Assassinato de motorista de aplicativo de São José dos Campos é esclarecido; Polícia Civil prende dois homens, mas arma utilizada no crime não foi localizada
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que considera esclarecido o latrocínio que vitimou o motorista de aplicativo em São José dos Campos. A vítima, Carlos Eduardo de Faria César, de 23 anos, foi morta em um latrocínio, roubo seguido de morte, no último sábado (6). Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento: Clayton Luiz Moreira Junior e Jonathan Eduardo Sousa Goulart.
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Segundo o delegado Diego Pinto Amaral, responsável pelo caso, as investigações já reúnem elementos suficientes para o Ministério Público formalizar a denúncia contra os acusados. “Os dois autores do crime de latrocínio consumado foram identificados e estão presos. Agora o que falta é a conclusão das perícias e a organização de todas as provas para que o Ministério Público tenha base para a denúncia e posterior responsabilização definitiva”, afirmou.
Apesar do avanço a polícia ainda não localizou a arma de fogo usada no assassinato. “Um jogou a responsabilidade para o outro. Cada um disse que a pistola era do comparsa. Os dois estão presos, mas a arma não foi encontrada. Temos celulares apreendidos e, caso se identifique onde está, novas diligências serão feitas para apreensão”, explicou o delegado.
Prisões
O primeiro a ser capturado foi Clayton Luiz Moreira Junior, detido no domingo (7) em uma adega no bairro Bosque dos Eucaliptos. Conforme registrado no boletim de ocorrência, ele admitiu de maneira informal ter atirado contra a vítima, após o roubo, porque o motorista sabia onde moravam, mas ao ser formalmente interrogado, preferiu permanecer em silêncio.
Já Jonathan Eduardo Sousa Goulart, de 23 anos, se apresentou à polícia na última terça-feira (9), após ter mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele também era considerado foragido desde julho deste ano, acusado de furto. A pedido do Ministério Público, com base no trabalho da Polícia Civil, o pedido de prisão dele foi aceito pela Justiça e Jonathan foi encaminhado para a cadeia de Caçapava.
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