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Tarcísio reafirma privatizações; ‘greve não impedirá estudos’, garante

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“As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar. Não adianta fazer greve com esse mote”, disse o governador, em entrevista coletiva

Greve em SP nesta terça Governo decreta ponto facultativo!
Greve em SP nesta terça Governo; decretou ponto facultativo / Foto ilustrativa: reprodução Youtube

O governador Tarcísio de Freitas disse, na manhã desta terça (28), que não irá ceder e seguirá com as privatizações no estado. Com 88% de adesão à greve pelos metroviários, ele criticou o desrespeito à decisão judicial de manter efetivo mínimo de trabalhadores em serviço e informou que o governo está individualizando o cumprimento da escala de trabalho.

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“As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar. Não adianta fazer greve com esse mote”, disse o governador, em entrevista coletiva. “Vamos continuar estudando, vamos continuar tocando, porque dissemos que faríamos isso. A operação da Sabesp vai acontecer no ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”, acrescentou.

Tarcísio ressaltou que “não há conciliação possível, não há negociação, porque vamos continuar seguindo o programa de governo, vamos continuar estudando concessões e privatizações”. Sobre a paralisação, o governador disse que vai “individualizar condutas, porque as pessoas se abrigam no coletivo, no sindicato”. Ele confirmou que o Metrô atingiu 88% de adesão à greve, e que não cumpriu o percentual de trabalhadores em atividade definido pela Justiça.


“Vamos pegar quem desrespeitou a decisão, se foi escalado para cumprir aquela decisão. Então, estamos adstritos aos limites impostos ali pelo Judiciário, que impôs aquele percentual e nós escalamos as pessoas para cumprir aquela decisão. Se as pessoas não cumpriram, elas são passíveis de sanção. E vamos estudar qual sanção vamos aplicar”, disse Tarcísio.

Liminar
Nesta terça-feira (28), liminar concedida pelo desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), determinou que os trabalhadores da Companhia do Metrô mantenham 80% do efetivo em atividade, no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60%, e nos demais períodos. Ele definiu multa diária de R$ 700 mil em caso de descumprimento.

Para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a operação deve ser de 85% do efetivo nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h), além de 60% nos demais intervalos, sob pena de multa diária de R$ 600 mil. O relator foi o desembargador Fernando Álvaro Pinheiro. De acordo com o governo, 70% do efetivo está trabalhando na companhia, apesar da greve.

O diretor do sindicato dos Metroviários, Dagnaldo Gonçalves, defendeu o movimento grevista, apontando o impacto de privatizações sobre os trabalhadores. “Quando se privatiza uma empresa, os salários caem, os direitos também caem, tem a questão trabalhista. Mas o nosso maior foco é a degradação do sistema”, disse.

“A gente está vendo que a privatização não é uma forma de melhorar o transporte em São Paulo. Temos os exemplos da linha 8 e 9, que deixa muito claro que foi privatizada, que quebra todo dia. E não é isso que a gente quer do metrô, que está sendo avaliado como o melhor serviço público de São Paulo. Não faz sentido não lutar para que continue com preço acessível, porque onde privatiza, o preço sobe, a tarifa sobe.”

Em relação a punições, Gonçalves afirmou que a categoria está “apenas exercendo o direito constitucional de greve”. Ele avalia que o transporte tem que melhorar, ampliar as linhas, mas disse não é privatizando que isso vai acontecer e aponta que o transporte tem que melhorar, ampliar as linhas, mas avalia que a privatização não vai resolver isso. “Serviço é serviço, não é pra dar lucro. O trabalhador já dá lucro quando chega na empresa e começa a trabalhar: dá lucro para o patrão e gera imposto. Agora, ele tem que dar lucro para poder chegar até lá também, para poder se transportar?”, questionou. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.

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5 Respostas

  1. O estado não consegui manter penduricalhos, não digo os trabalhadores, mas os administradores que se perdem em meio ao volume de dinheiro que lhes são enviados.

  2. Esse é o meu governador, coloca esse bando de vagabundos na rua não querem trabalhar só pensa em atrasar o país.

  3. Teoria: Privatização vai melhorar os serviços.
    Realidade: Serviço piora ainda mais e encarece o dobro pra dar lucro. Parabéns aos envolvidos.

  4. Isso ai. Onde tem o dedo de POLITICOS como é o caso de empresas ESTATAIS, tem alguém mamando. Tem que PRIVATIZAR mesmo e o governo administrar somente o estado e município e não ter empresas pra servir de Caixa2. Certíssimo o Tarcísio. Foi o o que ocorreu com a Embraer, se não tivesse sido privatizada já estaria mortinha a muito tempo e servindo de cabide e palco político assim como os Correios, Caixa Econômica, Petrobras e muitas outras . Privatização Já!

  5. Se a privatização fosse boa não teríamos problema como tivemos ontem e hoje, dia 29, na região da Vila Adyana. Ontem ficamos sem luz por 4 horas, hoje foram já estamos 2 horas sem energia elétrica. Ligamos na EDP e não conseguimos obter previsão. Quem paga pelos prejuízos do comércio?
    Os equipamentos da EDP estão sucateados e não interessa trocar os equipamentos. E não tem como reclamar.
    Não existe forma de trocar de fornecedora de energia.
    E aí ainda tem gente que apoia privatização de serviço público onde não há concorrência, devem estar ganhando algo para todo esse apoio.
    Lembrando que até agora já chegaram em 44 bilhões de rombo na empresa Americanas administrada pelo mesmo pessoal que privatizou a Eletrobrás. Em breve poderemos ter vários apagões no Brasil todo.
    Parabéns aos envolvidos.

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