O supercomputador Jaci é inaugurado nesta quinta-feira e promete acelerar previsões e reforçar pesquisas sobre eventos climáticos extremos

A inauguração do supercomputador Jaci, realizada nesta quinta-feira (11) no Inpe de Cachoeira Paulista, marca uma nova etapa para o avanço científico no Brasil, especialmente na previsão do tempo e no monitoramento de eventos climáticos extremos. A tecnologia instalada no Inpe promete transformar a forma como o país analisa dados meteorológicos, trazendo mais precisão e rapidez às previsões.
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O supercomputador Jaci foi desenvolvido para processar grandes volumes de informações, como vento, umidade, pressão atmosférica e temperatura. Esses dados são convertidos em modelos numéricos complexos que exigem enorme capacidade de cálculo, algo que o novo equipamento executa em poucos minutos.
O Inpe apresentou oficialmente o sistema durante uma cerimônia em Cachoeira Paulista. Pesquisadores explicaram que o Jaci reduz o tempo para gerar a previsão do dia seguinte de cerca de três horas para apenas alguns minutos, substituindo o antigo Tupã, já ultrapassado e desmontado.
Investimento e impacto científico
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o projeto prevê investimento total de R$ 200 milhões para quatro supercomputadores de alta eficiência. A primeira fase, já executada, soma R$ 30 milhões. A iniciativa integra o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, com foco em SOS Clima, eventos extremos e aquecimento global.
Durante o evento, o novo diretor do Inpe, Antônio Miguel Vieira Monteiro, destacou que o Jaci não apenas é mais rápido, como também possui capacidade de armazenamento 24 vezes maior do que a do Tupã. Isso amplia o volume de pesquisas e permite análises mais profundas sobre mudanças climáticas.
Por que isso importa para o Brasil
Com o aumento dos fenômenos extremos, prever tempestades, ondas de calor e frentes frias com antecedência é essencial para reduzir impactos sociais e econômicos. O supercomputador Jaci reforça o papel do Inpe como referência científica e coloca o país entre os centros de pesquisa mais preparados para enfrentar desafios climáticos globais.






