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Entrevista Ernesto Gradella (PSTU)

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Municipalização dos sistemas de saúde e trânsito!

Gradella pretende acabar com as terceirizações na saúde pública e baratear o transporte coletivo – que classifica como falido. “Não há transparência nos gastos devido à inoperância da Câmara Municipal, que não exerce papel de fiscalização”, afirma
Há 34 anos em São José, um professor de matemática da rede estadual de ensino pretende ser prefeito. Com a experiência de quem já foi vereador e deputado federal, Ernesto Gradella (PSTU) quer lutar pela igualdade social na cidade. “É inaceitável uma cidade como São José, com orçamento de quase R$2 bilhões, ter os mesmos problemas que as cidades mais pobres deste país”, afirma.
Para melhorar a questão da saúde, ele aposta no fim das terceirizações. “Dinheiro o município tem. O problema é que metade da verba destinada à saúde vai para pagar as terceirizações: hospital municipal, hospital norte, saúde mental. E a prefeitura ainda quer ampliar essas terceirizações. Com isso acaba faltando dinheiro para atender a população. Aí faltam médicos, há filas imensas, dentre outros problemas. São José também deve alavancar mais recursos junto aos governos federal e estadual”, destaca. Questionado sobre o novo Hospital Regional – anunciado pelo governador, Geraldo Alckmin -, Gradella alega que não adianta apenas construir “ilhas de excelência” na saúde enquanto há espera de até quatro anos por uma cirurgia ou tratamento especializado.
“Precisamos de um tratamento efetivo no dia a dia da população”, conta. Outro fator que atrapalha o setor da saúde – na visão do candidato – é a falta de fiscalização por parte da Câmara Municipal. “Ela é controlada pelo prefeito. Os vereadores só se preocupam com praças e não priorizam a saúde. Não há nenhuma transparência nas verbas das terceirizações da saúde e de outras obras. A Câmara Municipal é morta”, opina.
O sistema de transportes também deixa muito a desejar na concepção do candidato. Para ele, o transporte joseense sempre foi caro e ineficiente. “É mais barato para um morador do Aquarius ir ao centro de carro ao invés de ônibus. Ou seja: o transporte coletivo é mais caro que o individual, o que escancara a falência do sistema. Passagem a R$2,80 é um valor proibitivo à população. As empresas precisam perder o controle. O setor precisa ser assumido pela prefeitura”, avalia.
Para resolver a crítica situação da habitação, Gradella quer priorizar a questão e acelerar o processo de regulamentação dos bairros clandestinos. “É um problema sério e urgente. Tem bairro irregular há 40 anos e há 16 anos o mesmo grupo administra a cidade, construindo poucas casas por ano. Existe solução, mas a prefeitura tem que parar de trabalhar conforme pautas impostas por construtoras e empreiteiras”.

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Interrogado sobre o “Pinheirinho”, Gradella responde que o prefeito tratou a questão como caso de polícia, chamando os moradores de bandidos. “No começo da ocupação as famílias do Pinheirinho não se encaixavam no plano habitacional da prefeitura, já que ganhavam menos de três salários mínimos. Somente após a ocupação houve programa para atendê-los. A principal responsável pelo ‘caso Pinheirinho’ é a falta de política de moradia que existia em São José”, aborda.
Com relação à zona oeste, o professor preza pela adequação da lei de zoneamento, com o intuito de controlar o adensamento populacional e a especulação imobiliária. “A qualidade de vida é a prioridade. Não podemos permitir um grande prédio em toda esquina. Temos que impor limites. A cidade não pode ser refém das construtoras. Não temos compromisso com empresas privadas. O PSTU defende a igualdade social”, encerra.

Crise na General Motors –  “Na hora de demitir trabalhador,  de desativar linha de produção, a empresa alega que é privada e não deve satisfação ao poder público. Em contrapartida a empresa quer isenção de impostos, financiamento do BNDES ( Banco Nacional de Desenvolvimento Social), dentre outros benefícios. Isso é inadmissível. Exigimos uma solução justa para os trabalhadores”, afirma..


Reajuste salarial proposto pelos vereadores – “É um absurdo, sem justificativa plausível. O importante foi a reação contrária demonstrada pela população, que se manifestou e mostrou-se atuante perante a proposta de reajuste”.

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