Operação da PM e GCM faz demolição de três imóveis na comunidade nesta quarta (10); famílias vão receber indenização e auxílio por terem aceitado proposta da prefeitura
Na manhã desta quarta (10) uma operação para a retirada de famílias teve início na comunidade do Banhado, situada há mais de 70 anos na região central de São José dos Campos. O desfecho desse episódio, que se arrastou ao longo do último ano, foi marcado por um acordo inédito entre alguns moradores e a prefeitura municipal.
Fique por dentro de tudo o que acontece em São José dos Campos e região em nosso portal informa.life. Para ter a notícia mais rápida, junte-se ao nosso canal do WhatsApp ou aos nossos grupos de avisos rápidos.
Três famílias, que ocupavam o local, aceitaram a proposta apresentada pela administração municipal para deixarem a área, e em contrapartida, receberão compensações financeiras. Inicialmente, cada família terá direito a um montante de R$ 50 mil, sendo acrescidos mais R$ 60 mil quando ocorrer a desocupação definitiva do terreno.
Além desses valores, a prefeitura também se comprometeu a fornecer auxílio demolição e auxílio mudança, ambos no valor de R$ 5 mil, totalizando R$ 10 mil. Além disso, as famílias beneficiadas receberão um auxílio moradia de R$ 1 mil, se houver apenas um núcleo familiar, ou R$ 700 por núcleo familiar, no caso de existirem múltiplos núcleos no mesmo imóvel, ao longo de um período de 3 anos. Polícia Militar e GCM garantem a segurança da operação, que não registrou confusão até a publicação desta matéria, que pode ser atualizada.
Este acordo representa um marco nas negociações entre comunidades e autoridades municipais, proporcionando uma solução que visa amenizar os impactos sociais decorrentes da desocupação. Vale ressaltar que no final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a retirada das famílias no Banhado por meio de uma medida liminar expedida pelo ministro Alexandre de Moraes. Este mesmo ministro sugeriu, na época, que fosse solicitado um parecer à Procuradoria-Geral da República, reforçando a necessidade de uma análise criteriosa sobre a situação.
O desenrolar deste caso levanta questões sobre a importância do diálogo e da busca por soluções consensuais para situações delicadas como as desocupações. O acordo alcançado no Banhado pode servir como referência para futuras negociações entre comunidades e poder público, visando o bem-estar social e o respeito aos direitos das famílias afetadas. No entanto, a grande maioria das famílias, cerca de 250, não se mostram dispostas a deixar o local até o prezado momento.
Veja também
Abastecimento de água pode ser afetado nesta quarta em São José (informa.life)
7 Respostas
Parabéns pela bela iniciativa da Prefeitura! Não sei se já tem, mas talvez, se a prefeitura propuser um acordo, dando muitas vantagens de começo, e que vá diminuindo com o tempo, quem sabe consiga mais adesões, e com isso desestimulando o restante.
Só três aceitaram e a novela continua
Três famílias a menos, a minha curiosidade é saber o que fez convencer a aceitar a proposta e onde irão viver já que na cidade não tem imóvel de 110 mil reais, tomara que não sejam enganadas e não caiam na armadilha da prefeitura já que aceitaram a proposta, enfim, saíram de lá e que recomece uma nova vida com menos desigualdade e mais dignidade e que dê tudo certo.
Três famílias que saem, três ou mais que entram. E assim a invasão segue até tornar-se um ZEIS.
O interesse de muitas pessoas em retirar a favela do banhado dizem ser por ter muitos marginais ali, será mesmo?
Vc não acompanha o noticiário… vive em Marte. Puxa aí no Google e vê as notícias. Será mais um petista dando palpite sem conhecer o assunto?
PARABÉNS A PMSJC. AGORA E PASSAR A REGUA NOS DEMAIS INVASORES DE TERRAS PUBLICAS, BANDIDOS E TRAFICANTES QUE LA SE ESCONDEM E DEVOLVER O BANHADO QUE E DE DIREITO DA POPULAÇÃO JOSEENSE. PRA CIMA DELES JUSTIÇA E PMSJC.