Mais agilidade e eficiência no trâmite das ações.
Há mais de 10 anos, o processo digital no Tribunal de Justiça de São Paulo é uma realidade. Com sua implantação, todas as ações protocoladas passaram a ter o formato eletrônico. Os processos que já estavam em andamento, no entanto, continuaram a tramitação em meio físico. Hoje, com a redução gradativa dos processos em papel, algumas unidades judiciais estão empreendendo esforços para a digitalização de seus acervos.
A Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de São José dos Campos, por exemplo, digitalizou os processos físicos em uma força-tarefa nos últimos meses. “A digitalização dos processos físicos foi feita de forma gradual, sem prejuízo do trabalho ordinário, pouco a pouco, todos os dias”, conta a juíza Marcia Faria Mathey Loureiro. A unidade tem 1.926 expedientes em tramitação entre inquéritos, ações penais, procedimentos de medidas protetivas e cartas precatórias.
De acordo com a magistrada, a equipe de servidores que trabalhou presencialmente nos fórum durante a pandemia se dedicou à atividade de digitalização. O procedimento foi possível porque os escreventes que estavam em trabalho remoto mantiveram as atividades diárias em ordem, com uma eficiente divisão de tarefas. “Este trabalho trouxe praticidade para consultas e informações por todos os interessados, sem que haja necessidade de se dirigir ao cartório para qualquer providência”, destaca a juíza.
