Projeto social de mulheres de São José costura bonecas e promove o amor

O grupo “À flor da pele” faz bonecas para crianças hospitalizadas e idosos no Brasil e no mundo

A história do projeto é simples. Terezinha Bevilaqua, idealizadora do projeto, foi chamada por um amigo que promove ações sociais para ajudar em um trabalho com crianças em hospitais. Empolgada em ajudar, ela, que é artista plástica, chamou suas alunas para contribuir e visitar as crianças.

Em certo dia, após uma visita, Terezinha conta que voltou para casa triste com o olhar vazio que percebeu nas crianças. Naquela noite, então, escreveu sete histórias que abordavam temas como amor, amizade e respeito. Com bordados, construiu sua primeira boneca, que trazia em seu corpo as histórias que tinha escrito, procurando estimular as crianças através do tato. Segundo ela, as cores, texturas e pontos de sua primeira boneca formavam um universo de fantasia e imaginação.

Com a boneca pronta, voltou ao hospital para testar o que imaginava ser uma solução para trazer de volta o olhar contente das crianças. Sua ideia funcionou, e assim, percebeu que as bonecas poderiam ser uma das alternativas de trazer alegria e melhoras às crianças.

Terezinha passou a criar outras diversas bonecas para presentear crianças que precisavam de conforto e amor. O Facebook e o “boca a boca” foram os modos que ela e outras mulheres voluntárias encontraram para espalhar o projeto, que agora já se encontra em dez estados brasileiros, dois estados americanos, em Portugal, no Japão e no Chile.

Iniciado em São José há um ano, o projeto “À flor da pele” possui ao todo 70 voluntárias na cidade e já produziu mais de 300 bonecas para entidades como o Asilo Santo Antônio e Hospital Municipal. Ele não possui fins lucrativos e suas bonecas não podem ser comercializadas nem feitas para presentear amigos e parentes. O propósito principal era destinar as bonecas à crianças em alas pediátricas hospitalares, mas, ao surtir efeito positivo em um idoso com alzheimer morador de Petrópolis – RJ, o grupo começou a receber demandas e enviar as peças também a este público. O grupo ainda administra aulas de bordado gratuitas na cidade.

Cada boneca feita traz consigo um “coração” para que a criança possa nomeá-la. Toda peça acompanha também uma certidão de nascimento que revela o nome da fada madrinha que dedicou seu tempo para fazer sorrir quem a recebe.

Contribua e participe

Para os interessados em ajudar, o grupo aceita doações de tecidos de algodão , linhas e fibra acrílica para enchimento. Para quem deseja participar do projeto, basta mandar mensagem no whatsapp para o número: (12)99722-4311 – Terezinha Bevilaqua.