Seu cachorro deve evitar ambientes aglomerados!

Clima atual é propício para a proliferação da gripe canina. Vírus “parainfluenza” e bactéria “Bordetella” podem ser transmitidos para o homem

   Em meio às campanhas de vacinação contra raiva, dezenas de outras enfermidades ameaçam a saúde dos animais e donos. É bom esclarecer que a raiva está praticamente erradicada em ambientes urbanos e que a prevenção destina-se unicamente à referida doença.
“O ideal seria que todos os cachorros fossem vacinados com a V8 e a V10, que protegem contra oito e dez doenças, respectivamente. As campanhas contra a raiva se preocupam somente com a saúde dos humanos e não a dos bichos”, explica o veterinário, Roberto TakeoShinkai.
Segundo o especialista, a principal recomendação, além das devidas iniciativas de prevenção, é evitar levar o cachorro em ambientes aglomerados. “A gripe canina se prolifera com facilidade. A traqueobronquite infecciosa canina ataca o sistema respiratório e é popularmente conhecida como tosse dos canis, justamente por se manifestar em ambientes que contém vários grupos de cachorros, como por exemplo, o canil. Tanto o vírus ‘parainfluenza’, como a bactéria ‘Bordetella’, podem ser transmitidos para o homem. Apesar de originalmente ser de cachorro, são suscetíveis a grandes mutações”, afirma, antes de fazer uma analogia com as gripes viária e suína. “Elas foram para os animais e voltaram para os seres humanos” analisa. Os sintomas da gripe canina são similares aos encontrados nos humanos. Bronquite, tosse, febre, falta de apetite e dificuldades para respirar são graves ameaças que podem se tornar pneumonia.
O tratamento, diz Shinkai, é feito à base de antibióticos e anti-inflamatórios. Outra grande ameaça diz respeito à leptospirose. Shinkai conta que a V8 previne contra dois tipos de enfermidades causadas pela urina do rato. “A V10 protege contra quatro. A leptospirose representa grande ameaça à saúde pública”, acrescenta.
Os riscos se estendem à giárdia, que é a mesma que ataca pessoas. O especialista enfatiza que apesar de existir vacina, o parasita se aloja na célula intestinal e é assintomática, ou seja, não apresenta sintoma. “O cão convive com a giárdia no intestino. Mas dependendo da infecção, pode ser fatal”, expõe.
Uma novidade enfatizada pelo veterinário trata sobre a vacina contra a leishmaniose, que pode passar do cachorro para o dono. “É transmitida pela picada do mosquito-pólvora e chega a causar falência múltipla dos órgãos. O cão pode servir como reservatório para a contaminação humana”, resume. Sem dúvida, a prevenção é a melhor e única forma de combater a leishmaniose, já que ela não apresenta tratamento eficaz. “O ideal é sacrificar o animal, que pode ser fonte de contaminação”, explana.

Sorologia – É um teste que mede a capacidade dos anticorpos para a prevenção da leishmaniose. Caso dê negativo, a vacinação é feita anualmente. “A sorologia depois não adianta, já que o título de anticorpos sempre dará alto e não será possível saber se o alto índice é natural ou consequência da vacina”, esclarece.

LIFE | cotidiano - Publicado 07:29 | - Redação

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