Ato – organizado pelo Sindicato dos Petroleiros – atrasou em duas horas a entrada dos trabalhadores. Manifestantes revoltados com o que classificam de “racionamento de comida”; empresa alega redução de desperdícios
O esperado protesto organizado pelo Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos) atrasou em duas horas a entrada dos funcionários do turno da manhã e do horário administrativo da Revap (Refinaria Henrique Lage), nesta segunda-feira (28). A categoria se opõe às alterações no sistema de alimentação dos colaboradores.
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“É preciso que os trabalhadores entendam que essa redução na comida é apenas o início dos ataques que a empresa está preparando contra os trabalhadores. Não é só o racionamento, mas a qualidade geral da alimentação que está em jogo”, disse aos trabalhadores o vice-presidente do Sindipetro, Rafael Prado, durante o protesto. Na avaliação do Sindicato, a paralisação foi um sucesso.
“Os trabalhadores mostraram que estão conscientes dos ataques e com disposição para lutar pela manutenção dos direitos. A grande maioria dos trabalhadores aderiu à paralisação”, disse Rafael. Segundo informações, será implantado um modelo de delimitação das proteínas (carnes) e sobremesas. Ou seja, cada funcionário poderá ingerir apenas uma quantia pré-determinada desses dois itens nas refeições, barateando assim o custo da alimentação para a Petrobras.
Outro lado – A Petrobras informou à reportagem que a Refinaria Henrique Lage (Revap) alterou seu contrato de alimentação com o objetivo de reduzir desperdício, considerando os parâmetros de alimentação saudável e mantendo o atendimento ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).