Homem que mutilou pata do cavalo em Bananal é condenado a 11 meses de prisão; réu poderá recorrer da sentença em liberdade

A Justiça sentenciou Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz a 11 meses e 18 dias de detenção pelo crime de maus-tratos a um cavalo. O homem mutilou as patas de um cavalo com um facão em agosto (14/08) de deste ano. A brutalidade, que ocorreu em uma área rural de Bananal, repercutiu não só na RM Vale do Paraíba como em todo o Brasil.
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De acordo com o processo o cavalo percorreu cerca de 14 km em um trajeto de intensa subida antes de passar mal. A perícia constatou que o animal estava vivo quando teve as patas decepadas. A juíza do caso, Dra. Luciene Belan Ferreira Allemand, destacou que houve duas práticas distintas de maus-tratos: o esforço extremo imposto ao cavalo e a mutilação realizada enquanto ele ainda estava consciente.
Perícia aponta sofrimento extremo do animal
Ainda conforme o laudo veterinário, o equino caiu ao solo duas vezes devido à exaustão. Mesmo assim, segundo a magistrada, o tutor fez o cavalo se levantar e seguir a trilha, apesar de ter condições de pedir ajuda a terceiros durante o percurso. Após a segunda queda, Andrey utilizou um facão para mutilar o cavalo, comportamento descrito pela juíza como “ato de extrema crueldade”.
Réu poderá recorrer em liberdade
Andrey foi condenado por prática de maus-tratos com métodos cruéis, crime previsto no Código Penal com pena de três meses a um ano, aumentada em razão das circunstâncias agravantes. O regime inicial determinado é o semiaberto, e o réu poderá recorrer da sentença em liberdade.
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