Uma grande ofensiva lançada pela Prefeitura de São José dos Campos nos meios de comunicação tradicionais e nas redes sociais ressalta a importância dos cuidados a ser mantidos pela população para conter o crescimento de casos de covid-19 na cidade. Programada até o final de janeiro, a campanha é desenvolvida em diversas plataformas e tem caráter impactante. O objetivo é mobilizar as pessoas e chamar a atenção para o perigo da doença, que pode matar.
“Não feche os olhos para a pandemia” é o tema central presente em todas as peças publicitárias. A mensagem está sendo divulgada por meio de spots de rádio, posts em mídias sociais, anúncios em sites informativos e veículos impressos – revistas e jornais –, cartazes em repartições municipais e no transporte público. Na sexta-feira (4), começa a exibição de filmes nas emissoras de televisão. Também haverá busdoor, levando a informações aos bairros em todas as regiões.
A iniciativa faz parte das ações de conscientização e educação. Elas se somam às medidas fiscalizatórias de rotina nos estabelecimentos para garantir o cumprimento das regras estabelecidas para as atividades econômicas.
Reforçando que a pandemia ainda não acabou e só a prevenção pode salvar vidas, a campanha publicitária realça o protagonismo do cidadão: “Para combater o coronavírus, é preciso que você continue fazendo a sua parte”. As principais medidas são usar máscara sempre, praticar o distanciamento social, usar álcool gel e lavar bem as mãos.
Todos os municípios paulistas estão na fase amarela do Plano São Paulo, cujas regras de funcionamento do setor de comércio e serviços são mais rígidas. Atividades como bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e estabelecimentos comerciais de rua voltaram a ter limitações de horário e capacidade de público.
Conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (3), São José tem 21.541 casos positivos acumulados de covid, com 19.863 pacientes recuperados, 1.134 recuperando-se em casa, 46 internados, além de 498 óbitos. A taxa de ocupação dos leitos exclusivos nos hospitais públicos e privados é de 52,6% na UTI e 40,6% na enfermaria.
