Segundo Sindicato, Avibras anuncia tratativas para venda da fábrica à empresa Black Storm, buscando recuperação e retomada das operações
A Avibras Indústria Aeroespacial, empresa estratégica localizada em Jacareí, anunciou negociações avançadas para a venda da fábrica à companhia saudita Black Storm Military Industries. O objetivo da transação é viabilizar um investimento que permita a recuperação econômico-financeira da empresa brasileira e a retomada de suas operações.
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O anúncio foi feito na sexta-feira (31) ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, pelo gerente de Gestão de Pessoas e de Administração da Avibras, Cláudio Motta. Segundo ele, um termo de intenção de venda já foi assinado, e o processo tem um prazo de 45 dias para conclusão.
Em comunicado oficial enviado aos trabalhadores, a Avibras reforçou que a parceria com a empresa saudita visa manter a fábrica operando no Brasil, garantindo o cumprimento de compromissos com o governo, credores e, especialmente, seus funcionários.
Crise financeira e atraso nos salários
A empresa enfrenta uma crise severa, e seus funcionários já acumulam 22 meses sem receber salários. O Sindicato dos Metalúrgicos cobrou uma reunião urgente com a diretoria para esclarecer detalhes da possível venda.
No último ano, tratativas semelhantes ocorreram com a australiana DefendTex e com um investidor nacional, mas nenhuma negociação foi concretizada. Agora, a venda da fábrica para a Black Storm surge como uma nova esperança para a recuperação da Avibras.
Próximos passos e mobilização sindical
Diante da gravidade da situação, o Sindicato planeja convocar uma assembleia com os funcionários para debater os desdobramentos da negociação e os próximos encaminhamentos. Além disso, segue pressionando o governo federal para que sejam tomadas medidas urgentes a fim de garantir a regularização dos salários e a permanência da empresa no país.
A Avibras é uma referência no setor aeroespacial e de defesa e desempenha um papel estratégico para a soberania nacional. Assim, o desfecho dessa negociação será crucial não apenas para os trabalhadores da empresa, mas também para a indústria de defesa brasileira como um todo.
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5 Respostas
Só espero que o sindicato, não seja de extrema exigências. Que conduza com sabedoria
O senhor esquece que o último comprador não queria pagar multas trabalhistas. O senhor acha isso aceitável? O sindicato desta vez estava certo em defender os direitos dos trabalhadores, os quais estão vivendo de empréstimos e bicos para conseguir sobreviver.
O sindicato precisa esquecer de vez a ideia do governo federal assumir a empresa. Não há dinheiro para isso. O país carece de saúde, educação, infraestrutura e tem-se o mercado financeiro no cangote graças a uma taxa de juros monstruosa, da qual não se consegue ainda correr. Portando esqueçam do governo ter uma empresa dessas.
Empresa cheirando a laranja. Ninguém nunca ouviu falar dela, site foi criado no final de dezembro e está todo em inglês, sendo que empresas árabes sempre fazem site em árabe com alternativa no inglês.
Essa venda está cheirando bem, mas bem mal.
Ninguém investe com:
– uma bola de ferro no pé direito com um nome estampado- JUROS ALTOS;
– uma bola de ferro no pé esquerdo com o nome: IMPOSTOS ALTOS;
– Carregando um piano chamado: LEI TRABALHISTAS BRASILEIRA; e neste caso
– Com os maiores players da indústria bélica mundial correndo atrás de você….