Destroços de avião que explodiu em Ubatuba são investigados pela FAB e polícia. Piloto morreu; casal e duas crianças sobreviveram
Os destroços do avião que explodiu em Ubatuba foram removidos na noite de quinta-feira (9). A aeronave ultrapassou a pista do aeroporto local e explodiu na faixa de areia da Praia do Cruzeiro. O acidente resultou na morte do piloto, Paulo Seghetto, e deixou cinco feridos, incluindo um casal e duas crianças que estavam na aeronave e um pedestre que caminhava pela praia no momento da explosão.
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A operação de remoção foi realizada com guindastes e retroescavadeiras, sob a supervisão de agentes da Polícia Civil, Polícia Militar, Força Aérea Brasileira (FAB) e aeroporto local. Os destroços foram encaminhados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em São Paulo, onde serão analisados.
Investigações estão em andamento
O Cenipa prevê apresentar um relatório preliminar sobre as causas do acidente em até 30 dias. Além disso, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo também estão conduzindo investigações para apurar responsabilidades criminais e verificar a regularidade da aeronave e do aeroporto.
Segundo a FAB, as investigações iniciais incluem coleta de dados e preservação de evidências, com o objetivo de identificar fatores que contribuíram para o acidente e prevenir futuras ocorrências.
A tragédia e os envolvidos
O acidente com o Cessna Citation 525 deixou marcas profundas. O piloto Paulo Seghetto, natural de Goiânia, foi retirado das ferragens em estado crítico e não resistiu após tentativas de reanimação. O casal Mireylle Fries e Bruno Almeida Souza, ambos de 41 anos, e seus dois filhos, de 4 e 6 anos, foram resgatados conscientes e levados ao hospital.
Um pedestre também ficou ferido na orla. Segundo a capitã dos Bombeiros, Karoline Magalhães, a vítima foi socorrida pelo Samu com uma fratura e segue estável.
Infraestrutura e desafios do aeroporto
Dados apontam que a pista do aeroporto de Ubatuba, com apenas 940 metros, é curta para o pouso seguro de aeronaves como o Cessna Citation, que exige um mínimo de 789 metros em condições ideais. No momento do acidente, a pista estava molhada, e as condições climáticas eram desfavoráveis.
A concessionária Rede VOA, que administra o terminal, informou que o avião partiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás, e tentou pousar em Ubatuba antes da tragédia.
Próximos passos
As investigações seguem com foco em entender as causas do acidente e implementar medidas que reforcem a segurança aérea. Enquanto isso, familiares e amigos das vítimas buscam respostas e conforto após o ocorrido.
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Primeira Resposta
Faz uma CPI. Não resolve nada e cai no faz de conta que nós fazemos de conta que estamos investigando sem chegar a conclusão nenhuma. E que tal um aeroporto onde uma nave desgovernada atravessa uma avenida, um parque e para nas águas de uma praia? E uma equipe de “responsáveis” onde , sabendo que 400m da única pista está interditada permite que uma aeronave, em tempo ruim, tente pousar sabendo que o destino final é o mar após atravessar uma avenida, um parque e uma praia?