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Mais uma mãe afirma que filho sofreu abuso em escola de São José

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Segundo a mãe da criança, abusador não trabalhava na escola. “É parente de uma funcionária e estava com frequência na escola. Um dia depois do ocorrido, o tiraram do local onde morava, em frente à escola, e alugaram uma casa distante para escondê-lo”, afirma K.R.S.

Reprodução Google Maps

Após o protesto de um grupo de mães de crianças que estudaram na EMEI José Madureira Lebrão, no Jardim Mariana II, uma nova denúncia sobre abuso teria ocorrido na rede municipal de São José dos Campos, desta vez na Cecoi Lar Mãe Mariquinha, situada no bairro dos Freitas. A mãe, K.R.S. fez Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defesa de Mulher. O caso é investigado e segue em segredo de Justiça.

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Conforme o Boletim de Ocorrência, registrado em 23 de fevereiro deste ano, o crime teria acontecido dois dias antes. A vítima,  A.H.E., teria quatro anos de idade na data do ocorrido. Confira abaixo a transcrição do depoimento da mãe, concedido à Life, e o posicionamento da prefeitura.

Depoimento de K.R.S.

 “Meu filho estava bem, teve dor de garganta e tomou bezetassil uma semana antes do fato ocorrer. Ele foi para escola a normalmente, mas na segunda, 21 de fevereiro, ele chegou em casa murcho, muito abatido. Geralmente, ele brinca quando chega da escola, mas neste dia ele não quis brincar e nem ir ao banheiro – coisa que era habitual. Pensei que ele estivesse doente ou não tivesse sarado 100%. Durante o banho ele não deixou eu encostar no ‘bumbunzinho’ dele e me disse que estava doendo. Perguntei o motivo. Ele disse que colocaram a mão. Perguntei quem teria feito isso? Ele me disse que havia sido o ‘tio’. Perguntei qual tio? Meu filho começou a chorar. Ele fez o gesto com as mãos de como o tio fez. E ele tem hematoma. Perguntei qual o local, ele disse que estava no carrão, é um carro feito de papelão que fica no corredor entre as salas. Meu filho disse que a professora estava dentro da sala e que não tinha ninguém olhando, e que o ‘homem mal’ agachou para ninguém ver. Ele me disse que não contou para a professora porque ficou com muito medo. Meu filho identificou o senhor, ele não trabalha na escola, é parente de uma funcionária escola, que o criou. Ele não poderia estar na escola. Um dia depois do ocorrido, o do local onde morava, em frente à escola, e alugaram uma casa distante para escondê-lo. Só que por coincidência esta funcionária da escola alugou a casa da minha tia. Este homem está solto. Fui intimada na delegacia. Meu filho faz tratamento com psicóloga. Vimos o senhor na rua, meu filho apontou e disse ‘foi ele’. O cara está solto, minha família está em frangalhos. Meu filho fez acompanhamento, foi no CAPS infantil. A prefeitura não me deu apoio. NA DDM dizem que não podem dar informações. O inquérito não é concluído nunca. Me chamaram para depor em março, e desde lá não tenho informação. Levei o endereço do abusador. Por que a diretora prontamente escondeu o acusado? Ele está na creche há 13 anos, quantas crianças mais ele já deve ter abuso? Ele fez isso com filho à luz do dia, em meio à outras crianças!”

Boletim de Ocorrência

Conforme depoimento da mãe no Boletim de Ocorrência, a criança foi levada por ela à UPA do Alto do Ponte, onde a médica teria constatada uma fissura na região anal da criança, e indicado sua transferência ao Hospital de Retaguarda, onde foi orientada a registrar a ocorrência na Polícia Civil.

Prefeitura

A prefeitura informou que a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a denúncia e que por se tratar de criança as informações do processo são sigilosas. De acordo com a nota a família recebe atendimento psicológico e social por parte de toda a rede protetiva e também é acompanhada pelo CREAS.

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5 Respostas

  1. Que absurdo!!!
    Revoltante ler isto,e pior ver a morosidade da lei em agir.
    E a Prefeitura em não tentar junto aos órgãos competentes agilizar rápido ,para que não aconteça com outra criança.
    Dói muito ler estas coisas,acho que não suportaria se fosse com um parente meu.

  2. Muito triste tudo isso. Mais uma criança sendo vítima de tão crueldade e cadê as providências a ser tomadas? O que estão esperando pra equipar as escolas com câmera e segurança para nossas crianças. Um grande absurdo!! 😔

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