Suspeita de atuar para PCC e CV é transferida para presídio Tremembé após ser presa em operação na última quarta-feira (2)

Ana Lúcia Ferreira, conhecida como “Ana Paraguaya”, foi transferida para o presídio de Tremembé, na última quarta-feira (2), após ser presa sob a acusação de negociar armas e drogas para as principais facções criminosas do país: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). As informações desta matéria são do G1.
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A mulher é apontada pela Policia Civil como operadora logística e financeira das facções, com atuação interestadual. Ana Lúcia foi presa em Taubaté, no bairro Estiva, na última quarta-feira (2), e encaminhada ao presídio feminino 2 de Tremembé às 16h17 do dia seguinte, após decisão da Justiça em audiência de custódia.
Articuladora entre PCC e CV
Segundo a investigação, Ana Lúcia é uma das principais figuras femininas no tráfico de armas e entorpecentes entre estados brasileiros e países vizinhos, especialmente com conexões na fronteira de Ponta Porã (MS), região estratégica para as organizações criminosas.
Ela já foi casada com Elton Leonel da Silva, conhecido como “Galã”, um dos ex-líderes do PCC, e teve um filho com outro integrante da facção. Além disso, a polícia apura seu envolvimento direto com “Professor”, nome de guerra de Fhillip da Silva Gregório, considerado o maior fornecedor de drogas e armas do CV até ser assassinado em junho.
Operação integrada e novos presos
A prisão de Ana Lúcia fez parte de uma grande operação que também levou à prisão de Gustavo Miranda de Jesus, apontado como braço direito de “Professor” e operador financeiro da facção carioca. Ele foi capturado na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado Vinícius Miranda, titular da DCOC-LD, Gustavo movimentou mais de R$ 250 milhões para o Comando Vermelho, utilizando empresas de fachada, bailes funk e até familiares para lavar o dinheiro obtido por meio do tráfico.
“Gustavo usava os pais e a irmã para emprestar contas bancárias. Já a Ana atuava como articuladora com experiência em tráfico na fronteira. Ela era o elo entre as facções, negociando drogas e armas com base em seus contatos e histórico criminoso”, explicou o delegado ao G1.
Presidio dos “famosos”
A Penitenciária Feminina 2 de Tremembé, para onde Ana Lúcia foi transferida, é conhecida por abrigar presas envolvidas em crimes de grande repercussão nacional. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou a transferência e afirmou que o local possui estrutura de segurança para internas com esse perfil.
O pedido de transferência para o Rio de Janeiro feito pela Polícia Civil fluminense foi negado pela Justiça de São Paulo, que optou por manter a custódia em Tremembé.
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Primeira Resposta
Esperem mais retaliações contra os ônibus.
Pra cima deles policiais.