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Sul Life: Ocupação desordenada do passado reflete no Senhorinha de hoje!

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Principal córrego da zona sul sofre com a erosão causada pelo crescimento urbano desenfreado ocorrido nas décadas de 80 e 90 – dentre outros graves problemas como entulho e esgoto

Foto Life

O Senhorinha nasce no bairro Dom Pedro II e se estende pelo Bosque dos Eucaliptos e Jardim Satélite, cortando parte considerável da zona sul de São José dos Campos, disparada a área mais populosa da cidade. O boom populacional da região sul ocorreu nas décadas de 80 e 90, boa parte dela ocupando área próxima às margens do Senhorinha, ou estabelecendo-se em localidades situadas ao longo do percurso de suas águas, que eram límpidas em um passado não tão distante assim.
Infelizmente, a destruição da mata ciliar, a falta de saneamento básico e o crescimento populacional desordenado acarretaram em uma brutal aceleração do processo de erosão às margens do Senhorinha. Moradores que residem na região desde a década de 80 contam que, além da erosão de hoje, outra diferença é que o córrego possuía um volume de água muito maior que o atual, com muitos peixes. A aparência era linda, cercada pela mata ainda intocada.
Com a poluição das águas, aumentou o número de pernilongos, segundo o morador Alcides Alves do Nascimento. “O acúmulo de entulho também virou problema. Além de sujar o Senhorinha, ajuda a causar enchentes e desmoronamentos, como os que ocorreram agora no início do ano. E odor desagradável também incômoda bastante”, afirma Alves.
Atualmente, o Senhorinha – além de todos os problemas citados nesta matéria – recebe com frequência despejo de esgoto jogado direto em suas águas, principalmente no trecho do Jardim Satélite. Para minimizar a poluição, entidades ambientais e ongs realizam ações de limpeza do córrego Senhorinha, patrimônio natural que possui envolvimento direto com o crescimento e com a qualidade de vida da zona sul.

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Deslizamentos são riscos constantes na ciclovia da Salinas, inaugurada há 5 anos

Foto: Life

Local sempre apresentou infiltrações e aberturas de crateras ao longo do trecho – que beira o córrego Senhorinha e se estende da rua Lira, no Satélite, até a avenida Ouro Fino, no Bosque dos Eucaliptos

Os deslizamentos registrados recentemente (na altura da rua Taru, próximo ao campo de futebol) não são novidades na ciclovia da avenida Salinas – que beira o córrego Senhorinha e se estende da rua Lira, no Jardim Satélite, até a avenida Ouro Fino, no Bosque dos Eucaliptos. Inaugurada em 2016, a ciclovia tem cerca de 4 quilômetros e já registrou diversas aberturas de cratera.
“Teve uma época, no trecho situado atrás do Shibata, em que metade da ciclovia caiu. Usuários passavam apertado pelo canto, por cima do pequeno trecho de grama. Agora, este trecho caiu de vez! Tragédia anunciada, sorte que ocorreu de madrugada. Era nítido que por debaixo da ciclovia corria muita água”, afirma o corretor de imóveis, Sidney Almeida Porto.
Outras questões como o acúmulo de barro e a falta de iluminação são citados por outra usuária. “Caminho pelo local, mas sempre de dia. Tem muito barro. Se for de noite, você não enxerga e o tênis fica atolado no barro, já que a iluminação é fraca e às vezes a escuridão predomina por um bom trecho. Tenho medo, dá bastante insegurança à noite”, relata a dona de casa, Vilma Marli Barbosa. A ciclovia da Salinas custou R$ 880 mil e foi feita durante a gestão petista de Carlinhos Almeida.

Sabesp
A Sabesp informou que identificou dois deslizamentos às margens do córrego Senhorinha, no Bosque dos Eucaliptos, afetando um trecho do mesmo coletor-tronco de esgoto já atingido na erosão anterior. Segundo a nota, equipes da Companhia estão no local e, em conjunto com a prefeitura, Urbam e Defesa Civil, avaliam a situação para tomar as providências necessárias, mas que devido ao tempo chuvoso e risco de mais erosão ou deslizamentos, o reparo no coletor-tronco, no trecho da avenida Salinas vem sendo feito com cautela.
O comunicado relatou ainda que a rede de água não foi afetada, por isso, não há risco de desabastecimento. A Companhia segue à disposição pelos telefones 195 e 0800 055 0195. A ligação é gratuita.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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2 Respostas

  1. Se a construção do passeio para pedestres e bicicletas, com restrição do fluxo de água por obra de concreto nas laterais do córrego contribuiu ou foi motivo não sei mas antes dele havia peixes na água e garças se alimentando e agora só essa água enlameada e morta. Eu passo ali toda semana e foi exatamente depois da construção da obra de arte.Façam pelo menos uma drenagem de toda a areia que está assoreando o córrego.

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