Juíza nega prisão de homem que confessou a morte da jovem Sarah em Ubatuba, revoltando familiares, sociedade e entidades de defesa das mulheres

Bomba em Ubatuba! Uma decisão judicial surpreende e gera indignação aos moradores do litoral e de todo o estado de São Paulo. Apesar da confissão, a juíza responsável pelo caso nega a prisão do suspeito de 24 anos que admitiu ter matado Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, e indicado à Polícia Civil o local onde havia escondido o corpo.
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O crime, que já havia chocado a cidade pelo caráter brutal, ganhou contornos ainda mais revoltantes quando o homem deixou a delegacia pela porta da frente, no mesmo dia em que confessou o homicídio. A decisão gerou perplexidade entre familiares, movimentos sociais e cidadãos comuns.
De acordo com a Polícia Civil, Sarah desapareceu no dia 9 de agosto, após sair de uma festa em Ubatuba acompanhada do suspeito. Após dias de buscas, o corpo foi localizado em uma área de mata no bairro Rio Escuro. Durante depoimento, o homem confessou ter enforcado a jovem durante uma discussão, sob efeito de álcool e drogas, e depois abandonado o corpo.
O delegado responsável solicitou a prisão temporária, com parecer favorável do Ministério Público, mas a juíza de plantão nega prisão e determinou a liberdade do acusado. Até o momento, o Tribunal de Justiça de São Paulo não divulgou os fundamentos da decisão. O Ministério Público informou que vai recorrer neste sábado (16).
Repercussão e indignação
A decisão foi recebida com indignação pela família da vítima. O pai de Sarah, pastor em Jundiaí, expressou revolta em suas redes sociais: “Que absurdo. O cara confessou o crime e saiu pela porta da frente. Não dá para acreditar em uma coisa dessas”.
Entidades de defesa dos direitos das mulheres também repudiaram a decisão. O Instituto Todas Por Uma publicou nota oficial afirmando que a liberação do suspeito “não apenas representa um retrocesso, mas um grave sinal de negligência com a vida das mulheres”. A instituição lembrou ainda que há registros em vídeo que apontam possível violência sexual coletiva contra Sarah, fato que continua sob investigação.
Nas redes sociais, moradores e ativistas manifestaram indignação: “Onde está a justiça desse país?”, questionou Aline Sotano Lança. Outro comentário destacou: “Liberado pela justiça do homem, mas da justiça de Deus ele não escapa”.
O caso Sarah
Sarah Picolotto, filha de pastor, saiu de Jundiaí para passar o fim de semana em Ubatuba com amigos. Desapareceu no dia 9 e foi encontrada sem vida no dia 15, após intensa investigação da Polícia Civil. O corpo foi encaminhado ao IML para exames necroscópicos que devem confirmar a causa da morte e eventuais outros crimes.
Enquanto a família aguarda a liberação do corpo para o velório, a comunidade clama por justiça. O caso, que começou como desaparecimento, já foi reclassificado como homicídio qualificado por motivo fútil e pode ter novos desdobramentos conforme as investigações avancem.
3 Respostas
Tem que divulgar o nome dessa Juíza e incriminar ela por cúmplice em absolver diante de confissão, se foi confissão significa que sabia que estava fazendo,mesmo se ingeriu bebida! Retardada essa ordinária que se diz juíza!
Somente a justiça de Deus é perfeita. A “justiça” dos homens é corruptível.
Sou a favor de colocar o nome da Juíza. Ela é pior que o bandido.
Agora a pergunta: e se fosse a filha dela, será que teria o mesmo parecer dessa incompetente