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Homem é multado em R$ 6 mil pela Polícia Ambiental por matar gambá no Jardim Aquarius

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Um homem, que trabalha em um supermercado no Jardim Aquarius foi multado em R$6 mil pela Polícia Militar Ambiental após matar um gambá nas dependências do estabelecimento. A ação veio após denúncias e investigações conduzidas pela Polícia Ambiental.

De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Ambiental, após receber uma denúncia sobre a morte do animal, uma equipe foi enviada ao local indicado no vídeo. Ao entrar em contato com o gerente do supermercado em questão, foi revelado que a empresa possuía um documento interno que confirmava o ocorrido. O funcionário em questão, através das imagens internas, foi identificado agindo contra as normas internas da empresa e em desacordo com a legislação ao matar o animal silvestre, um gambá, dentro das instalações da loja.

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Posteriormente, a equipe da Polícia Ambiental localizou o autor dos fatos em sua residência. O homem confirmou a autoria do ato, alegando que o gambá havia supostamente o atacado, levando-o a lançar uma caixa de plástico com frutas que resultou na morte do animal.

Diante das circunstâncias, o autor foi conduzido ao Distrito Policial, onde foi elaborado um boletim de ocorrência. A Polícia Ambiental aplicou uma multa no valor de R$6 mil ao indivíduo, como resultado de sua conduta.


A bióloga Andrea Chaguri, especialista em vida silvestre, destacou a importância dos gambás no ecossistema brasileiro. Ela explicou que esses animais são mamíferos marsupiais que possuem uma ampla variedade alimentar, sendo onívoros. Além disso, eles desempenham um papel fundamental no controle de pragas urbanas, como escorpiões e serpentes peçonhentas, graças à sua dieta diversificada.

Chaguri ressaltou que os gambás são espécies protegidas por lei e que qualquer forma de maltrato a esses animais configura um crime ambiental. Ela também compartilhou dicas para minimizar conflitos entre humanos e gambás em áreas residenciais, como vedar aberturas entre telhados e lajes e alocar lixo em recipientes adequados.

A bióloga enfatizou que, se alguém encontrar um gambá ferido ou acuado, não deve tentar manuseá-lo, mas sim entrar em contato com os órgãos competentes, como a Polícia Ambiental, que estão preparados para lidar com esses animais de forma adequada. Ela finalizou reforçando que o respeito à vida silvestre é essencial e qualquer forma de desrespeito, como matar ou ferir esses animais, está sujeita a punições legais.

A Life entrou em contato com o Supermercado, segue a nota na íntegra:

“O Oba Hortifruti afirma o compromisso com a importância de preservar o meio ambiente e a biodiversidade que o compõe. Portanto, ao tomar conhecimento do ocorrido, agiu de imediato em conformidade com as políticas internas da Companhia e com a lei.
O colaborador responsável pelo ato foi devidamente identificado e as medidas disciplinares cabíveis foram aplicadas. Além disso, a empresa cooperou plenamente com as autoridades ambientais durante o processo de investigação.
Por fim, o Oba Hortifruti reforça o comprometimento em educar e sensibilizar os colaboradores sobre a importância do respeito aos animais. Inclusive, ressalta que não compactua, sob nenhuma circunstância, com qualquer ato de violência contra os seres vivos.
O Oba Hortifruti está à disposição para qualquer esclarecimento”

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11 Respostas

  1. Sou contra matar qualquer animal, mas ao ler a matéria não me pareceu que houve uma investigação adequada para apurar as circunstâncias.
    Que o animal morreu é fato, mas não se pode aplicar uma multa dessas sem que fique devidamente comprovada a culpa.
    Temos que ser muito cuidadosos para não deixar a emoção guiar nossas ações em detrimento de um processo legal equilibrado e justo.

    1. A informação sobre animais protegidos por lei deveria ser
      colocada à vista de funcionários
      nas empresas onde podem surgir,
      nas Escolas em todas as séries,
      nas trilhas de parques ou caminhadas de matas; enfim, não basta informar no ato perpretado.

  2. A região onde está o Oba, antigamente era o habitat natural do gambá. Com as construções, as árvores nativas foram suprimidas. Com fome, o animal foi no estoque de alimentos (frutas). E morreu.
    Quase todo encontro de um animal com um homem, resulta na morte do animal.

  3. Pergunto se o estabelecimento que abrigou o fato perpretado possue ‘aviso claro e disponível ” tanto aos seus funcionários com aos seus clientes. Os gambás continuarão precisando de proteção nesse estabelecimento. Aguardem que retornam!!!

  4. Se existem imagens internas, é possível constatar se é verdade o que disse o funcionário, que o gambá o atacou e ele, pra se defender, jogou a caixa de plástico no animal, que acabou morrendo. Se existem imagens, basta confirmar o fato e não dizer que ele foi “supostamente” atacado!

  5. Coitado do funcionário… 3 meses de salário do cara por tentar evitar confusão de (pessoas que nunca tiveram contato com a natureza – patricinha / enzos), as vezes na vida vontade. O estabelecimento tinha que ser multado.

  6. Lei 9605 – Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em
    rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou
    em desacordo com a obtida:
    Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.
    __
    Infelizmente ainda somos falhos na questão de educação ambiental e é possível que o homem tenha agido a mando de ordens superiores, acredito que o correto seria punir o estabelecimento e conscientizar os funcionários para que não ocorra novamente.

  7. Absurdo.
    Quando que as autoridades competentes trouxe ao conhecimento que o gambá é um animal silvestre é protegido.
    Este funcionário não estava casando.
    Queria ver o que fariam com este funcionário se tivesse simplesmente retirado este animal é clientes visto que nas dependências de um Hortifruti estava um gambá

  8. O funcionário pode ter recebido ordens pra dar fim ao gamba.
    Penso que a empresa tem que ter orientação explícita, clara e bem visível aos funcionários, sobre isso!
    Provavelmente o funcionário desconhecia a lei. Deve ter se assustado e não pensou duas vezes, ao atacar o gamba.!?
    Além do que, não se deve maltratar nenhum animal. O oba que deveria ser multado! Não o funcionário?? Tomara que revejam essa decisão! Não é muito justa!

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