Ele usou a pistola que o pai trabalha na Guarda de Jundiaí; menor alegou que não se dava bem com os pais e planejou o crime após ter o celular retirado pela família

Uma história macabra e surreal, marcada pelo violência dentro de casa e pelo sangue frio de um assassino que não demonstra arrependimento. A história a seguir lembra a trajetória do joseense Gustavo Pissardo, que em 1994 assassinou os pais, a irmã, os avós e foi à praia. Trinta anos depois uma história similar se repete, tendo como cenário a capital paulista e não São José dos Campos e Campinas, como nos crimes de Pissardo.
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Desta vez um adolescente de 16 anos matou a tiros seus pais adotivos e a irmã após uma discussão familiar na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo. O crime ocorreu na sexta-feira (17), mas só foi descoberto na noite de domingo (19), quando o jovem ligou para a polícia e relatou o ocorrido.
Segundo o boletim de ocorrência, o adolescente afirmou que sempre teve desentendimentos com os pais adotivos. Na quinta-feira (16), após uma discussão em que os pais o chamaram de “vagabundo” e tiraram seu celular, impedindo-o de fazer uma apresentação da escola, o jovem planejou as mortes.
Execução dos Homicídios
O adolescente sabia onde o pai, um guarda civil de 57 anos que trabalhava em Jundiaí, guardava a arma. Na sexta-feira, aproveitando que estava sozinho em casa, ele pegou a arma e fez um teste atirando na cama dos pais. Por volta das 13h30, o pai chegou em casa após buscar a filha de 16 anos na escola. O jovem então atirou nas costas do pai, na cozinha, e em seguida, subiu ao andar superior e atirou na irmã.
Após os homicídios, o adolescente voltou para a cozinha e almoçou. Em seguida, foi para a academia e retornou para casa para aguardar a chegada da mãe. Por volta das 19h, ele abriu o portão para a mãe e atirou nela. Durante o final de semana, o jovem manteve sua rotina, saindo para ir à academia e à padaria para comprar comida.
Confissão e Consequências
Na noite de domingo (19), o adolescente ligou para a polícia para comunicar os crimes. Em seu relato, ele afirmou que já havia pensado em matar os pais em outras ocasiões, mas nunca chegou a elaborar um plano. Segundo o boletim de ocorrência, ele também mencionou que teve de matar a irmã porque ela estava presente e que não se arrependeu dos crimes.
Repercussões Legais
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado no 33º DP (Pirituba) como ato infracional de homicídio e feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo, e vilipêndio a cadáver. O adolescente foi apreendido e encaminhado para a Fundação Casa.
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9 Respostas
A lei do nosso país é um absurdo um assassino e vai ora fundação casa um absurdo
Por isso nunca fui a favor da adoção, próprio sangue já está difícil imagina dos outros.
E vai receber a benção do ECA. Logo estará de volta nas ruas.
Um, assassino frio, vai ficar uns dias na cadeia porque é de menor, vai sair para fazer tudo de novo. Deus que nos guarde , desses assassinos mal e perversos.
É isso mesmo – Iharars – se nem do nosso sangue é garantido – imagine de *origem desconhecida*.
Quando a cabeça não pensa – o corpo que padece.
Cabecinha de vento essas pessoas quererem adotar crianças sem – pesquisar suas origens.
Deixam se levar pela carência – e esquecem de raciocinarem.
Toda carinha bonitinha e sorriso cativante conquista pessoas – principalmente – as carentes de maturidade.
Mas, logo irão crescer – e mostrar sua face.
Adotar alguém sem conhecer suas origens – É DAR UM TIRO NO ESCURO.
Se não acertar – será ACERTADO pelo maldoso.
Essa família aí morreu de graça!
Por pura falta de inteligência – mesmo!
Tenho dó é da filha – que pagou pela *falta de inteligência* de seus progenitores.
Iharars e Alexandre. Burros pra caramba, heim! Que raciocínio e conclusão de mer.da.
Estão argumentando como causa principal e desencadeante deste crime bárbaro a ADOÇÃO ? O ato de adotar uma criança? Estão baseando-se neste único caso isolado no momento ? É sério, seus Zés Ruelas!?
Diz qual dado científico, metodologia e outros casos semelhantes no Brasil e em outros países com a devida estatística e a percentagem de filhos biológicos matando pais biológicos comparado-se com filhos adotivos assassinando seus pais adotivos.
Típico comentários de sociopatas carregado de achismos, preconceitos e idio.tices.
Óbvio que este menino é um psicopata.
Que tem como características : Sem remorso, sem emoções ( podem ter prazer com a morte e súplica alheia, raiva e frustração qdo. o plano não dá certo ou discórdia), manipulador, narcisista, controle do poder, estar no comando. Procura Justificativas.
Ódio a longo prazo, possível depressão, incompatibilidade com parentes, falta de empatia, auto controle, …
*** carentes de maternidade
Tenho 03 amigas que adotaram.
01 tem que pagar aluguel pro adotado – fumar suas drogas – longe dela.
As outras 02 – tem que levar macarronada aos domingos em presídios.
Cada um vive a vida – de acordo com suas escolhas – né ?
Também tenho na família quatro casos de adoção, que aliás na década de 70 e 80 era comum. Apenas um virou morador de rua e usuário de drogas mesmo com todas oportunidades.
Desculpe minha grosseria no meu comentário. Peço desculpas pelas palavras.
Mas, a questão não é o fato de ser adotado que o torna vagabundo ou criminoso. Dar um ou pouco mais de exemplos conhecidos não dá para expandir para uma população total. É generalizar. Venha com dados de pesquisa com proporção e comparação. E não com achismo.
Se basear em achismos únicos e suposições absolutas a partir somente da observação pessoal sem levar em conta os viés e variáveis é muito mais fácil e cômodo do que averiguar os fatos concretos e verídicos.
Muita das vezes transformamos e tornamos aquela experiência ruim desagradável e insatisfatória extensível e perpétuo.
Não podemos nos basear num único ou poucos exemplos ruins ou até bons e propagar universalmente. Ou seja, não generalize baseando-se num só ou poucos exemplos.
Ninguém esteve generalizando – apenas relatando experiências e orientando uma pré-adoção (pesquisar a origem) pra evitar problemas futuros.
Agora, quem entendeu diferente igual a ti Rubens – paciência né ?