Laryssa desapareceu após sair do trabalho. DNA será comparado em investigação. Suspeito nega o crime, mas confessa que conversou com a vítima
Um homem de 21 anos foi preso nesta terça-feira (17) como suspeito do feminicídio que chocou a população de toda RM Vale do Paraíba. A vítima, Laryssa C. A. dos S., também de 21 anos, foi encontrada morta em uma área de mata na manhã da última segunda-feira (16), três dias após desaparecer enquanto voltava do trabalho.
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Segundo informações do boletim de ocorrência, o suspeito, identificado como Robert M. da R., confirmou ter encontrado com Laryssa na noite de sábado (14), próximo à rodoviária da cidade. Ele afirmou que conversou com a jovem por cerca de 1h30, mas negou envolvimento no crime. Questionado sobre os hematomas visíveis em seu pescoço, o homem alegou que os ferimentos não têm relação com o caso.
A Polícia Civil solicitou que o suspeito fornecesse material genético, e ele consentiu. As amostras serão comparadas com o DNA encontrado no corpo da vítima, como parte das investigações. Enquanto isso, a Justiça decretou a prisão temporária do homem por 30 dias, enquanto a polícia apura o caso em detalhes.
O desaparecimento e o crime
Laryssa, que trabalhava há sete meses em um supermercado da cidade, desapareceu na noite de sábado (14). A jovem havia informado à família que pediria um carro de aplicativo para voltar para casa, mas, devido a problemas no celular, optou por ir a pé. Ela foi vista pela última vez por volta das 22h.
Três dias depois, na segunda-feira (16), o corpo de Laryssa foi encontrado em uma área de mata próxima à avenida Presidente Campos Sales, parcialmente despido. O local foi isolado pela Polícia Militar, e a perícia foi acionada. Um celular e a bolsa da vítima foram encontrados e entregues à família.
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia chegou ao local após ser informada pelo tio do namorado da jovem. A cena do crime e as circunstâncias do desaparecimento levaram ao registro do caso como feminicídio.
Investigação em andamento
O caso segue sob investigação pela Delegacia de Caraguatatuba, que busca esclarecer a dinâmica do crime e aguarda os resultados do exame de DNA para confirmar ou descartar o envolvimento do suspeito. A prisão temporária é uma medida essencial para evitar qualquer interferência no processo.
A Polícia Civil continua as diligências para que os fatos sejam completamente esclarecidos e os responsáveis, devidamente punidos.
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