Os coletores de lixo de São José dos Campos mantém a paralisação nesta quarta (06). A categoria dos coletores alega que um dos principais motivos para a greve é o desconto salarial realizado pela empresa Beta Ambiental nos dias em que os funcionários não comparecem ao trabalho, mesmo quando apresentam atestado médico comprovando sua impossibilidade de trabalhar. Além disso, a demissão de nove funcionários pela Beta Ambiental também contribuiu para a indignação dos trabalhadores.
Na tarde de terça (06), a vereadora Amélia Naomi, juntamente com Dulce Rita, Juliana Fraga, Dr. José Cláudio e Walter Hayashi, protocolaram uma representação junto ao Ministério Público do Trabalho, solicitando a intermediação do órgão entre a comissão dos coletores de lixo e a empresa Beta Ambiental. A intenção é buscar uma solução que atenda aos direitos dos trabalhadores e promova um diálogo entre as partes envolvidas.
Enquanto a questão não é resolvida, a Prefeitura de São José dos Campos implementou uma ação emergencial de coleta de lixo orgânico na cidade desde as 7h desta quarta-feira (7). Essa medida visa minimizar o impacto na vida da população causado pelo acúmulo de lixo devido à paralisação dos funcionários da Beta Ambiental. Para garantir a coleta, foram mobilizados 45 caminhões da Prefeitura e da Urbam, com a participação de 120 funcionários.
É importante ressaltar que a coleta emergencial realizada pela Prefeitura e pela Urbam é uma medida temporária, buscando evitar problemas de saúde pública e a proliferação de doenças relacionadas à falta de recolhimento adequado do lixo. A expectativa é de que as negociações entre os coletores de lixo e a empresa Beta Ambiental avancem para que a situação seja normalizada o mais rápido possível, garantindo assim a retomada dos serviços de coleta regularmente e o bem-estar da população.
4 Respostas
Srs. e Sras. que trabalham no setor de julgamento da licitação de serviços da prefeitura: não podem contratar uma empresa que desconta os dias não trabalhados dos seus empregados, porém, justificados por um médico que lhes atribui mal estado de saúde.
É o mínimo aceitável.
A população não pode ficar à mercê de doenças pelo motivo banal de greve em serviços essenciais.
Portanto as regras de “paralisações” em serviços essenciais também foram ludibriadas ou esquecidas.
Cada uma das partes envolvidas nessa situação, JÁ É UMA TRADIÇÃO MUITO POUCO DIGNA nessa cidade.
ATÉ QUANDO, SR. PREFEITO E AUXILIARES???
BOM PELO VISTO ESTA NOVELA MEXICANA VAI CONTINUAR. E ADIVINHA QUEM PAGA A CONTA. EU E MAIS MILHARES DE JOSEENSES. ESTA NA HORA DA PM SJC TOMAR UMA AÇÃO E POSSIBILITAR OS MUNICIPES UMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DIGNO. AFINAL DE CONTAS O IPTU ESTA PAGO. Aqui na Vila Industrial a rua toda está cheia de lixo e acumulando mais. A URBAM NAO ESTA EXECUTANDO O RECOLHIMENTO DOS LIXO. E AI PREFEITO????
Cidade inteligente, soluções do século 21
Coleta de lixo, problemas do século 19
Fim da greve! A advogada da empresa chegou a chamar a PF para dar ordem de prisão aos grevistas que reivindicavam SEUS DIREITOS BÁSICOS!!!!!! Os funcionários já estão retomando o serviço de coleta, mas não há informação se a empresa vai descontar o dia não trabalhado. Provavelmente sim, já que desconta até o dia justificado através de ATESTADO MÉDICO. Os funcionários não podem nem ficar doentes! Já que essa empresa exploradora foi contratada, o Prefeito de SJC precisa cobrar que sejam RESPEITADOS os direitos dos trabalhadores! É o mínimo!!!!!