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Grupos de mães e pais no WhatsApp: amar ou odiar?

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Papel da escola é maior do que atender gostos pessoais ou mudar regras de acordo com a necessidade de cada família

Foto: Sou Mamae

O grupo de Pais no WhatsApp se transformou em um dos principais geradores de conflito na relação entre pais de uma mesma turma e também na relação da família com a escola.  Na ânsia de proteger a criança, os pais acabam aproveitando o grupo para falar sobre questões que os próprios filhos deveriam resolver.

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Fisicamente os pais já não se reúnem tanto na porta da escola como faziam tempos atrás. Por outro lado, não há mais limite de dia, hora ou local onde possam falar sobre seus filhos e questões relacionadas à vida escolar. Entre os benefícios da vida moderna, ganhamos o dom da onipresença.

A mais nova febre entre pais de alunos de todas as idades é formar o Grupo de Pais da Turma dos Filhos no WhatsApp. Conforme a ideia foi se transformando em “febre”, perdeu-se também a mão em relação ao que pode ou deve ser
discutido ou compartilhado nesses grupos. Rapidamente o grupo de pais no WhatsApp se transformou em um dos principais geradores de conflito na relação entre pais e uma mesma turma, e, também, na relação da família com a escola.

É possível aproveitar esse recurso para o bem geral da nação – alunos e pais podem ganhar se utilizarem os grupos do WhatsApp da escola da melhor forma. Três dicas para manter o foco nos benefícios que a tecnologia trouxe para a
interação entre os pais: O grupo não é um tribunal. Os pais não são advogados dos filhos na ânsia de proteger a criança, os pais acabam aproveitando o grupo para falar sobre questões que os próprios filhos deveriam resolver na escola.

Assim, contratempos que fazem parte da convivência escolar acabam por se transformar em enormes tempestades. E a escola, muitas vezes, acaba sendo cobrada quando o assunto já virou briga envolvendo famílias que deveriam dar aos filhos o exemplo de relações sociais saudáveis. Além disso, saber qual a tarefa do dia, que matéria vai cair na prova é responsabilidade do filho, não dos pais. A escola não é um condomínio. Ouvimos com frequência reclamações dos pais sobre como assuntos que deveriam ser privados acabam se tornando públicos.

A escola é acionada depois que um contratempo já se transformou em um enorme problema. O papel da escola é maior do que atender gostos pessoais ou mudar regras de acordo com a necessidade de cada família. Assuntos pessoais devem ser resolvidos com a coordenação da escola e não em discussões no grupo de WhatsApp.

Esteja presente – sair do grupo ou se recusar a participar não é a melhor opção. Estar presente, ainda que virtualmente, em um ambiente onde se pode conversar com outros pais que vivem dilemas muito parecidos com os seus pode ajudar muito no dia a dia. Além disso, está comprovado que as relações sociais impactam diretamente a capacidade de aprendizagem do aluno.

Que tal usar o WhatsApp para marcar encontros divertidos entre famílias que têm tanto em comum?

Por Roberta Bento e Thaís Bento, mãe e filha (SOSEDUCACAO.COM.BR)

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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