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Mães de crianças que teriam sido abusadas em escola clamam por justiça!

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Segundo elas, ex-agente educador teria confessado – em fevereiro de 2021 – quatro casos de abusos ocorridos em 2019. “É réu confesso. Ele falou onde fazia, como fazia e ainda indicou as quatro crianças que ele abusava” afirma Bruna Medeiros dos Anjos

Mães de crianças que teriam sido abusadas em escola clamam por justiça! / Foto: Life

O que você faria com alguém que tivesse encostado um dedo, ou algo mais, em seu filho? Com um homem, de mais de 30 anos, que chegou a confessar quatro abusos cometidos contra crianças em 2019, mas que depois voltou atrás e alegou que não estava sóbrio no momento da confissão por ter tomado chá ayahuasca? Este roteiro de filme é o drama vivido por mães joseenses de quatro alunos (sendo três da mesma sala) autistas que estudaram na escola da rede municipal de São José dos Campos, José Madureira Lebrão, no Jardim Mariana 2, zona leste da cidade.

Em busca de justiça (suspeito se encontra afastado da função de agente educador, mas em liberdade,) já que as investigações não foram finalizadas (foram registrados Boletins de Ocorrência), as mães realizaram um protesto em frente à Câmara Municipal na quinta-feira (2). Elas cobram a prefeitura pela conclusão do processo administrativo, que ainda não foi finalizado mesmo após um ano e meio da confissão do ex-funcionário. O próprio Ministério Público cobrou a administração municipal – dois meses antes do novo escândalo de abuso sexual que veio à tona em 22 de agosto deste ano, novamente na escola José Madureira Lebrão.


Os quatro casos teriam ocorridos em 2019. A confissão do ex-agente educador foi feita, segundo as entrevistadas (confira abaixo), em fevereiro de 2021. Após a confissão, o suspeito teria voltado atrás e alegado que estava sob efeito do chá ayahuasca no momento do seu depoimento. Veja desabafo das mães.

Bruna Medeiros dos Anjos, mãe de um menino autista de 6 anos

 “No ano passado me chamaram na secretaria de Educação para informar que meu filho e outras três crianças haviam sido abusadas. O suspeito confessou, falou onde fazia, como fazia e indicou quais as quatro crianças que ele abusava. Meu filho ainda não fala, já que ele tem um autismo severo, de grau 3.  Fizemos tratamento. Ele tem uma certa dificuldade em lidar com o toque. O réu confessou na secretaria e na delegacia. Não tivemos apoio da prefeitura. Ela segue em dívida com o inquérito policial, não entrega a conclusão do processo administrativo. Queremos a condenação do réu confesso. Ele já deveria estar preso. A prefeitura precisa acelerar o processo. O MP também já cobrou. É isso o que falta para a conclusão do inquérito policial”, afirma Bruna, que também pede o fim de funcionários homens em escolas com crianças.

Eliane Ferreira Roque, mãe de um menino autista de 6 anos

 “Fui chamada na secretaria de Educação e me disseram que meu filho havia sido abusado na escola. Meu filho não deixa a gente tocar nele. Ele estuda hoje em outra escola. Peço justiça. Me pediram na secretaria de Educação para eu não registrar o Boletim de Ocorrência. Falaram para mim, ‘mãezinha, tem males que vêm para o bem. Seu filho foi abusado na escola, mas ele vai ter todo o suporte’. Me falaram estes absurdos! Uma chefe da secretaria de Educação (nome não será divulgado). Fui na delegacia e fiz o BO. Na delegacia me disseram que precisava de um papel da secretaria de Educação para seguir as investigações. Pedi na secretaria e não me deram. Dificultaram ao máximo”, conta Eliane, chorando muito.

Prefeitura

Em nota, a prefeitura de São José dos Campos informou que, imediatamente após tomar conhecimento do fato, instaurou processo de averiguação no âmbito da secretaria de Educação e Cidadania e, posteriormente, processo disciplinar. Segundo a nota, a conclusão será encaminhada às autoridades competentes, mas o texto não especifica prazo. Ainda conforme o posicionamento a prefeitura presta todo apoio psicológico e social às famílias que buscam o atendimento.

Acusado

O nome do acusado é mantido em sigilo. Caso ele ou seu advogado queira se manifestar esta matéria será atualizada com o respectivo posicionamento.

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Primeira Resposta

  1. Como sou Advogado, eu processaria o Município, pois os filhos estão lá recebendo um serviço indivisível – educação – e como tal o prestador desse serviço tem responsabilidade total, ainda mais tratando de crianças especiais.

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