Reajuste pleiteado é de quase 50%. Prefeitura descarta possibilidade de aumento
O ano começou com uma notícia ruim para os usuários do transporte coletivo joseense. As empresas que operam na cidade querem um aumento de 48,78% no valor do bilhete, reajuste que faria o preço saltar para a casa dos R$ 6,00. Mas, a prefeitura informou que “de acordo com análise preliminar não existe nenhum fator que indique que a tarifa possa chegar a R$ 6, conforme solicitado pelas empresas concessionárias”.
A administração diz ainda que a Secretaria de Mobilidade Urbana vai iniciar a análise, considerando aspectos contratuais como progressão inflacionária, dissídio da categoria e reajustes de combustíveis, além de aspectos operacionais como o tamanho da frota, dos itinerários e a quantidade de passageiros transportados. Segundo as empresas de ônibus, o valor do pedido de reajuste considera a elevação necessária para manter o equilíbrio financeiro do serviço e também inclui índice por ‘perda na produtividade’. Saens Peña, CS Brasil e Expresso Maringá justificaram perda de pelo menos 8% no volume de passageiros desde dezembro de 2012.
O último reajuste autorizado pela prefeitura ocorreu em março de 2018, quando a passagem passou de R$ 3,80 para o valor atual de R$ 4,10. Atualmente, esse preço é cobrado aos usuários comuns, já a tarifa paga por empresas é de R$ 4,70.
Sistema – O transporte em São José é explorado pelas empresas Expresso Maringá, CS Brasil e Saens Penha. O maior pedido foi da Expresso Maringá (R$ 6 com desoneração) e (R$ 5,82 sem o ISS), seguida por Saens Penha (R$ 5,43 com desoneração) e (R$ 5,59 sem desoneração). Por último está a CS Brasil, que pede aumento de (R$ 5,40 com ISS) e (R$ 5,24 sem ISS).