Algumas madeiras usadas para a confecção de bancos chegam a ter mais de um metro de tronco
São José dos Campos está adotando uma prática sustentável para tornar os espaços públicos da cidade ainda mais agradáveis e amigáveis ao meio ambiente. Árvores que caíram naturalmente ou foram retiradas por força da natureza estão sendo transformadas em bancos e mesas rústicas para unidades da prefeitura, enquanto galhos e podas são transformados em adubo para os jardins da cidade.
Ações de reaproveitamento e compartilhamento de materiais têm sido recorrentes no município, refletindo o compromisso da administração em promover a sustentabilidade e o uso consciente dos recursos naturais. A prefeitura, que é responsável pelo serviço de poda e retirada de troncos e galhos de árvores, possui um local específico para receber esse material.
O material recolhido é reutilizado de acordo com a sua composição. As toras de madeira, provenientes de árvores antigas e de grande porte, são transformadas em bancos e mesas rústicas, que podem ter mais de um metro de tronco. Essas peças agregam valor estético aos espaços públicos, ao mesmo tempo em que evitam o desperdício de recursos naturais.
As tábuas resultantes desse processo também são reaproveitadas, podendo chegar a dois metros de comprimento. Elas são utilizadas na construção de estruturas e mobiliário urbano, contribuindo para a economia de materiais e reduzindo a necessidade de recursos provenientes de outras fontes.
Os galhos menores, provenientes de podas e galhadas das árvores, passam por um processo de trituração, resultando em cavaco. Esse material é transformado em um adubo orgânico de alta qualidade, que está sendo utilizado para forrar os canteiros da cidade. Além de reter a umidade e evitar a proliferação de ervas daninhas, a decomposição do adubo beneficia as plantas, contribuindo para a saúde e o florescimento dos jardins.
Além dos benefícios ambientais, o uso desse adubo produzido localmente também representa uma economia para a administração pública, que reduz os gastos com insumos para manutenção dos jardins. A iniciativa demonstra o compromisso da Prefeitura em adotar práticas sustentáveis, valorizando a preservação do meio ambiente e a promoção de uma cidade mais verde e harmoniosa.
Com o reaproveitamento de árvores e o uso consciente dos recursos naturais, São José dos Campos avança em direção a uma gestão ambientalmente responsável, inspirando outras cidades a adotarem medidas semelhantes em prol da sustentabilidade e do bem-estar coletivo. As informações foram divulgadas pela prefeitura.
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3 Respostas
29 árvores saudáveis foram retiradas lá no Urbanova para transformar aquele espaço em horta do OBA . Uma parte vai para a indústria de Movelaria e os galhos e folhas vão virar adubo .
Na rua Santa Clara , vi um linda castanheira que não tinha nenhum problema, pois seu cerne estava intacto , ser cortada em magníficas toras e seus galhos virarem serragem através de uma máquina local da empresa responsável pelo trabalho de degradação , certamente , com um destino certo, as toras para a Movelaria e a serragem para o adubo. A empresa de adubo é terceirizada e a de movelaria também deve ser !
Quem ganha com isso ? Será mesmo a comunidade ? Ou os espertos que estão por trás?
Reposição das que foram removidas ou derrubadas. É isso que interessa.