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Perguntas para os candidatos à Prefeitura de São José

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Faltando menos de um mês para as eleições municipais, Rede Life Informa apresenta entrevistas abrangentes com os seis candidatos a prefeito da segunda cidade mais populosa do interior paulista

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No dia dois de outubro os cerca de 500 mil eleitores escolherão o responsável por governar São José dos Campos até 2020. Ciente da responsabilidade como veículo de comunicação, a Rede Life Informa – assim como fez em 2012 – apresenta entrevistas com os seis candidatos a prefeito.
Seis perguntas principais foram respondidas pelos postulantes ao cargo de chefe do executivo joseense e constam nas edições impressas das Revista Aquarius Life e Sul Life de setembro. A reportagem também realizou entrevistas em vídeo com os candidatos.
Escute com atenção as propostas e ideias e vote consciente. Fora abordados temas como economia, saúde, educação, mobilidade, sindicatos, obras e esporte, dentre outros assuntos importantes.
O futuro de São José dos Campos está literalmente nas mãos dos cidadãos. Vote com responsabilidade. Depois não adianta reclamar!

Os candidatos estão por ordem alfabética abaixo. Para sermos democráticos, demos 1 página para cada candidato nas revistas impressas e o limite máximo de resposta foi de 800 caracteres para cada pergunta.



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1 – Carlinhos, por que você quer ser Prefeito?
Minha candidatura é a consequência de um trabalho, da constatação de que avançamos muito em relação aos 16 anos anteriores, mas cientes de que podemos e precisamos fazer mais. Costumo dizer que nosso governo não discrimina quem mora na periferia, nem quem mora nos bairros com maior infraestrutura. Por exemplo, interligamos a Via Oeste, a Cassiano Ricardo e o Anel Viário. Duplicamos o Kanebo nos dois sentidos e estamos prolongando a Via Oeste. Mas ao mesmo tempo estamos pavimentando a zona leste, levando asfalto a bairros que antes eram esquecidos, onde a Prefeitura só chegava para derrubar casas ou apreender materiais. Quero continuar como prefeito para promover a cidadania, a infraestrutura e a qualidade de vida por toda a cidade.
2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
A rede municipal sempre foi muito boa, mas notamos que precisava ser preparada para o futuro. Desenvolvemos a Escola Interativa e colocamos internet banda larga, notebooks para professores, tablets para alunos e lousas interativas em todas as escolas, com a ajuda de professores, especialistas e dirigentes. Os resultados da Prova Brasil mostram que estamos no caminho certo e apontam um avanço na nota dos alunos, que irá se refletir também na melhora do IDEB. Estamos preparando nossos alunos para a economia criativa, oferecendo aula de programação e desenvolvimento de jogos eletrônicos. Investimentos no professor e fechamos uma parceria inédita com o ITA para capacitação. Criamos 5 mil vagas na Educação Infantil, mas sabemos que precisamos avançar para atender a demanda por creches.

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
A saúde é uma área onde sabemos que precisamos e devemos sempre aprimorar e inovar. Mas tivemos avanços nestes três anos. Implantamos o SAMU, que tinha sido ignorado pelas gestões anterires. Fizemos as novas UPAs do Putim e do Campo dos Alemães. Implantamos a 1ª fase do Hospital da Mulher, que já fez 18 mil atendimentos, e novas UTIs adulto e infantil no Hospital Municipal, que é muito bem avaliado pelos pacientes e familiares. Saímos de 4 equipes para 44 equipes de Saúde da Família. Estamos chamando 40 novos médicos e com isso chegaremos a 1212 profissionais na rede, maior número da história. Temos o contrato assinado para nova UPA do Novo Horizonte e, se a oposição não tivesse barrado, já teríamos concluído a licitação para 2ª fase do Hospital da Mulher, que terá 98 leitos.

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
Criamos uma Secretaria, de Regularização Fundiária, e o resultado está nos números. Em 16 anos a cidade só tinha regularizado um bairro. Em três anos e meio regularizamos 21 bairros. A cidade não tinha uma política habitacional e era necessária a criação de uma estrutura para atacar esse problema. Citei esse exemplo para mostrar que o governo precisa ter o tamanho das necessidades da cidade. Temos o mesmo número de comissionados que o governo anterior e muitos desses cargos são ocupados por funcionários de carreira. O preenchimento atende a critério técnicos. Todos trabalham para a cidade de São José dos Campos. Sem a capacidade técnica dos servidores não teríamos conseguido implantar um programa habitacional que já entregou mais de 2600 moradias, com outras 2800 em construção.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
Precisamos modernizar o zoneamento da cidade. A lei de zoneamento 2010 travou a cidade, sem contar que teve emendas declaradas ilegais pela Justiça. Após um amplo diálogo com a sociedade, enviamos um novo projeto para Câmara, que está em condições de ser votado desde fevereiro. A proposta tem como eixo o desenvolvimento sustentável. Tem como diretriz permitir a chegada de novos investimentos, sem descuidar da qualidade de vida da cidade Não é um projeto de um governo ou de um setor. É um projeto para a cidade. Precisamos encarar o desafio da atração dos novos investimentos, preservando a qualidade de vida. Infelizmente uma parte da Câmara tratou do tema como uma questão partidária. Quem perde é a cidade.

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?

Vamos avançar nas interligações viárias e cicloviárias. Duplicamos o Kanebo. Fizemos a Aeroporto-Tamoios, em parceria com o Estado, e estamos construindo a via Leste-Sudeste. A Via Cambuí já conseguimos até a licença ambiental final. Estamos prologando a Via Oeste e duplicando a ponte do Telespark. Fizemos mais de 100 km de asfalto e criamos o Antipoeira, uma manutenção qualificada das vias não pavimentadas. Mais que dobramos as ciclovias e hoje temos 84 km. Renovamos a frota de ônibus e criamos o Bilhete Único, que permite 4 viagens pagando uma só tarifa. O Mobi vai colocar a mobilidade da cidade em outro patamar. Assim como as cidades mais modernas do mundo, trabalhamos para oferecer mais conforto e segurança seja para quem anda de carro, transporte coletivo, de bicicleta ou a pé.

Veja a entrevista com o candidato Carlinhos em visita ao nosso escritório no Jd. Aquarius

 


aquarius-life-74-claude-mary1 – Claude, por que você quer ser Prefeito?
Eu nasci em São José dos Campos, criei meus quatro filhos aqui e durante 16 anos trabalhei na prefeitura em posições estratégicas, como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, fui Secretária de Defesa do Cidadão e Secretária de Governo. Eu estou preparada para ser a prefeita de São José. Conheço as necessidades da nossa população e vou fazer um governo mais transparente e eficiente.

2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
No último IDEB – Índice de Desenvolvimento de Educação Básica realizado em 2013, nos últimos anos do ensino fundamental a cidade de São José dos Campos caiu dois pontos. Isso é inadmissível . Temos que melhorar a cada dia a qualidade de ensino das nossas escolas. Além disso temos um déficit de aproximadamente 5 mil vagas no ensino infantil e creches. O meu compromisso com a nossa população é atender essa demanda até 2020.

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
A saúde pública em São José é o setor onde a população se sente mais desassistida. Faltam médicos nas UBS’s, o tempo de espera para o atendimento das UPA’s é muito grande, faltam exames, especialistas e cirurgias. Eu vou colocar contratar mais médicos e implantar um novo modelo de governança , onde com a participação dos gestores, médicos, técnicos, parceiros e comunidade vamos inovar no atendimento da saúde de nossa cidade. Além disso, vamos retomar as parcerias com os hospitais filantrópicos e privados para ampliar a oferta de cirurgias, exames e tratamentos de média e alta complexidade.

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
Eu vou reduzir o número de secretarias e cargos comissionados, vou valorizar o servidor público efetivo. Meu secretariado será composto por pessoas da nossa cidade com formação e competência na sua área da atuação.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
A lei de zoneamento aprovada em 2010 trouxe uma série de aspectos positivos para o desenvolvimento da cidade com qualidade de vida. No entanto, entendo que precisamos de uma revisão dessa lei para que possamos estimular o surgimento de novos empreendimentos na cidade. Contudo, o ideal é que seja primeiramente realizada a discussão e aprovação do novo Plano Diretor, que é o nosso instrumento maior de planejamento urbano, onde poderemos definir como queremos a nossa São José do futuro.

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?
No meu Plano de Governo, assumo o compromisso de realizar as obras da Via Banhado e Via Cambuí que fazem parte do nosso Plano Macro Viário e vão aliviar o trânsito intenso das ruas e avenidas centrais da cidade. Vou cobrar da concessionária Nova Dutra o complemento das marginais da Via Dutra. Vou fazer uma ampla discussão com a nossa população sobre a nova licitação do transporte público, cujos contratos começam a vencer em 2020. Vou propor a ampliação da frota de ônibus com veículos movidos a combustíveis limpos, mais modernos e confortáveis. Vamos rever os projetos de ciclovias para que eles se tornem viáveis para quem quer se locomover com bicicletas, com bicicletários e integração com outros modais de transporte público. Vou rever o atual projeto do BRT para implantá-lo com menor custo e menor impacto nas vias públicas.

Veja a entrevista com o candidata Claude em visita ao nosso escritório no Jd. Aquarius


 

aquarius-life-74-felicio-ramuth1 – Felicio, por que você quer ser Prefeito?
Quero ser prefeito para cuidar da nossa cidade do jeito que o joseense gosta e mudar o futuro de São José. Tenho percorrido vários bairros, foram mais de 90 reuniões, e o descontentamento é geral. O atual governo se distanciou muito dos valores das pessoas que vivem em São José. E o nosso compromisso é resgatar esses valores e governar em sintonia com os anseios da população, priorizando quem mais precisa. E, para isso, vamos simplificar, inovar, compartilhar recursos e fazer uma gestão aberta, com responsabilidade, transparência, seriedade e prioridades nas nossas ações. Costumo dizer que para os velhos problemas, vamos trazer soluções modernas e criativas, para melhorar os serviços prestados à população e ajudar a nossa cidade crescer. Vamos fazer com qualidade e bem feito, como o PSDB sempre fez. Esse será o nosso jeito de governar:

2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
Investir em educação é investir no futuro de São José. Infelizmente a qualidade do ensino público caiu de 5,4 para 5,2, conforme dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Gastaram R$ 100 milhões em escola interativa e esqueceram do ensino e de qualificar os professores, um grande desperdício. Vamos investir na educação como um todo. Vamos melhorar a qualidade do ensino, capacitar e valorizar os professores e investir nas unidades escolares. Iremos zerar a fila de vagas em creches, com construção de mais unidades e parcerias com entidades; implantar a Biblioteca Digital; e abrir a escola para o bairro, para a prática de esporte e lazer. Queremos que a cidade seja exemplo educacional, como foi na gestão do PSDB: das 10 melhores escolas do Estado, três eram de São José, segundo Ideb de 2012.

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
A saúde será prioridade no nosso governo. Realizei mais de 90 reuniões de bairros e essa tem sido a principal reclamação. As pessoas cobram a falta de profissionais, de medicamentos, de material básico para atendimento e a demora na marcação de consultas. Para melhorar a saúde, vamos investir em inovação, gestão e contratação de profissionais. A proposta é informatizar e modernizar toda rede da Saúde, retomar as parcerias com os hospitais filantrópicos e contratar ou credenciar mais 200 médicos. Vamos realizar 35 mil cirurgias ano e levar os medicamentos de auto custo para os bairros. Também vamos implantar o UBS Resolve, um novo sistema de acolhimento, com realização de atendimentos de urgências, onde a população poderá marcar consultas todos os dias, realizar coleta de sangue, entre outros compromissos previstos no nosso plano de governo.

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
Vamos reestruturar a máquina pública e cortas os cargos comissionados, que aumentaram muito na atual administração. Na época do PSDB eram 450 comissionados na prefeitura, sendo que boa parte era ocupada por servidores de carreira. Hoje são 755 comissionados na prefeitura e a maioria ocupada por pessoas que não moram na cidade. Nós vamos diminuir esse número e valorizar os profissionais da casa. Também vamos reduzir a quantidade de secretarias, para agilizar o andamento da máquina e minimizar os gastos públicos. Com a economia financeira, vamos investir em setores prioritários para a população. Queremos uma administração mais enxuta, moderna, simples e eficaz. O prefeito precisa inovar, ter agilidade e buscar sempre a eficiência e qualidade na prestação do serviço público. É desse jeito que vamos governar.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
São José precisa voltar a crescer. Para isso, uma das nossas propostas é alterar alguns pontos da lei de zoneamento, para incentivar a construção de condomínios industriais e de serviço, respeitando a qualidade de vida e o meio ambiente. Vamos criar incentivos para trazer novos negócios e estimular o empreendedor local; criar o Parque da Inovação com Startups e Economia Criativa, nos galpões da antiga Tecelagem Parahyba; agilizar o processo de abertura de novas empresas; ampliar as linhas de crédito para pequenos empreendedores e atrair centros de distribuição de produtos e empresas de Logística Integrada. A cidade tem grande potencial, está entre Rio e São Paulo e com fácil acesso ao Porto de São Sebastião. É preciso arregaçar as mangas para trazer investidores para a cidade.

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?
Para melhorar o transporte público da cidade é preciso integrar todos os modais de transporte: bicicleta, ônibus, vans, BRT (transporte rápido de ônibus) e VLT (veículo leve sobre trilhos), aumentando a oferta de viagens nos bairros mais distantes, e desenvolver um projeto de transporte local – BRT – integrado com o transporte metropolitano (VLT) e com os ônibus e vans. Além disso, vamos construir as vias Cambuí e Banhado, em parceria com o BID; fazer a ligação entre a Estrada do Jaguary, Urbanova e Centro; dar continuidade a Via Oeste, e melhorar o fluxo da Rotatória do Colinas. Essas são só algumas das nossas ações para melhorar a mobilidade urbana de São José.

Veja a entrevista com o candidato Felicio em visita ao nosso escritório no Jd. Aquarius 


 

aquarius-life-74-luis-carlos1 – Luis Carlos, por que você quer ser Prefeito?
Quero implementar um novo modelo de gestão profissional na prefeitura municipal. Administrar o orçamento público com responsabilidade, definir prioridades para direcionar os investimentos. Quero retribuir à cidade toda a minha experiência administrativa para gerir a cidade de forma eficiente conforme as necessidades da população. Buscamos o desenvolvimento sustentável de São José através de ações que atendam as demandas dos cidadãos, do meio ambiente e da economia. Vamos valorizar o comércio de cada região e trabalhar para que as indústrias fiquem na cidade, em suma, é promover o progresso na cidade de forma responsável.

2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
Há tempos que a educação municipal está deteriorada. Professores desvalorizados e desmotivados com as condições de trabalho. É preciso trabalhar para reverter essa situação e que o ensino público municipal seja referência de qualidade novamente. São José é um polo de tecnologia e tem professores capacitados, porém, é preciso direcionar o investimento para oferecer a estrutura adequada em prol das instituições de ensino. Vamos implantar a escola integral para todos, com o fim da progressão automática e promover ações sociais, de cultura, lazer, e parcerias com a iniciativa privada nas escolas públicas do município.

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
Tenho ampla experiência na área da saúde como administrador e conheço profundamente os problemas que a população enfrenta para ter direito a um atendimento de qualidade pelo município.
O maior problema da saúde em São José não é a falta de dinheiro, mas sim a gestão deficiente do investimento pela prefeitura, tendo em vista que a demanda de atendimento pela rede pública e privada na cidade é dividida pela metade para cada, o valor investido pela prefeitura é bem superior ao montante custeado pela rede particular, porém com qualidade muito inferior.
Vamos apoiar nosso plano na saúde preventiva, aliar tecnologia, entidades filantrópicas, gestão profissional e oferecer um atendimento eficiente e humano.

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
É preciso o enxugamento da máquina pública, redução do número de secretarias pela metade e de cargos comissionados em até 70%. Vamos privilegiar os funcionários de carreira, aqueles realmente capacitados para ocupar tais vagas para trabalhar em favor da cidade.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
Participei da primeira lei de zoneamento e do plano diretor de São José no governo do prefeito Antonio José. E sei que a lei de zoneamento atual engessou em parte a construção civil, limitando as construções comerciais e residenciais. Alguns pequenos ajustes são necessários para atender os interesses da população, sempre observando o desenvolvimento sustentável, distribuindo investimentos em todas as regiões da cidade e fazer com que a construção civil possa oferecer mais oportunidades imediatas de emprego.

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?
Vamos ampliar os corredores de ônibus, criar rotas alternativas e novos itinerários de linhas de ônibus que desafoguem o trânsito nos locais mais afetados, principalmente em horários de pico. São fundamentais ações educativas pelos agentes públicos de trânsito para que haja harmonia e respeito entre pedestres, usuários das ciclovias, automóveis e transporte público. O BRT é um projeto inviável em São José dos Campos, pois não contempla todas as regiões da cidade, além da poluição que gera. Nosso plano consiste na implantação do VLT, cujo custo benefício é bem maior, no sentido de atender as necessidades da população, oferecer conforto e promover a sustentabilidade no transporte público municipal.

Veja a entrevista com o candidato Luis Carlos em visita ao nosso escritório no Jd. Aquarius


 

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1 – Shakespeare, por que você quer ser Prefeito?
Minha candidatura não é um projeto pessoal. Ela representa o sentimento de um grupo que acredita em uma nova forma de fazer política, que acredita em uma oxigenação de ideias na nossa cidade. São José não pertence a nenhum partido. São José pertence aos joseenses.
Estou preparado para esse desafio. Nasci em São José, amo essa cidade e sei que ela pode mais. Mostramos com nossa gestão na Câmara que é possível fazer diferente. Abrimos as portas do Legislativo para a população, implementamos uma política de transparência inédita na Casa, mostrando para o cidadão onde é aplicado cada centavo do seu dinheiro, cortamos cargos, devolvemos R$ 5 milhões para os cofres públicos. Isso mostra que, com atitude e soluções inteligentes, é possível fazer mais.

2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
A Educação de São José sempre foi referência. Na última avaliação do Ideb, porém, tivemos uma queda na nota dos anos finais do Ensino Fundamental. Pela primeira vez, não apenas ficamos abaixo da meta estabelecida, como tivemos uma queda em relação à prova anterior. Precisamos valorizar o nosso professor, criar condições para que trabalhe com segurança e que seu esforço seja reconhecido. Não basta investir em tecnologia. Ainda na Educação, temos um outro grande desafio pela frente: a fila de espera por vagas em creches. Hoje, milhares de mães não conseguem trabalhar porque não têm onde deixar seus filhos. Em meu governo, vou zerar essa fila em parceria com instituições sérias, como as dos Cecois, que já dispõem de estrutura para absorver, de imediato, 4.000 crianças.

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
A Saúde está abandonada em São José. Hoje, as pessoas não têm acesso ao básico. Faltam materiais, remédios. Há 6.000 pessoas na fila de cirurgias. Nosso índice de mortalidade infantil aumentou 30% nos últimos anos e hoje é maior que a média do Estado. Em meu governo, a Saúde será tratada com seriedade. Vamos integrar todas as unidades da rede, para que o histórico clínico do paciente possa ser consultado por qualquer médico. Esse sistema mostrará, por exemplo, se a pessoa tem alguma alergia, o que torna o atendimento muito mais eficaz. O cidadão poderá agendar sua consulta pela internet, sem ter que madrugar na UBS. Também firmarei parcerias com hospitais filantrópicos de São José para ampliar a oferta de exames e cirurgias. São instituições sérias, que já contam com equipe e estrutura.

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
A eficiência e a eficácia estão entre os princípios do nosso plano de governo. O poder público deve oferecer serviços de qualidade, aplicando corretamente os recursos da população. É fazer mais com menos, como fiz na Câmara. Cortamos 42 cargos comissionados e devolvemos R$ 5 milhões aos cofres públicos sem comprometer o atendimento à população. Não existe mágica: é ter pulso firme e saber o que é prioridade. Em meu governo, vamos trabalhar com uma máquina enxuta, valorizando o servidor de carreira e buscando sempre soluções inteligentes para os problemas da cidade. As nossas secretarias serão comandadas por pessoas que conheçam realmente as suas áreas, e pessoas de São José. Governar uma cidade como a nossa não permite achismos.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
Há seis anos a cidade vem sofrendo com problemas gerados pela Lei de Zoneamento. Ela é uma colcha de retalhos, engessa a cidade, não aquece a economia. Precisamos de uma lei clara, empreendedora. O projeto encaminhado pelo atual governo à Câmara não é o ideal, mas está lá e será votado. A Câmara fez o seu papel, levando a discussão para os bairros, apresentando os impactos da proposta em cada região, algo que a prefeitura não fez. São José precisa voltar a crescer, mas preservando sua qualidade de vida. A cidade deve se preparar para um novo ciclo de desenvolvimento. A São José em que vivemos hoje foi projetada na década de 70. De lá para cá, não houve nenhum outro planejamento que considerasse a cidade como um todo, que se antecipasse aos problemas da vida moderna.

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?
São José se tornou a cidade da imobilidade urbana. Nunca o nosso trânsito foi tão caótico. E o pior: obras planejadas há muito tempo não saem do papel. O PSDB teve 16 anos para fazer e não fez. O PT teve 4 anos e também não fez. O sistema que existe hoje foi projetado na década de 70. No meu governo, vou tirar do papel a Via Cambuí, a Via Banhado e o prolongamento da Via Oeste. Vamos interligar todas as regiões da cidade, desafogando o trânsito. Além disso, vamos reorganizar o transporte coletivo, incentivando o uso do sistema, e expandir a malha cicloviária, mas com planejamento, com estudos e, principalmente, com consulta aos ciclistas. Sobre o BRT, o projeto do atual governo não é o ideal, mas já consumiu muito dinheiro. Em respeito aos recursos públicos, vou fazer o BRT. O melhor BRT.
O candidato até agora não agendou a entrevista com a Life Informa


 

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1 – Toninho, por que você quer ser Prefeito?
Sei que é possível fazer política de forma diferente. Acabar com a propina nos contratos públicos, com o “é dando que se recebe” entre a câmara e a prefeitura. Fazer uma gestão com a efetiva participação do povo, através de conselhos populares. A população realmente governando junto. Quero diminuir o número de cargos comissionados, hoje são 762. Os candidatos formam grandes coligações, depois empregam quem fez campanha. Quero acabar com o vício de vereador indicar cargos na prefeitura. Diminuir salários de prefeito, secretários e vereadores. Sou socialista, vou provar que é possível governar pra quem precisa, pra periferia, juventude e trabalhadores. Queremos desenvolvimento social: moradia, saúde, alimentação, educação e transporte adequados e acabar com a terceirização no serviço público

2 – Qual sua avaliação sobre a educação municipal nos últimos anos?
A “terceirização” na educação, que já era grande, aumentou na atual gestão. São José tem 30 creches privatizadas contra 17 administradas pelo município. Ainda faltam por volta de 9.000 vagas. Os serviços de merendeiras, limpeza e segurança das escolas municipais também são terceirizados. O novo Plano Municipal de Educação permite “comprar vagas” em escolas privadas. O Brasil é um dos poucos paises do mundo que privatiza a educação básica. Faremos diferente: dinheiro público para ensino público. Os recursos da educação são habitualmente desviados como vimos no caso do kit escolar de São José e do escândalo da merenda no Estado. Nós vamos mudar isso. Creches para todas as crianças de 0 a 5 anos em período integral. Ensino de qualidade, alfabetização nas creches e valorização dos profissionais

3 – Qual sua avaliação sobre a saúde municipal?
O problema da saúde em São José não é diferente do que encontramos no Brasil. Existem recursos públicos que são destinados para a iniciativa privada, sem compromisso de atendimento das necessidades básicas da população. São José destina 30% de seu orçamento para a saúde, mas ¼ vai direto para a SPDM, uma única empresa privada, que não atende todo o Município, não promove a saúde preventiva e não oferece serviço de qualidade. Saúde começa com qualidade de vida, e qualidade de vida começa com a infraestrutura social adequada: habitação com saneamento básico, alimentação adequada em restaurantes populares nos bairros, programas de esporte e lazer, ampliar o atendimento das UBSs e valorização dos servidores. Buscar saúde pública, gratuita, de qualidade, com acesso universal e controle popular

4 – Qual será sua estrutura de governo? Você pensa em diminuir ou aumentar as pastas? Vai trazer gente de fora de SJC para as secretarias?
Nós vamos moralizar os gastos públicos com redução dos salários de prefeito, assessores, vereadores, redução drástica dos cargos comissionado. Isso não significa necessariamente a redução de pastas, pois a especialização pode ser necessária. O que vamos reduzir são os favores entre Prefeitura e Câmara. Nós também aplicaremos a transparência total na administração, com a disponibilização, pela internet, de todos os documentos relativos aos gastos públicos, como compras e fornecedores; de todas as etapas dos processos de licitação, com transmissão on line do julgamento das propostas; de todos os servidores contratados para cargos em comissão, sua qualificação e função. Pensamos uma estrutura com formação de conselhos populares que tenham autonomia.

5 – Qual sua opinião sobre a lei de zoneamento?
O importante é a qualidade de vida da população. Infelizmente não é esta a preocupação dos governos. Transformam a lei numa colcha de retalhos, atendendo interesses dos poderosos da construção civil. Esta lei deve ser séria, com validade no mínimo de 10 anos. Alguns bairros já não comportam mais prédios, outros devem seguir sua vocação para moradia. Imóveis abandonados que não cumprem sua função social e os terrenos que servem só para especulação imobiliária devem ser resgatados pela prefeitura para servir de moradia popular. Somos a favor de transformar em ZEIS, as áreas próximas ao centro, locais que já contam com infraestrutura e não apenas nos locais distante. Assim, resolvemos parte da mobilidade. A lei de zoneamento deve ser efetivamente construída pela população com poder de decisão

6 – O que fará pela mobilidade urbana joseense? Como vê o projeto do BRT?
Em São José existe 1 veículo para cada 1,8 habitante, é preciso reverter esta lógica. As pessoas optam pelo transporte individual, devido ao transporte público ser caro e ineficiente. Temos de investir pesado no transporte coletivo. Não podemos priorizar apenas abertura de avenidas, mesmo porque o carro inteligente já é uma realidade no mundo. O transporte público deve ser mesmo público. Deve, em primeiro lugar, atender às necessidades da população e permitir, de forma segura, pontual, confortável e de baixo custo, o fluxo de pessoas entre os diversos bairros da cidade. Nós propomos: municipalização do transporte público urbano, de imediato passe livre para estudantes e desempregados, redução da tarifa rumo a tarifa zero. Investir em VLT ao invés de BRT, pois é mais limpo e mais eficiente

Veja a entrevista com o candidato Toninho em visita ao nosso escritório no Jd. Aquarius

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