Associação de Moradores e Amigos do Bairro Aquarius divulga um resumo de suas atividades e apresenta o seu editorial mensal na revista do bairro para se posicionar perante os temas que afetam o Aquarius e entorno
A ABA teve origem da união e vontade de um grupo de moradores em 2017, tendo como objetivo comum o carinho e zelo pelo bairro, de forma transparente e para o bem comum. Em fevereiro de 2020 foi oficializada e recebeu uma Diretoria e 10 conselheiros, todos moradores do bairro, passando a ter o seu site e canais de comunicação nas redes sociais como Facebook e Instagram. Passou assim, oficialmente, a levar as preocupações dos moradores às autoridades públicas e concessionárias de serviços públicos.
O grupo é uma entidade destituída de fins lucrativos, de caráter social e associativa de moradores do Aquarius, e tem por finalidades fortalecer, promover, associar e integrar os moradores do bairro; zelar pela qualidade de vida dos seus moradores; valorizar os espaços públicos para crianças e idosos preferencialmente; colaborar com os poderes públicos e conselhos municipais e regionais; promover e elaborar pesquisas, audiências públicas de consulta à população sobre questões relacionadas à manutenção e ao futuro do bairro; defender os interesses coletivos dos moradores contra todas as formas de discriminação; atuar sem distinção de credo religioso, raça ou cor, ou de ideologia política; atuar em defesa do meio ambiente e do microclima do bairro para o desenvolvimento sustentável; tudo sob a regência das determinações da legislação cabível.
A delimitação física da abrangência da ABA envolve os seguintes loteamentos: Parque Residencial Aquarius, Jardim Alvorada, Jardim Aquarius, Sunset Park, Royal Park, Altos do Esplanada, Bosque Imperial, conforme figura acima.
Segurança e Perturbação do Sossego
Periodicamente a ABA se reúne com o comando da Polícia Militar e Guarda Civil Municipal para levar demandas dos moradores do bairro, propor e discutir necessidades e ações nas questões de segurança e perturbação do sossego. Isto tem sido preponderante para a presença constante de policiamento no bairro.
Na questão dos “fluxos”, que tanto perturbou o sossego e sono dos moradores, a ABA teve papel importante no combate e eliminação desse grande problema.
A ABA continua atenta e tem monitorado pontos de riscos à segurança no bairro e tem mantido discussões com a secretaria de Proteção ao Cidadão para solicitar ações de mitigação destes riscos, seja melhorando a iluminação, seja sugerindo medidas para aumentar a presença da GCM no bairro.
Problemas atuais do bairro
A ABA tem monitorado a incidência de problemas das concessionárias de serviços públicos: eletricidade, água e esgoto, telefonia e internet que têm ocorrido no bairro.
Em reunião da ABA com a SABESP, a mesma declarou que as redes de água e esgoto já dão sinais de saturação.
O fornecimento de eletricidade também apresenta interrupções constantes, seja em períodos de chuvas devido à queda de árvores e galhos nos fios de distribuição de eletricidade, como também por problemas técnicos diversos que atestam a necessidade de revitalização e modernização da rede de distribuição elétrica – não só no bairro como em outras regiões da cidade. A mobilidade tem sido uma grande preocupação e mesmo com a realização de grande obra no bairro o escoamento continua caótico nos horários de tráfego intenso.
Preocupação com o futuro do bairro
Com o cenário de saturação da infraestrutura atual e agravamento com o crescimento do bairro, seja pela instalação de novos empreendimentos comerciais e residenciais na área atual urbanizada do bairro, assim como pela eminente aprovação de um grande empreendimento na área de vazio urbano, conhecido como “Terreno das Vaquinhas”, a ABA tem se antecipado e solicitado ao poder público os estudos para mitigação dos impactos que estes empreendimentos trarão para o bairro, aos seus moradores e frequentadores.
O receio é de que não havendo um mapeamento adequado dos impactos destes empreendimentos e ações de mitigação robustas, os atuais moradores terão a qualidade de vida degradada, o nível de serviço de concessionárias e a mobilidade serão ainda mais frágeis, saturados e caóticos.
Até o momento, apesar das inúmeras tentativas da ABA através de ofícios e reuniões com a prefeitura e secretariado, a administração apresentou somente justificativas verbais de que os impactos destas obras serão mitigados por recursos que serão obtidos dos empreendedores previamente as suas aprovações sem, no entanto, ter apresentado os estudos, as evidências formais que demonstrariam quais seriam estes impactos e se as contrapartidas seriam suficientemente robustas.
