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Desmistificando a epilepsia

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Doença – que ocasiona desordem neurológica – atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, entre homens e mulheres de todas as idades; No Brasil, há quase 2 milhões de epilépticos. “Nem toda convulsão é epiléptica, assim como nem toda crise é convulsiva”, afirma especialista

   A definição da epilepsia vem sofrendo alterações ao longo dos anos. Antes, a medicina estipulava que precisavam ocorrer duas crises espontâneas para se definir a doença. Contudo, atualmente basta apenas uma crise, desde que se demonstre a pré-disposição persistente do cérebro do paciente para gerar crises epilépticas.
“A desordem neurológica ocasionada pela epilepsia resulta de descargas elétricas provenientes de uma ou mais áreas do cérebro sobre um conjunto de neurônios. As manifestações da crise variam de acordo com o local do cérebro onde as descargas têm início e o tempo que duram”, explica o neuropsiquiatra, Carlos H. Ferreira Banys.
Os números dos portadores da epilepsia são significativos. Aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo, entre homens e mulheres de todas as idades, têm epilepsia, quase 2 milhões delas no Brasil. “É importante diferenciar que nem toda convulsão é epiléptica, assim como nem toda crise é convulsiva. Ou seja, na epilepsia a crise convulsiva é a mais conhecida popularmente em função da forma como se manifesta, mas há outros tipos de crises, como a ‘crise da ausência’, que consiste em um simples ‘desligamento’ do paciente da realidade”, esclarece o especialista.
Segundo ele, existem três grupos de crises: focais, generalizadas e crises focais que evoluem para crises bilaterais – que são os populares ataques convulsivos. “As crises focais afetam apenas uma parte – ou hemisfério – do cérebro. Quando acome-tem todo o cérebro, são chamadas generalizadas, que podem ser tônico-clônicas, tônicas, de ausência, mioclônicas e atônicas”, conta o médico.
Na crise focal o paciente pode experimentar sensações diversas como, por exemplo, movimentos bruscos de uma parte do corpo, sentimento de medo, confusão mental e dor. “Já na crise de ausência o indivíduo fica desligado, ausente da realidade por alguns segundos. Geralmente, ele retoma a consciência em seguida”, relata o neuropsiquiatria. Quanto à crise tônico-clônica, o entrevistado enfatiza que inicialmente o indivíduo chega a perder a consciência, podendo cair e ficar com o corpo rígido, sucedido por tremores nas extremidades do corpo, que também se contraem. “É a convulsão generalizada, a crise mais conhecida”, frisa.

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Diagnóstico – O histórico clínico do paciente é muito importante para o diagnóstico da epilepsia. É feito fundamentalmente pela descrição das crises, para que o médico possa identificar em qual categoria ela pertence (de ausência, tônico-clônica, etc.) e assim propor o tratamento adequado. Além disso, exames de neuroimagens são ferramentas úteis no diagnóstico.

A epilepsia tem cura? – Dr. Carlos H. Ferreira Banys explica que caso o indivíduo consiga se manter bem, ou seja, sem crises mesmo com a ausência da medicação, pode ser considerado curado. “Para que isso ocorra, o médico deve identificar o tipo de epilepsia, instituir o tratamento adequado e, aos poucos, conforme os sintomas regredirem e se estabilizarem, diminuir gradualmente o medicamento, até interrompê-lo por completo”, conta.
De acordo com o médico, existem diversos tipos de fármacos antiepilépticos que oferecem bons resultados com pouquíssimos efeitos adversos. Para alguns pacientes, a cirurgia pode ser uma opção. “Recentemente a medicina passou a adotar uma técnica que consiste em implantar um marca-passo que atua como neuroestimulador do nervo vago (um dos principais nervos do cérebro), para tratamento da epilepsia crônica e de difícil controle. Esse dispositivo emite correntes elétricas – de baixa voltagem – que enviam estímulos ao sistema nervoso, auxiliando na redução das crises epilépticas e promovendo um controle mais eficaz da doença”, encerra.


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