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Cadeia aeronáutica gera metade do emprego industrial na cidade

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Empregos na cadeia aeronáutica correspondem a 48% das vagas geradas no setor industrial de São José dos Campos

Cadeia aeronáutica gera metade do emprego industrial na cidade
Cadeia aeronáutica gera metade do emprego industrial na cidade / Foto: Claudio Vieira (PMSJC)

De janeiro a agosto deste ano, a cadeia aeronáutica foi responsável pela metade do saldo positivo de empregos com carteira assinada criados no setor industrial em São José dos Campos. Nos oito primeiros meses do ano, a indústria obteve um saldo de 1.162 postos de trabalho formais na cidade. Desse total, 561 estão ligados à fabricação de aeronaves e outras atividades produtivas do setor.

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Somados todos os setores da economia, o saldo positivo de empregos em São José de janeiro a agosto é de 5.758 vagas. Os dados constam do relatório detalhado do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na semana passada, a Boeing inaugurou em São José o seu Centro de Engenharia e Tecnologia dentro de um programa que prevê a ampliação de investimentos estratégicos no país. O centro é um dos 15 da companhia espalhados pelo mundo que desenvolvem tecnologia de ponta para a inovação aeroespacial. A companhia também anunciou a contratação de cerca de 500 engenheiros baseados no Brasil.


São José dos Campos também é sede da Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves em escala mundial e que possui atualmente cerca de 11.000 colaboradores na cidade.

Perfil

De acordo com o Caged, do saldo de 561 empregos com carteira assinada na indústria aeronáutica entre janeiro e agosto, 381 foram para homens e 180 ocupados por mulheres. A maioria das vagas foram preenchidas por trabalhadores com ensino superior, 340 postos de trabalho.

Profissionais entre 18 e 24 anos foram contemplados com mais vagas (238), seguidos por aqueles com faixa etária entre 25 e 29 anos (186 vagas) e 30 a 39 anos, com 121 oportunidades.

DNA

Conhecida como a capital do avião no Brasil, São José dos Campos responde por cerca de 95% da cadeia produtiva da indústria aeroespacial e de defesa no país.

A vocação para o desenvolvimento aeronáutico teve início em 1950, quando foi instalado o CTA (Centro Técnico Aeroespacial), atual DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), além do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em 1961.

Em 1969, foi a criada a Embraer, que se transformou em uma das maiores indústrias mundiais em fabricação de aviões.

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5 Respostas

  1. Indústria de excelência com requisitos exigentes nos trazem orgulho quando geram benefícios para a sociedade. Parabéns

  2. O “estagiário” se empolgou. Como São José dos Campos corresponde a 95% da capacidade instalada da indústria aeronáutica e de defesa do Brasil, se o Estado de São Paulo inteiro (incluindo São José), não corresponde a esse patamar?

    Só lembrar do C-390, da Embraer. Cerca de 60% dos fornecedores brasileiros (sem mencionar os fornecedores estrangeiros, como a OGMA ou a Aero Vodochody) de peças para a aeronave multimissão da Embraer estão situados fora do Vale do Paraíba.

    De qualquer forma, a geração de empregos na indústria aeroespacial e de defesa sempre é muito bem-vinda.

  3. Eu não acredito nessa porcentagem . O comercio. De SJC é muito forte, tem a GM, jonshons, Construcão Civil, telefonia, chacara reunidas tem centenas de pequenas industrias que não são da Aéronautica. Essa conta ta totalmente errada

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