Poucos estacionamentos privados, grande concentração de carros e falta de zona azul contribuem para intensificação do problema
Encontrar vagas para estacionar o carro no Jardim Aquarius atualmente é um verdadeiro desafio. Moradores e frequentadores do bairro – que possui diversos centros empresariais e consultórios – têm notado a dificuldade de estacionar, de preferência sem pagar, em locais próximos à suas casas e aos locais em que trabalham. Se tornou corriqueiro no bairro observar ruas que estão completamente tomadas por carros em ambos os lados.
Moradores são atrapalhados pelo conglomerado de carros e motos em suas ruas, o que, por vezes, dificulta a locomoção. Há problema ainda para quem trabalha no bairro e, sem opções, acaba por estacionar em vias residenciais – onde se localizam os conglomerados de carros – que muitas vezes se encontram longe do local de trabalho da pessoa.
Um exemplo desse problema em questão é o Pátio das Américas, um centro comercial de 187 salas com os mais diversos serviços e que abriga um shopping com 24 lojas ao todo. Apenas com esses números se pode ter uma noção da quantidade de pessoas que o frequentam diariamente, e que precisam estacionar seus veículos na região.
Antes, o centro comercial possuía um estacionamento gratuito. Mas, recentemente, o estacionamento se tornou privado, com uma taxa de R$6,00/hora. O reflexo foi imediato: motoristas que “aproveitavam” o estacionamento do centro comercial não puderam mais utilizá-lo, o que acarretou em acúmulo de veículos na área situada em frente ao condomínio Sunset.
Uma das soluções, tão discutida pelo público do Aquarius há tempos é a implantação de zona azul, uma espécie de estacionamento rotativo, que já foi negada pela prefeitura. Em maio deste ano, o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Guimarães, se pronunciou sobre o pedido de implementação do recurso. “A zona azul não tem se mostrado viável no Aquarius. Há muitos escritórios e consultórios, o que demanda estacionamento por horários mais prolongados. A média da zona azul é de 30 a 45 minutos.”
Enquanto as ruas estão lotadas, a zona azul não é implantada e o poder público não toma devidas providências, moradores e frequentadores do bairro terão que suportar a rotina cansativa e tumultuada para apenas estacionarem seus carros.
Andre disse:
Isso… A solução é zona azul!! Se não bastasse toda carga tributária que pagamos, ainda acham que a melhor solução nesse caso é zona azul, pois moradores ficam de mimimi com carro parado na via pública. Brasil mesmo….
Onurb disse:
Eu acho que essa polêmica só serve para tirar a atenção de coisas mais importantes como o caso da menina Isabela
Andre disse:
Concordo, Onurb.
Guibrahimovic disse:
Mas pera..estão estacionando no meu da rua? Vaga é feita pra estacionar até onde sei. Zona azul? Meu Deus…Tão sem assunto pra desenrolar matérias pertinentes pelo visto.
Andre disse:
Reflexo da mentalidade egoísta da nossa sociedade. Lamentável.
Regina Vera disse:
Quais seriam as providências se ñ a zona azul? Moro na rua dos Dourados e ha dias q os carros param no lado certo, no errado e ate na curva da rua. Estes últimos atrapalham inclusive a entrada e saída dos carros de minha garagem. Os carros vão chegando por volta das 8:00hs e só saem depois das 17:00hs. Ñ temos o direito de receber uma visita, um profissional, ninguém!!! Agora o IPTU……… revolta me define!
Andre disse:
Dona Regina, se coloca zona azul suas visitas terão que pagar e se proibir o estacionamento ninguém mais estaciona…
Se param do lado errado ou na guia rebaixada da sua garagem pode chamar o guincho que será rebocado.
A solução é termos mais opções de transporte público e aumentar a qualidade do mesmo para incentivar o uso, porém, a senhora já tentou andar de ônibus em SJC? Sofrível…
Rogerio T disse:
Eu concordo com a Zona Azul. Melhorou muito a questão da ROTATIVIDADE de vagas na região da 9 de julho. Acho que quem trabalha ou vai ficar mais de 2h estacionado, deveria pagar estacionamento ou ir de transp. público.
Carolina disse:
Seu estacionamento pode ser apenas um locador de boxes, sabia? Veja esta entrevista onde Francisco Nora, presidente do Sindepark-Rs explica sobre o assunto.
https://goo.gl/A9GipE