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Mente em depressão, o grande desafio da medicina no século XXI

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Dentre as diversas interpretações e formas de tratamento prevalece a certeza de que a variação na autoestima é causada por um agente químico e não físico; prevalência da doença cresceu dez vezes em trinta anos

Como já diziam os poetas, “o mal do século é a solidão”. A vida moderna, sem nenhuma obrigatoriedade de seguir à risca a linguagem dos trovadores, consolidou a referida maldição como uma das principais metas da psiquiatria no século atual: compreender os fatores que levam à depressão e definir a melhor forma de tratamento.
Entre as dúvidas, que causam divergências entre os próprios profissionais especializados, existe a certeza de que a autoestima e suas respectivas variações de intensidade são causadas por um agente químico, e não físico.
De acordo com o neuropsiquiatra Carlos H. Ferreira, é exatamente neste quesito que consiste a importância da medicação. “A finalidade dos remédios é corrigir o desequilíbrio existente entre os inúmeros neurotransmissores, principalmente a serotonina, o que reconduz o cérebro ao equilíbrio neuroquímico e propicia o retorno à normalidade do funcionamento mental”, explica.
Um dado notório é que há 30 anos a prevalência da depressão na população mundial, de acordo com a OMS, era de 2% e no final do século passado chegou a espantosos 20%. Para o doutor em medicina Ricardo Moreno, a elevação do índice deve-se aos aumentos dos transtornos da vida atual, como crise econômica, violência, desagregação familiar e incerteza profissional. De acordo com o especialista, hoje se trabalha muito mais e as condições sociais são piores.
Também é importante destacar que qualquer pessoa abatida também fica imunologicamente deprimida, o que aumenta o risco de infecções, tumores e doenças auto-agressivas, como reumatismo e atrite.
Um dos piores agravantes da depressão é o fato de a doença ser crônica, ou seja, a pessoa acha que sarou, interrompe o tratamento e depois tem a recaída. A abordagem de Moreno reflete a gravidade da situação. Em sua interpretação, ele trata o tempo como o único elemento capaz de determinar se o paciente está realmente curado, caso contrário, o desfecho pode ser trágico e culminar na auto-eliminação, o que no vocabulário médico significa suicídio.
Enfim, mediante tantas possibilidades, em um quesito todos concordam: o melhor para se prevenir do “mal do século” é superar os obstáculos do cotidiano e manter uma vida saudável, com a prática de esportes e um ambiente familiar íntegro. Sendo assim, que os poetas recitem seus versos sozinhos. E que venha o século XXI.

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