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Greve dos petroleiros da Revap mobiliza categoria

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Greve dos petroleiros da Revap ocorre nesta quarta (26) contra cortes na PLR, mudanças no regime híbrido e déficit nos planos de previdência.

Greve dos petroleiros da Revap mobiliza categoria
Foto: Vale 360 News

Cerca de 800 petroleiros da Revap (Refinaria Henrique Lage), da Petrobras, em São José dos Campos, participam da greve nacional unificada nesta quarta-feira (26). O movimento é organizado pelo Sindipetro-SJC, FUP (Federação Única dos Petroleiros) e FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) e tem como foco a defesa dos direitos trabalhistas da categoria.

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Os trabalhadores protestam contra a redução de 31% na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medida anunciada pela Petrobras, além da alteração no regime híbrido de trabalho, que passa de dois para três dias presenciais por semana. Outra pauta é a solução para o déficit dos planos de previdência, que impacta aposentadorias e pensões. Os petroleiros também reivindicam um novo Plano de Cargos, Carreira e Salário e a reposição do efetivo.

O Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte) apoia a mobilização e também reivindica melhores condições de trabalho na refinaria. Uma assembleia ocorre nesta manhã na entrada da Revap.

“Há tempos não víamos uma greve tão fortalecida e unindo a categoria. A gestão atual propõe diversos retrocessos em direitos conquistados e negociados coletivamente. Não vamos aceitar! Nenhum passo atrás”, afirma Cidiana Masini, vice-presidente do Sindipetro-SJC. Ela reforça que os trabalhadores cumprem todas as metas estabelecidas, enquanto a Petrobras anuncia a distribuição de R$ 100,3 bilhões aos acionistas em 2024.

Em nota, a Petrobras informa que respeita o direito de manifestação e mantém diálogo com as entidades sindicais. A estatal destaca que a mudança no regime híbrido entra em vigor em abril de 2025 e que um acordo específico foi apresentado para tratar da transição. A companhia também afirma que já convocou mais de 1.900 novos empregados neste ano e que prevê a contratação de outros 1.780 profissionais ao longo de 2025.

Sobre a PLR, a Petrobras garante que o acordo negociado para 2024/2025 será cumprido integralmente.

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2 Respostas

  1. Mesmo que o movimento de greve seja para o benefício geral. Ao exigir melhores condições salariais, segurança no trabalho, carreira e benefícios para as famílias daqueles que geram lucros para os patrões através de sua força de trabalho e assim também movimenta a economia regional.
    Um problema, no melhor estilo autocrático, é que aqueles que não querem aderir a greve mesmo uma minoria, são obrigados a ouvirem os discursos, são estereótipados e chamados de pelego, por vezes ameaçados e por um bom tempo, após a greve, são excluídos de uma forma ou outra.
    Vi isso por diversas vezes em aeroportos para embarques para plataformas petrolíferas. Mas, isso acontece muito em outras categorias também, principalmente indústrias automotivas.
    Ter liberdade de escolha sem retaliações posteriores.

    A liberdade de escolha é essencial para a autonomia individual, para a dignidade humana e para o desenvolvimento de uma sociedade justa e democrática. No entanto, é importante ressaltar que essa liberdade não é absoluta e pode ser limitada por leis e normas sociais que visam proteger o bem comum.
    Além disso, a liberdade de escolha também implica responsabilidade. As decisões que tomamos têm consequências, e é importante estar ciente delas ao exercer nossa liberdade.
    Fonte: Gemini

    1. Errata:
      1- … ,carreira e benefícios para suas famílias já que geram lucros para os patrões através de sua força de trabalho…

      2 – Quis dizer: … são estigmatizados … E não estereótipados.

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