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População de rua diminuiu em 20%, aponta prefeitura

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Campanha “Não dê esmola, dê cidadania” chama atenção pelas ruas e já colhe resultados positivos. Jardim Aquarius é um dos locais mais visados pelos pedintes, que chegam a faturar de R$ 100 a R$ 500 por dia

População de rua diminuiu em 20%, aponta prefeitura
Foto PMSJC

Próspero e com uma praça dentre as mais belas da cidade o Jardim Aquarius é sinônimo de qualidade de vida. Mas, a ostentação dos arranha-céus e suas casas de alto padrão contrastam diretamente com a triste realidade daqueles que se encontram às margens da sociedade, dormindo pelas vias e vielas, vendendo produtos ou pedindo contribuição pelos semáforos, estacionamentos, ruas e praças do adensado e verticalizado bairro. Ao lado da região central, o Aquarius é o local mais procurado pela população em situação de rua. Não à toa a região é um dos principais focos da Campanha “Não dê esmola, dê cidadania”, que vem chamando a atenção pelos semáforos joseenses.

“O objetivo é fazer com que a sociedade nos ajude a acolher as pessoas. A esmola acaba sendo um incentivo para que elas fiquem pelas ruas. São José tem estrutura para atendê-las com abrigos, qualificação profissional, atendimentos de saúde. Temos capacidade para acolher as pessoas. Pedimos ajuda da sociedade. Estamos com uma grande campanha para mobilizar toda a população. Depois da pandemia o número de pessoas em situação de rua cresceu, isso ficou nítido para todos, e esta campanha é para nos unirmos na busca pela dignidade. Nossas equipes trabalham diariamente nas ruas com assistente sociais, psicólogos. As igrejas e entidades sociais também estão nos ajudando muito”, afirma o prefeito, Anderson Farias.

As frases do prefeito são endossadas pelo secretário de Apoio Social ao Cidadão, Antero Alves Baraldo. “Temos uma estrutura com 17 abrigos. Dá para levar pets, temos canis e gatis. Damos passagens de ônibus para os que pretendem retornar à sua cidade de origem. Oferecemos uma equipe multidisciplinar para tentar reconstruir a vida destas pessoas. Todo este apoio fica comprometido pela esmola que é dada nas ruas. Temos depoimento de pessoas que chegam a ganhar de R$ 100 a R$ 500 por dia. Mas, sem um projeto de vida. As pessoas doam de coração querendo ajudar, mas não é isto o que acontece na prática. Sem contar que boa parte deste dinheiro acaba fortalecendo o tráfico de drogas”, enfatiza Baraldo.

A campanha utiliza 10 vans e três carros de suporte. A equipe de abordagem é formada por 69 agentes, que atuam 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Todo o contingente já colhe resultados positivos. No comparativo entre setembro e outubro, 41 pessoas deixaram as ruas da cidade (de 213 para 172), o que corresponde a uma queda de 19,25%, segundo números da prefeitura. A relativa melhora é percebida por alguns moradores. “Eu apoio a campanha e percebo uma diminuição no número de pedintes pelo bairro. Pode ser que seja uma melhora temporária devido à realização da campanha. O mais importante é criar a conscientização de não dar esmola. Sem dinheiro fácil eles vão precisar correr atrás como toda a sociedade faz”, afirma o corretor de imóveis, Augusto Gonzaga dos Santos.

Já a fisioterapeuta Bianca Clícia Magalhães pensa um pouco diferente. “Eu avalio se dou gorjeta pela situação da pessoa. Se são homens, com saúde e condições de trabalhar, eu não dou. Agora tem um senhor que não possui os dois braços! Ele tem dificuldade, inclusive, para receber a gorjeta. Como ele vai trabalhar? Impossível! Em um caso deste, por exemplo, eu ajudo sim, me corta o coração”, avalia. O apoio social municipal está disponível por meio do número 153. A única informação necessária é a localização para o pronto atendimento das equipes.

Editorial: Aquarius em constante metamorfose! (informa.life)

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16 Respostas

  1. Precisamos apoiar maciçamente está campanha. Não darmos esmolas de jeito nenhum, sem sermos levados pela emoção diante da situação do pedinte. Temos que tomar cuidado ao avaliarmos a necessidade dele, pois já presenciei em várias oportunidades que por traz de uma pessoa com deficiencia, ou de uma criança haviam pessoas sadias que as usavam como meio para arrecadar dinheiro. Parabenizo toda esta equipe pelo excelente trabalho que vem realizando.

    1. Exatamente, sempre tem alguém por trás. O ideal é ligar pro 156 e informar que tem um idoso, deficiente ou criança precisando de ajuda. Eles, sim, vão avaliar a situação e dar ajuda efetiva e duradoura

    2. A melhor maneira de voltarmos a cidade que tínhamos é não dando esmola, de maneira alguma.

      Dar esmola é fomentar a mendicância.

  2. Os pedintes mudaram de local estão na lateral do mercado.municipal no centro da cidade.

  3. Essa pesquisa tá parecendo a pesquisa do Lula. Mas ruas é uma realidade e nas pesquisas outra. Basta dar uma volta de carro que vc será abordado em TODOS os semáforos. Triste realidade

    1. É exatamente isso.
      Não temos mais sossego nem nos restaurantes ou bares. Se você se senta perto da calçada ou janela é um inferno, toda hora vem gente pedir alguma coisa ou tentar vender algo.
      Aqui na Cidade Jardim tem até um mala de um argentino com uma garrafa presa num pedaço de pau fazendo mixagem. Estamos importando vagabundo agora.

  4. Esse presidente ainda não pode sair nas ruas sem ser vai@do e nas pesquisas tinha 150% de vantagem.
    7 se setembro mostrou os eleitores … Haviam somente alguns militares cumprindo seu papel e que papelão

  5. Quem atrapalha muito esta campanha e seu propósito são as instituições religiosas e pessoas que alimentam as necessidades do moradores de rua que nada fazem para contribuirem com a cidade que defecam e urinam na rua e nos jardins após a sopinha e sujam as ruas e calçadas com as marmitas de isopor e rasgam os lixos das lixeiras espalhando pelo chão. Dormem em locais inapropriados só para confrontarem os cidadãos que pagam impostos.

  6. Não quer ser amolado!? Não dê esmolas.

    A grande maioria destes moradores de rua não querem emprego não. Não querem responsabilidade e rotina não. Não querem vínculos. Preferem do jeito que tá e vão se virando enquanto tem gente sustentando suas necessidades. Recebendo marmitas e depois jogando na rua, roupas, banho de graça, campanhas dos mais diversos tipos, … O que é o céu se não um SUBORNO, e o inferno se não uma ameaça, não é!?

    Tenho um primo crackeiro e nóia, Pivoto, nesta situação, que trouxe prejuízos emocionais e financeiros a toda família, pois sempre foi uma escolha dele usar drogas, não estudar, roubar, não trabalhar e viver na rua. Herdou um apartamento sem ter merecido e usava o local para usar drogas com outros moradores rua. Agora voltou a dormir e perambular à noite e de madrugada na rua, dormem o dia inteiro, mas recebe dinheiro de aluguel para gastar, principalmente com drogas. Com certeza muito mais da metade destes “seres noturnos” têm histórias semelhantes.

    São acomodados, dissimulados, alcoolizados, drogados e escolheram viver na rua e não querem sair desta situação e as instituições religiosas e ONGs com pessoas boazinhas, querendo barganhar com Deus, mas só pioram ou prorrogam esta situação.
    Portanto, não dê esmolas, de qualquer tipo.

  7. Eu não notei redução, ao contrário.

    Ontem o arco da inovação estava tomado.

    A região do bar do Coronel que tinha um guardador de carro, tinha 5 nesta semana!!!!

    No passado a kombi fazia plantão no arco e outros pontos da cidade. Agora, mesmo com a cidade monitoração, os pedintes e ambulantes ficam sem nenhum receio fazendo mendigancia.

    Liguei no 153 e semana passada e falaram que eu devia pedir ao 156!!!! Que campanha é essa?

    1. Sugiro que a Life, atue como imprensa investigativa e sempre pesquise sobre a veracidade das campanhas propagandistas como esta antes da divulgação.

      Seria de grande valor para nós leitores!

  8. Precisa intensificar a campanha para esses caras sumirem do mapa. Quantos trabalhadores conseguem ganhar 500 reais em um dia, e esses caras só se fazendo de coitadinho, faturando alto e ainda ganhando auxilio do governo, não pagam luz, água, imposto, tem onde comer de graça, tomar banho, usam as roupas e cobertas uma vez e jogam fora e ainda tocam o terror em quem passa. Literalmente fazendo o L.

  9. Será que um dia esse povo que comenta vai entender que para desenvolver uma cidade ou um país não basta “não dar esmolas”? Não existe solução fácil para problemas sociais, que são complexos. Varrer a poeira pra baixo do tapete é a solução?

  10. Prefeitura repassando a responsabilidade para população.
    Diminuiu nada! Deve ter diminuído na rua do prefeito e colegas.

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