Pedido dos promotores para suspender os serviços foi negado pela juíza Cristina Inokuti. Segundo a magistrada, não há indícios de “desvio de interesse público nem violação aos princípios da legalidade e razoabilidade”

Vitória da prefeitura. A Justiça negou o pedido do Ministério Público de suspender as obras da ponte estaiada. Promotores alegavam que o projeto prioriza o transporte individual em detrimento ao coletivo, que não há estudos que comprovem que a ponte estaiada seria a melhor solução para o problema de trânsito do local e que especialistas ouvidos apontaram outros projetos que seriam mais eficientes e baratos.
No entanto, a juíza Cristina Inokuti entendeu em seu despacho que os documentos juntados pelo MP não apresentam evidências para as alegações apontadas, e que não há indícios de “desvio de interesse público nem violação aos princípios da legalidade e razoabilidade.” A promotoria tem 15 dias para contestar a decisão. O Arco da Inovação possui valor de R$ 48,5 milhões, quer serão financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).