Tenente é preso suspeito de envolvimento no homicídio de Gritzbach no aeroporto. Prisão ocorreu em Osasco e é parte de investigação do DHPP
Neste sábado (18) policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam um tenente da Polícia Militar sob suspeita de envolvimento no homicídio de Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A prisão temporária de 30 dias foi decretada pela Vara do Júri de Guarulhos, atendendo a uma solicitação da Força-Tarefa do DHPP, que conduz as investigações.
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O tenente é investigado por ser o suposto condutor do veículo VW Gol preto utilizado na fuga da quadrilha após o crime. Ele foi localizado no bairro Jardim Umuarama, em Osasco, e levado à sede do DHPP, onde a prisão foi formalizada e outros procedimentos de Polícia Judiciária realizados. O oficial será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG).
A Corregedoria da Polícia Militar participou ativamente da operação, garantindo a supervisão do cumprimento do mandado judicial, dado o envolvimento de um oficial da corporação.
Outros policiais e suspeitos também foram presos
A prisão do tenente ocorre em meio a uma série de desdobramentos relacionados ao caso. Na quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar deteve outros 15 PMs suspeitos de envolvimento no crime. Quatorze deles são acusados de escoltar ilegalmente a vítima, enquanto um é apontado como o autor dos disparos fatais.
Ainda na sexta-feira (17), o DHPP prendeu um homem de 22 anos suspeito de ligação com o “olheiro” que teria contribuído para a execução de Gritzbach. Este último permanece foragido. A namorada de outro envolvido, apontada como participante do esquema e ligada ao tráfico de drogas, também foi presa.
Investigação em andamento
A Força-Tarefa do DHPP segue aprofundando as investigações para esclarecer os detalhes do homicídio, bem como a suposta rede de envolvidos, que inclui agentes públicos e pessoas associadas ao tráfico de drogas. O caso lança luz sobre possíveis irregularidades dentro das corporações e reforça a importância de ações conjuntas entre o Judiciário e as forças policiais para garantir a Justiça.
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