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Vem aí a 13ª Edição do Festival do Bolinho Caipira de Jacareí

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Evento será realizado no Parque da Cidade, a partir de sexta-feira (4) e segue até domingo (6) oferecendo uma das iguarias mais apreciadas da RM Vale a R$3,00 a unidade

Vem aí a 13ª Edição do Festival do Bolinho Caipira de Jacareí
Vem aí a 13ª Edição do Festival do Bolinho Caipira de Jacareí

Uma nova edição do Festival do Bolinho Caipira vai celebrar o patrimônio imaterial da cidade de Jacareí entre os dias 4 e 6 de julho, no Parque da Cidade. O evento, desenvolvido pela Fundação Cultural de Jacarehy, reunirá entidades sociais, oficinas e culinária regional caipira, aliadas a uma novidade especial: as apresentações musicais.

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Assim como nas edições anteriores, as vendas serão destinadas às entidades sociais habilitadas em edital. As barracas irão oferecer o tradicional bolinho caipira de farinha branca, recheado com linguiça, no valor de R$ 3, além de opções com novos sabores, doces típicos, entre outros.

Entre as novidades da programação, os espetáculos musicais devem embalar o ritmo da festa com sertanejo, forró e muito mais. As atrações também incluem apresentações de Mestres da Cultura Viva e oficinas para crianças e adultos.

A abertura da festa será na sexta-feira, 4 de julho, das 18h às 22h. Já nos dias 5 e 6 de julho, acontecerá das 14h às 22h. A entrada é gratuita e livre para todas as idades.

Acesse o site da prefeitura e confira a programação completa da festa.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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Primeira Resposta

  1. Vou te falar este bolinho é um pouco diferente e tão gostoso quanto o de São José dos Campos (R$ 5) e mais em conta.

    História do Bolinho Caipira do Vale do Paraíba – SP
    Não se conhece muito sobre a origem da iguaria, não havendo registros históricos ou fotográficos, tendo sido passada a gerações seguintes por meio de tradição oral.
    Há diversas teorias sobre onde e quando se originaram.
    Uma delas diz que ocorreu antes da colonização portuguesa, entre os índios puris, segundo a qual, eram utilizados peixes como lambari ou pequira, e farinha ou beiju na composição do salgado, até a vinda dos portugueses, que introduziram a carne de porco.

    Outra hipótese afirma que o bolinho teria surgido com os tropeiros, durante o século XVII. De acordo com Elza Fortunato Carnevalli, de São José dos Campos, “o quitute nasceu com os tropeiros, há muito tempo, eles percorriam o Vale do Paraíba, a cavalo, margeando o rio”.
    Na hora de comer, faziam uma mistura sovada de farinha de milho e água, temperavam e a enrolavam em um peixinho chamado pequira e fritavam”.
    Assim, também davam o formato atual do bolinho caipira. Segundo outros relatos, o bolinho teria surgido à época da escravidão no Brasil.

    Todavia, também sustenta-se que o bolinho tenha sido criado na cidade de Monteiro Lobato. Segundo esta versão, o bolinho caipira era conhecido anteriormente como “bolinho da Toninha”, por ser uma invenção de uma moradora do município. A iguaria era vendida no mercado tropeiro da cidade e, devido à sua posição dentro do Vale do Paraíba, a receita foi facilmente disseminada para outros municípios da região.

    Independente da origem, os primeiros registros de comercialização do salgado datam de 1925 na cidade de Jacareí, onde eram preparados por Nicota Gehrke, vendedora do Mercado Municipal do município. Os petiscos até hoje gozam de grande popularidade, e anualmente é celebrada a Feira do Bolinho Caipira no município. Sendo a receita da quituteira Nicota Gerkhe de 1925 tombada como patrimônio cultural imaterial pela lei municipal nº5.497/2010.
    Existem documentos que comprovem a origem? Apesar da tradição, não há documentos que comprovem a origem do bolinho caipira.

    Também, conforme conta a cultura popular, o bolinho caipira teria surgido na Igreja Matriz de São José dos Campos entre os anos de 1920 e 1930, para alimentar os fiéis durante a festividade da “Procissão do Senhor Morto”.

    “As pessoas ficavam na Igreja em vigília, principalmente na noite da Sexta-feira Santa. E aí elas precisavam se alimentar. Então as voluntárias da Igreja ficavam nas barracas preparando algo para alimentar esses fiéis.
    Naquela época, a iguaria era preparada com lambari, um pequeno peixe muito comum no Rio Paraíba do Sul, que banha a região.
    “Os católicos não comem carne vermelha durante a Semana Santa. Então as voluntárias preparavam o bolinho com o lambari. Preparavam a massa, limpavam o lambari e recheavam o bolinho, deixando a cabecinha e o rabinho do lado de fora”.
    É o que explicou a historiadora que atua no Museu do Folclore de São José dos Campos.

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