Por: Carolina Esteves Garcia, Psicóloga – CRP 122669
Há exatamente um ano passamos a ter que lidar com diversas restrições relacionadas ao contato social – além de perdas irreparáveis de pessoas queridas e empregos. Quando estamos em uma condição de privação, tendemos a ficar mais sensíveis aos estímulos no geral. Em privação, aumenta nosso impulso a comprar itens mais gordurosos ou desnecessários.
A mesma coisa acontece em relação à nossa tolerância. Quando temos acesso à atividades e condições que nos relaxam, conseguimos reagir de forma mais amena aos estímulos estressores. O isolamento social nos impôs a necessidade de transformar o espaço do lar em um ambiente em que tudo acontece: descanso, trabalho, estudos, atividade física e lazer. Como consequência disso, temos convivido muito mais com os ruídos uns dos outros.
Quem está errado? Não vejo que avaliar a situação dessa forma nos ajude a melhorar a convivência. É necessário que cada um de nós compreenda que teremos que tolerar mais nossos ruídos, porém, também precisamos nos responsabilizar pela paz uns dos outros. Enquanto permanecermos em isolamento, podemos postergar obras não urgentes, escutar música com fones de ouvido, forrar o piso com tapetes antirruído, para dar alguns exemplos.
Unidos, passaremos por esse desafio com mais serenidade!
2 Respostas
Exatamente isso, porém é complicado lidar com o ser humano em situações como esta que estamos vivendo.
Não generalizando, mas o comportamento do homem chega ao extremo de enxergar somente o próprio umbigo, não se importando se isto agrada ou não ao vizinho.
Enfim, é difícil, mas não é impossível conviver em harmonia neste momento.
Onde está o psicólogo Antonio?!?! Bêbado da pracinha!?