Editorial: Será a revanche palmeirense?

Por Gustavo Henrique Santos Silva
Corinthians e Palmeiras fazem de novo uma final de Paulistão. Um clássico marcado na história do futebol brasileiro por jogos gigantes e muita rivalidade, entre eles a não exemplar, porém memorável briga na final do Paulista de 99. As duas equipes não chegaram a este ponto da temporada em suas melhores fases possíveis, um, desacreditado devido a uma eliminação na pré libertadores e uma quase no Paulistão, já o outro, mesmo com a qualidade inegável em seu elenco, não demonstra um bom futebol, fazendo atuações pífias contra equipes consideradas pequenas e não vencendo nenhum clássico na temporada até o momento.
O primeiro jogo da decisão, realizado na arena Corinthians, foi marcado por um clima de tensão no primeiro tempo, com um princípio de tumulto entre Vital e Rony. Mesmo com o clima de tensão, o jogo permaneceu morno, onde as chances mais claras ficaram por conta do Corinthians barradas na boa defesa do goleiro Weverton e a incapacidade de finalização de Ramiro.
No segundo tempo, o Palmeiras voltou melhor com as mudanças propostas por Luxemburgo e com marcação pressão no campo todo, encurtando espaços e impedindo qualquer jogada do Corinthians. Mesmo com a aplicação tática, a equipe alviverde esbarrou na, já conhecida, retranca e segurança da defesa corintiana.
Em resumo, como os últimos clássicos, o jogo foi morno, marcado pela fraca incisão palmeirense barrada sempre em um sistema defensivo sólido, DNA de jogo do Corinthians, e pela falta de velocidade de um sistema de jogo do Palmeiras que preza pelo posicionamento, não sendo assim um sistema móvel.
A, tão sonhada, revanche do Palmeiras pela derrota na campeonato de 2018 fica pro jogo da volta, no sábado na arena Palmeiras. Será o time alviverde capaz de se superar, mostrando um novo estilo ou conceito de jogo, e superar seu arquirrival nessa final?

Gustavo Henrique Santos Silva | @ogustavosilva9