos 4 anos?
A Gestão de Felicio Ramuth foi desastrosa! São vários pontos negativos do governo.

São José tem virado a capital das demissões, com fábricas fechando e milhares de trabalhadores sendo demitidos todos os dias; e o prefeito não faz absolutamente nada. Recentemente recebeu alguns trabalhadores demitidos da Embraer, mas isso depois de muita mobilização, muita pressão.

A postura da prefeitura durante o período da pandemia também foi criminosa. Na prática, expôs a vida da população, negando a gravidade de doença e propondo, a todo o momento, a abertura das atividades da cidade. Chegando ao absurdo de forçar professores da rede municipal a irem as escolas mesmo não havendo alunos.

Outra marca é a falta de diálogo com a população. Os movimentos sociais não conseguem encontrar o prefeito. Felício se acha o iluminado, que sabe a solução para os problemas da cidade. O governo tem que governar junto com o povo, ouvindo demandas, propostas e apresentando soluções.

Quais as principais carências de São José? Quais serão suas prioridades?
Como já falei anteriormente, a desigualdade social é alarmante no nosso município. Esta diferença entre o desenvolvimento econômico e o bem-estar da população está na base de praticamente todos os principais temas de atuação do governo. A população pobre, que utiliza o SUS, que estuda na rede municipal de educação, que está nos bairros com menos infraestrutura e com maior índice de violência.

Nossa prioridade é atuar, desde o primeiro dia de mandato, combatendo a desigualdade, invertendo prioridades. São José até hoje foi governada para as empresas, nós queremos governar para as pessoas.

Sobre economia, como você pretende atrair empresas para São José e por consequência diminuir o desemprego na cidade?
A prefeitura tem atuado como uma secretaria das empresas há muitos anos, fazendo obras que as beneficiam e oferecendo incentivos variados, qual o resultado? Milhares de demissões e fechamento de empresas.

Para nós, a prefeitura não tem papel de salvar as empresas. Este modelo já se demonstrou falido. Para combater o desemprego, temos que incentivar alternativas econômicas como a economia solidaria, diversificar a matriz econômica do município, que é diversificada e tem muito potencial. Desburocratizar a atividade dos micros e pequenos empresários.

Porque o leitor deve votar em você?
Muitos candidatos responderão esta pergunta com promessas lindas, mas depois de eleitos continuarão com uma gestão elitista e afastada do povo igual a sempre foi. Nós somos os únicos que realmente têm coragem para mudar, enfrentar os ricos e poderosos de São José e governar para o povo e com o povo. Quem quer mudança de verdade, vota 50!

Conheça os outros candidatos para prefeitura de São José do Campos
– Coronel Eliane Nikoluk | PL
– Dr. Constantino Cury | PSB
– Felicio Ramuth | PSDB
– João Bosco | PCdoB
– Luiz Carlos | PTC
– Marina do Psol | PSOL
– Professor Agliberto | Novo
– Raquel de Paula | PSTU
– Renata Paiva | PSD
– Senna | PSL
– Wagner Balieiro | PT

Obs: Todo o conteúdo das respostas foram enviados pelos candidatos. Os textos foram publicados na íntegra. Não houve qualquer edição por parte da reportagem. Os 11 candidatos receberam o mesmo roteiro de entrevista.

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3 Respostas

  1. Essa mocinha é um fiasco. Vai pra casa esquentar a barriga no fogão e esfriar no tanque de lavar roupa.
    Vai te catar.
    Política é pra gente do bem. Não pra vcs de esquerda que não servem pra nada, a não ser para afundar o país.

    1. Pena, é exatamente isso que ela luta, o machismo. Se esse governo que você acha o certo é de “gente do bem”, acho que as definições de “bem” estão bem diferentes. Lugar de mulher é onde ela quiser e o governo Bolsonaro que está jogando cada vez mais o Brasil no fundo do poço. Acorda, Alice.

  2. Diga para a candidata Marina para aproveitar a reta final de campanha e falar de planos no horário gratuito de TV.. com certeza vai angariar mais votos. (Está muito chato aquela fala repetitiva no horário e o eleitoral gratuito).
    Por gentileza, sorria para o público e fale de proposta.

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