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Operação da PF revela conexões entre membros de milícia privada e agentes públicos no Vale

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Foto PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (29), a operação “Hoste do Vale” com o objetivo de combater uma milícia privada comandada por particulares e integrada por agentes públicos. Essa organização criminosa, por meio de ameaças e do uso da força, estava envolvida em uma série de crimes.

A ação de hoje envolve cerca de 90 policiais federais, que estão cumprindo 16 mandados de busca e apreensão em diferentes municípios. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Estadual de São José dos Campos e estão sendo cumpridos em São José dos Campos (2), Jacareí (7), Santa Branca (3), Mauá (2), Mogi das Cruzes (1) e Guarulhos (1).

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Foto PF

Esta investigação teve início a partir dos desdobramentos da operação “Pau na Gata I”, que foi deflagrada em outubro de 2019. Durante as investigações, foi descoberta a existência de uma milícia particular liderada pelo ex-presidente do SINTRICOM de São José dos Campos. Essa milícia era composta tanto por servidores públicos quanto por civis.

O grupo em questão era responsável por coagir e intimidar pessoas relacionadas à Refinaria Henrique Lage (REVAP), em São José dos Campos. Além disso, eles também realizaram ataques contra bens ligados à refinaria, como a depredação de ônibus e veículos particulares.

Segundo a Polícia Federal, a investigação revelou ainda que os membros desse grupo criminoso possuíam tarefas bem definidas dentro da estrutura da organização. Além das ações relacionadas à refinaria, eles também realizavam atividades ilícitas para defender os interesses de terceiros.

Além da contratação de indivíduos responsáveis por atos violentos e graves ameaças a pessoas e bens, a milícia contava com a participação de agentes públicos. Esses agentes utilizavam sua posição para realizar consultas em bancos de dados e fornecer informações privilegiadas aos líderes do grupo sobre possíveis vítimas e ações policiais planejadas contra a organização criminosa.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de milícia privada, divulgação de segredo e falsidade ideológica, além de delitos relacionados à posse, porte e comercialização ilegal de armas de fogo. Se condenados, eles podem enfrentar penas de até 33 anos de prisão.

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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