Serviços chegaram a ser paralisados neste sábado; secretários municipais foram ao local conversar com residentes e síndicos dos prédios situados no entorno da rotatória do Colinas

Funcionários de uma terceirizada da EDP foram impedidos por moradores de realizarem serviços de realocação de postes em uma via local da avenida Jorge Zarur (sentido zona sul) neste sábado (16). A princípio alguns moradores, segurando a liminar da justiça de suspensão da obra da ponte estaiada, que foi emitida nesta sexta-feira (15) na 1ª Vara da Fazenda e atende uma ação civil do Ministério Público, alegaram que se a obra esta paralisada pela justiça, a prefeitura não podia continuar com a realocação dos postes, que ficam no canteiro de divisão da via local com a avenida Jorge Zarur. Os postes atrapalham o novo projeto viário para o local que terá duas faixas de rolamento, sendo assim, ligação direta com a obra da ponte estaiada. Segundo a prefeitura, alegou que o projeto era para construção de uma ciclovia, que não está incluída no projeto da ponte estaiada, apesar de ficar bem próxima à rotatória do Colinas.
Moradores e síndicos dos prédios alegaram que não foram informados do projeto finalizado sobre a construção da ciclovia, que vai passar bem na frente de alguns prédios. O projeto vai tirar vagas de estacionamento de alguns edifícios e também exigir mudanças na entrada e saída de garagens. Mediante a pressão dos moradores, os secretários municipais de Obras, José Turano Júnior e de Manutenção da Cidade, Minoru – além do engenheiro da pasta de Mobilidade Urbana, Marcos Brunelli, foram até o local explicar as construções diretamente aos moradores. Também esteve presente um representante da EDP, que informou que está realizando serviço programado, solicitado pela prefeitura, de remoção de rede e poste na avenida Jorge Zarur e que a equipe aguardaria as definições do órgão municipal para o andamento do serviço.
Após muitas perguntas, respostas e contestações. Os trabalhos da EDP foram reiniciados sobre mando do secretário de Obras, José Turano.
Veja o vídeo, no momento ninguém sabia do projeto da ciclovia:
Paulo Almeida disse:
Estas pessoas que estão tentando parar a obra, não tem legitimidade para parar o trabalho da Prefeitura. O correto é o Oficial de Justiça que representa o Estado fazê-lo. Sem discussões do mérito. Será mais saudável para eles entenderem que o interesse público lhes causará um desconforto.