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Estado autoriza criação e manejo de abelhas sem ferrão em São José

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Produtores de mel por meio das abelhas nativas sem ferrão obtiveram importante apoio para suas atividades com a oficialização Resolução SIMA Nº11/2021.

Foto PMSJC

Esta recente Resolução do Governo do Estado cria a categoria de empreendimento de fauna silvestre: Meliponário.  A resolução também define os procedimentos para autorização de criação e manejo destas espécies nativas.

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A regulamentação permite a criação para fins de educação ambiental, conservação das espécies e também o manejo reprodutivo dos insetos visando a comercialização de produtos como mel e própolis.

Manejo

As abelhas nativas sem ferrão são de fácil manejo por não serem agressivas. Elas cumprem papel fundamental para o meio ambiente e para a vida de uma forma geral, pois são espécies-chave na polinização, contribuindo com a biodiversidade. Assim, toda iniciativa e política pública que incentive a proteção dessas abelhas é muito bem-vinda.

Educação Ambiental

A resolução estadual fortalece o Programa Municipal “Abelhas Nativas Sem Ferrão”, criado pela Prefeitura de São José dos Campos, por meio do Departamento de Gestão Ambiental, da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade.

O Programa foi lançado em junho passado, durante a Semana do Meio Ambiente de 2020, com a implantação do Meliponário Burle Marx, no Centro de Referência em Educação Ambiental, no Parque da Cidade.

No local foram instaladas três caixas de abelhas jataí para compor o roteiro de visitas de estudantes e munícipes, dentro das atividades guiadas de educação ambiental promovidas pela Prefeitura.

meliponário do Parque da Cidade é o primeiro do Vale do Paraíba, mantido por uma prefeitura.

Para o meliponicultor Reginaldo Silva, do Instituto Abepoli, o incentivo da prefeitura em colaborar na divulgação do conhecimento da produção de mel com abelhas do tipo sem ferrão, é muito promissor e deve atrair cada vez mais interessados, em benefício da polinização e também comercial.

Um dos objetivos da Divisão de Educação Ambiental, que gere este programa, é conscientizar a população da importância destes polinizadores e mostrar que este tipo de abelha não oferece qualquer risco, pois não são agressivos e nem sequer têm ferrão.  As abelhas são exemplos de comunidades organizadas e prestam importante serviço ambiental, polinizando frutas, vegetais e flora em geral.

Em breve deverá ser iniciada a implantação de caixas de abelha sem ferrão em algumas regiões da cidade, contribuindo com outros programas relacionados à sustentabilidade como: Programa de Hortas Urbanas e Programa Pomares Nativos Educativos, que efetiva a ação prevista no Plano Municipal da Mata Atlântica e do Cerrado, biomas de ocorrência em São José dos Campos.

Atualmente, existem 10 escolas municipais que contam com caixas deste tipo de abelhas, sob a devida coordenação da Divisão de Educação Ambiental, da Secretaria de Urbanização e Sustentabilidade.

Escolas e entidades que queiram conhecer ou apoiar o Programa Municipal “Abelhas Nativas Sem Ferrão” podem entrar em contato com a Divisão de Educação Ambiental pelo telefone: (12) 3922-3352.

Produtores e interessados em ingressar nesta produção podem entrar em contato com o Ponto Rural, que orientará sobre o cadastro estadual e questões relacionadas à comercialização de produtos e subprodutos derivados do manejo.

Mais informações Ponto Rural: Tel. (12) 3911-6915

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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Primeira Resposta

  1. A Resolução de fachada alega proteção de ecossistema, mas o cidadão brasileiro, como de costume, devagar quase parando, se esquece, por preguiça ou falta de vitaminas, que esse tipo de medida, na prática, visa GASTO PÚBLICO de um lado e RESERVA DE MERCADO do outro, porque inibe a iniciativa em vez de estimulá-la, ou seja, promove justamente o contrário do que “malandramente” defende! Mas será o Benedito!?? Ora, as pessoas já criam Jataí de forma livre e equilibrada com amplo conhecimento e amparo das redes sociais, potencializando a polinização e mesmo ajudando, indiretamente, a economia (leiam a respeito). Diga-me: Para que uma Resolução como essa se o problema não existe!?? Tem quem diga que as abelhas estão sumindo. Tá, e como as politicas publicas poderiam ajudar criando burocracia inútil? Eu quero colocar uma colmeia de Jataí no meu quintal. Não tem fins comerciais. Mesmo assim, vou ter que ir até uma repartição pública inútil pedir uma licença inútil!?? É sério isso!? A gente nunca vai aprender a lição!?

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