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Infectologista explica sobre os riscos que fluxos trazem à saúde pública e principalmente às pessoas mais idosas

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Foto PMSJC

Entrevista com o infectologista Joper Fonseca Junior médico da rede municipal desde 2006 e membro do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus

Quais os riscos causados pelos fluxos do funk, festas clandestinas e aglomerações?

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Basicamente, com o aumento de contato entre as pessoas nestes tipos de eventos, nos quais não se utilizam máscaras e não se mantêm distanciamento seguro, ocorre grande disseminação de partículas virais de um único indivíduo infectado para os demais. Esta transmissão ocorre de forma intensa e eficiente. Por se tratar de grande totalidade de pessoas jovens que moram com pais e avós idosos, há um alto risco de transmissão do vírus no ambiente doméstico com alta probabilidade  de adoecimento, internação e mortes que poderiam ser evitadas.

Como estes eventos impactam no sistema de saúde pública? 

Sabemos que os idosos e pessoas em meia idade apresentam diversas doenças como diabetes, hipertensão arterial e doenças renais. Ao se promover eventos deste tipo, temos aumento da circulação de vírus na comunidade e aumento dos casos de pessoas com maior risco de internação e ocupação de leitos de UTI. Como nossa grade de leitos é finita, uma grande demanda de pessoas doentes ao mesmo tempo aumenta o risco de colapso dos sistemas de saúde público e privado com risco de pessoas morrerem sem poderem ser assistidas em ambiente seguro.

O número de jovens internados pela covid está aumentando?

O número de infecção grave em indivíduos jovens e sem nenhuma doença vem crescendo no Brasil e no mundo todo. Acreditamos se tratar de vírus variantes, que são mais fáceis de se transmitir e vêm provocando efeitos graves em pessoas que até recentemente não adoeciam. Estamos em uma nova fase, com muita disseminação e muitos jovens sendo internados em estado crítico. O momento requer muita responsabilidade de todos.

Fonte Prefeitura de São José dos Campos

 

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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2 Respostas

  1. NA VERDADE ,POUCA OU NENHUMA AUTORIDADE DA SAÚDE TEM SE MANIFESTADO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DISTANCIAMENTO SOCIAL AO INVÉS DE ISOLAMENTO QUE DEVE ESTAR CAUSANDO INÚMEROS SUICÍDIOS E SÍNDROME DO PÂNICO.

  2. O que você chama de autoridade da saúde? Ministro da saúde, secretários de saúde estadual e municipal ou especialistas na área de saúde como epidemiologistas, pneumologistas, intensivistas ou infectologistas? Se for este último grupo você está completamente errado. Todos tem se manifestado sobre a importância não só do distanciamento social ( 2 mts no mínimo de distância) , mas também do isolamento social. E nem estou falando das autoridades de saúde do exterior.
    Sobre o aumento do suicídio, bom, sempre foi alto em alguns países como no Japão. No Brasil não tão alto em comparação da média mundial, mas já vinha aumentando antes da pandemia, sobretudo em adolescentes. Na pandemia supõe-se que tenha aumentado pela situação.Estatística nada fácil de fazer por aqui por ser ainda não muito eficaz e eficiente. O que não dá é ficar no achismo.
    E assim é com alguns trastornos psiquiátricos como tanstorno
    do pânico, depressão e transtorno de ansiedade. Pela situação atual, pressupõe-se sim o aumento dos casos, inclusive em profissionais de saúde e da educação. E em muitas outras devem ter sido o gatilho para quem já tinha predisposição ou histórico pregresso principalmente.
    No meu círculo de conhecidos, em torno de umas 100 pessoas, não há nenhum caso de suicídio e nem transtorno do pânico. Pelo menos ainda. Mas, como uma única experiência individual positiva ou negativa não dá para estender a uma determinada população.E as pessoas não entendem isso. Pois, há os estudos como o de duplo cego com evidências, observação, interpretação e conclusão dos resultados para dizer é assim ou assado com fundamento científico e não conclusões baseado no achismo e em crenças sem evidências.
    Mas, o medo de adoecer pelo Sars-CoV-2 gravemente e ter que ficar esperando vaga em CTI, ter que ser entubado e com o risco de faltar oxigênio e medicamentos para tal procedimento é muito maior.

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