Crime chocou a cidade e foi cometido em plena luz do dia em comércio onde a vítima trabalhava na avenida São João, região nobre de São José dos Campos

Em um julgamento que durou dois dias e mobilizou a atenção da opinião pública joseense, o médico Gustavo André da Costa foi condenado a 32 anos e 6 meses de prisão por encomendar o assassinato de sua ex-esposa, Jaqueline Barros, em 2017, dentro de um comércio na avenida São João, região nobre de São José dos Campos. Jaqueline trabalhava na loja. A decisão foi proferida após um júri popular que analisou detalhadamente o caso.
A condenação de Gustavo André da Costa inclui penas relacionadas a diversos crimes, refletindo a gravidade dos eventos ocorridos em 2017. Ele foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio de Jaqueline, além de receber penas por outros crimes, incluindo crime contra a mulher, por motivo torpe, porte ilegal de arma, fornecimento de arma, falsificação de crime e ocultação do homicídio. A soma dessas penas resultou em um total de 32 anos e 6 meses a serem cumpridos em regime fechado.
O juiz responsável pelo caso destacou em sua sentença que, além de encomendar o crime, Gustavo André da Costa participou ativamente da execução, indo pessoalmente buscar o atirador em Campos do Jordão, o que agravou sua culpabilidade. Além de Gustavo, a enfermeira Camila Faria Minamissawa, que era companheira do médico na época do assassinato, também foi condenada à prisão em regime fechado. Ela recebeu uma pena de 20 anos, sendo 16 anos pelo homicídio e os demais por motivo torpe.
Jéssica Cristina Viana, que também estava envolvida no caso, foi condenada a 16 anos de prisão, sendo 14 anos pelo assassinato e o restante por motivo torpe. No entanto, devido à sua confissão e colaboração no processo, a pena de Jéssica foi reduzida para 8 anos, que ela cumprirá em regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições de liberdade.
Após a decisão do tribunal, Gustavo André da Costa e Camila Faria Minamissawa foram detidos e encaminhados pelos policiais da DEIC para a prisão de Caçapava, onde permanecerão até serem transferidos para presídios em Tremembé (SP). Os advogados de defesa dos réus já anunciaram que pretendem recorrer da decisão.
Primeira Resposta
Que apodreçam na cadeia