PL propõe novo teatro municipal em parceria privada, com 750 lugares no Parque da Cidade. Proposta busca ampliar acesso à cultura
Tramita na Câmara Municipal de São José dos Campos o Projeto de Lei (PL) 440/2024, que autoriza a construção de um novo teatro municipal em parceria com a iniciativa privada. A proposta, apresentada pelo vereador Roberto do Eleven (PSD), tem como principal objetivo atender à crescente demanda por espaços culturais na cidade, democratizar o acesso à arte e impulsionar a produção cultural local.
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Segundo o parlamentar, o teatro deverá ser amplo, com capacidade mínima para 750 pessoas, e localizado no Parque Roberto Burle Marx (Parque da Cidade), devido à facilidade de acesso e disponibilidade de estacionamento. O projeto prevê que a construção seja financiada por meio de parcerias público-privadas, unindo esforços do poder público e da iniciativa privada.
Roberto destaca que o novo teatro será uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento cultural e social do município. “A construção de um novo teatro municipal traria benefícios como geração de empregos, valorização do patrimônio cultural e melhora na qualidade de vida da população. Consolidaria São José dos Campos como um polo cultural na região, atraindo artistas, produções e público de outras cidades próximas”, explicou o vereador.
A justificativa do PL enfatiza ainda a importância da arte na formação de cidadãos mais conscientes e críticos, fortalecendo a identidade cultural e promovendo a inclusão social. A proposta já recebeu parecer favorável das comissões de Justiça e Redação, de Economia, Finanças e Orçamento, e de Cultura e Esportes, estando apta para ser votada pelo plenário, ainda sem data definida.
O contexto do projeto ganha relevância em meio ao recente plano da Prefeitura para a concessão do Parque da Cidade à iniciativa privada. Anunciado em fevereiro, o plano prevê investimentos de R$ 180 milhões nos primeiros três anos da concessão, que terá validade de 25 anos.
Primeira Resposta
Que não seja uma obra superfaturada para políticos embolsarem o dinheiro, como aconteceu com o primeiro.