Parceiro de Milton Nascimento, Lô Borges estava internado desde o dia 17 de outubro com intoxicação medicamentosa e morreu por falência múltipla de órgãos
O cantor, compositor e multi-instrumentista Lô Borges, um dos nomes mais influentes da Música Popular Brasileira (MPB) e cofundador do lendário Clube da Esquina, faleceu na noite de domingo (2), às 20h50, aos 73 anos, em Belo Horizonte (MG).
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De acordo com boletim divulgado pelo Hospital Unimed, a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Lô estava internado desde o dia 17 de outubro, em decorrência de uma intoxicação medicamentosa.
Nascido Salomão Borges Filho, o artista ficou eternizado como um dos principais responsáveis por renovar e transformar a música brasileira nos anos 1970, ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, Fernando Brant e Tavito, entre outros integrantes do movimento mineiro que ficou conhecido como Clube da Esquina.
O grupo ganhou notoriedade nacional e internacional com o disco “Clube da Esquina” (1972), uma obra que misturava MPB, rock, jazz e psicodelia, criando uma sonoridade inovadora, poética e profundamente mineira.
Entre as canções mais marcantes de Lô Borges estão “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser” e “Nada Será Como Antes”, esta última em parceria com Milton Nascimento.
Ao longo de sua carreira, Lô teve suas composições gravadas por grandes nomes da música brasileira, como Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis, Skank e Nando Reis.
Considerado um dos maiores gênios melódicos da MPB, Lô Borges deixa um legado imortal e uma discografia que atravessa gerações, marcada pela sensibilidade, liberdade criativa e profundo lirismo.
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