Readequações do projeto aguardam parecer do Ministério das Cidades
Idealizado e projetado durante a gestão petista de Carlinhos Almeida, a iniciativa do BRT sofreu reformulações por parte da administração atual. Ao custo de R$ 800 milhões, a prefeitura alega uma série de irregularidades no projeto inicial.
“Houve erros referentes à demanda de passageiros, eixos de ligação e funcionalidade das estações. Chegamos à conclusão de que primeiro se obteve o recurso, para depois encaixar as obras e pensar no melhor sistema de transporte. Fizeram a ordem inversa. Sem contar que, após a mudança no governo, encontramos gavetas vazias. Boa parte da documentação foi extraviada. Todos que trabalhavam no projeto eram comissionados e não deixaram registros”, enfatiza o secretário de Mobilidade, Paulo Guimarães.
De acordo com o secretário está sendo feita uma auditoria para apurar todo o projeto. “Uma coisa já está decidida: só iremos pegar o recurso se realmente for trazer benefícios para a cidade. Não iremos comprometer nossa capacidade de investimento. Queremos melhorar o projeto. Já apresentamos nossa proposta em Brasília em setembro do ano passado. Estamos no aguardo do Ministério da Cidade. Nossa proposta já foi aprovada pela Caixa Econômica. Só nos falta o aval do governo federal”, relata Guimarães.