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Tudo o que você precisa saber sobre o WTC em SJC

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Megaempreendimento deve injetar R$ 1bilhão na economia joseense. Confira opiniões, explicações e análises do renomado Ozires Silva (Presidente do Conselho de Administração do WTC São Paulo), da prefeitura por meio de diversas secretarias municipais, do vereador Walter Hayashi (Relator da Comissão de Zoneamento do Legislativo) e da diretoria da SAB (Sociedade Amigos do Bairro) do Jardim Aquarius

Life Informa   O Jardim Aquarius e a cidade de São José dos Campos estão prestes a receber um megaempreendimento, presente em 330 cidades espalhadas em mais de 100 países. Trata-se de uma filial do famoso World Trade Center – que está em expansão no Brasil. A área escolhida é o gigantesco terreno de 600 mil metros quadrados situado na margem da Avenida Cassiano Ricardo no sentido Via Dutra. Para se ter uma ideia da “movimentação” causada pela abertura de uma filial da marca, o WTC paulistano abriga um centro de convenções, escritórios, hotel e shopping. O espaço recebe 15 mil pessoas por dia e movimenta 7 mil colaboradores. São 900 eventos por ano. A intenção é fazer algo semelhante em São José.
Os números apresentados até o momento confirmam essa tendência: o megaempreendimento (com shopping, hotéis, salas residenciais e comerciais) deve injetar R$1 bilhão (em um prazo estimado de cinco anos) na economia joseense e gerar cerca de sete mil empregos – dentre diretos e indiretos. A possibilidade da instalação do empreendimento na cidade também é resultado das discussões lançadas pelo grupo São José 2030 (confira matéria), formado em novembro de 2013 a partir de um seminário sobre o futuro do município.
“É mais um fator para introduzir São José dos Campos no mercado mundial. Certamente vai atrair mais empresas e gerar emprego. O WTC é uma associação que reúne mais de um milhão de empresas ao redor do mundo. E como sabemos, hoje o negócio não tem mais fronteiras”, explicou Ozires Silva, que também é um dos fundadores da Embraer.
Para o prefeito Carlinhos Almeida, a iniciativa vai colocar São José no circuito mundial de eventos. “Comparo esse empreendimento a chegada da GM e da refinaria da Petrobras. É um investimento do mesmo porte, não só pelo volume de recursos, mas também pelo efeito que ele vai ter na economia. Estamos competindo com outras cidades, mas tenho certeza de que não vamos perder esse investimento”, afirmou. As cidades que concorrem com a “capital do Vale do Paraíba”, citadas pelo prefeito são Campinas e Ribeirão Preto.

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Mudança na lei de zoneamento – Para receber o projeto, São José precisa realizar uma polêmica alteração na lei de zoneamento. A área pretendida para o empreendimento é classificada atualmente como Zona Urbana Controlada (ZUC1), onde só é permitida a construção de dois pavimentos e comércio de baixo impacto. A proposta é passar o terreno para ZQA (Zona de Qualificação), que é mais flexível quanto ao uso e ocupação.
A área precisa de um plano de ocupação específico, fortalecendo a economia e a geração de empregos, e compensando os impactos que podem ser gerados pela instalação do complexo. Da área total do terreno, apenas 40% será ocupada pela construção. O assunto foi tratado em diversas audiências públicas (confira matéria) realizadas pela cidade.

Terreno do Jardim Aquarius é o local mais adequado

É o que garante Ozires Silva; leia entrevista exclusiva


Life – O que a instalação do empreendimento World Trade Center representa para São José?
Ozires Silva – Em Novembro de 2013, lançamos com sucesso a ideia de se constituir o Projeto SJC 2030, visando identificar projetos estruturantes que possam empolgar a cidade e criar horizontes de construção de futuros criativos, de crescimento e desenvolvimento econômico. O projeto de se tentar trazer para S.J.Campos uma unidade do WTC – World Trade Center, hoje com sedes em 330 cidades importantes do mundo, em mais de 100 países, foi oferecer oportunidades de negócios, caminhando no sentido de consolidar a presença de nossa cidade no mundo, processo esse iniciado com sucesso pela Embraer (Ozires foi um dos fundadores da empresa). Num mundo global, no qual já vivemos, o WTC funciona como porta de acesso a um sem-número de oportunidades que podem ser portadoras de riqueza e de empregos que sempre precisaremos.

Life – O terreno situado no Jardim Aquarius é estratégico para o empreendimento? Poderia ser feito em outro espaço em São José?
Ozires Silva – Claro que pode ser feito em outro espaço, mas o WTC, como o próprio nome indica é uma associação mundial ligada ao comércio, com mais de um milhão de empresas a ele associado. Sabemos que uma entidade ligada ao comércio, depende para seu sucesso, de operar em pontos definidos como gerador de demandas “comerciais”. Falhando nesse aspecto, o investimento pode se transformar num fracasso operacional que, no lugar de trazer resultados, trará problemas.     Há anos carregamos esta intenção, de um WTC em SJCampos. Vimos e visitamos uma quantidade de áreas, diferentemente localizadas, e estamos convencidos que o terreno, em frente ao Aquarius, tendo ao fundo o Banhado, é o lugar mais indicado para o empreendimento, devendo ocupar a área toda, não com construções como ocorreu com o Aquarius. E sim, sob um projeto de arquitetura, com parques, locais de passeio, ciclovias, até um lago de boas dimensões, dando ao empreendimento um visual humano e menos construído!

Life – O empreendimento não pioraria o já caótico trânsito na região do Aquarius?
Ozires Silva – No projeto SJC 2030, além do WTC, há uma quantidade de outros projetos, entre os quais, os ligados à mobilização e circulação na cidade que garantem a melhoria do que é chamado na pergunta sobre o trânsito “caótico” da região. Assim, todos concordamos que não podemos lançar um WTC sem a consideração dos outros projetos de circulação urbana também em estudos para serem igualmente lançados. Um WTC é um investimento pesado que não permite que esteja pronto amanhã. Mas, estamos seguros que, sob o planejamento da prefeitura, quando o empreendi-mento estiver pronto, novas vias de acesso e circulação estarão prontas. Temos pela frente um bom período para planejar e executar investimentos de base, que também requererão um bom prazo de maturação, suficiente para que seu entorno seja alterado.

Life – Como o senhor avalia a receptividade por parte da população joseense para com o empreendimento?
Ozires Silva – A Lei obriga a consulta à população. Esta consulta está sendo conduzida pela Câmara Municipal, nos termos da Lei. Os Senhores Vereadores é que vão decidir, uma vez que os projetos iniciais, ainda não fechados, indicam que não será possível lançar o WTC, dentro das limitações da atual Lei de Zoneamento, que precisa ser alterada. Pessoalmente, não posso avaliar a receptividade da população. Caso a consulta determine uma negativa vamos nos voltar a outras cinco cidades, sobretudo no Sudeste do país, que estão muito interessadas na proposta que trouxemos a SJCampos.

Life – Como o senhor avalia a receptividade por parte da prefeitura para com o empreendimento?
Ozires Silva – O WTC poderá ser o ponto de partida para um novo horizonte de crescimento da cidade, não para prejudicar a qualidade de vida da população, mas para melhorar.

Life – A informação de que o senhor deseja criar um símbolo para a cidade de SJC procede? O que seria? Como anda a ideia?
Ozires Silva – Algumas sugestões de projeto arquitetônico já foram discutidas, mas nada está fechado. Do mesmo modo que os símbolos em cidades mundiais circulam por todo o planeta (Torre Eiffel em Paris, Torre de Londres, Estátua da Liberdade em New York e muitos outros que atraem turistas, os mais variados), podemos nos perguntar se SJCampos poderia ou não ter um símbolo também?

 

Todo empreendimento que traga benefícios é bem-vindo

Confira entrevista com o Relator da Comissão de Zoneamento do Legislativo, vereador Walter Hayashi

Life – O empreendimento é bem-vindo ao município? Qual sua opinião?
Walter Hayashi – Partilho da opinião segundo a qual todo empreendimento que traga benefícios para a cidade é muito bem-vindo.

Life – Se caso a mudança de zoneamento for aprovada e o WTC mudar de cidade, como fica o terreno? Outros empreendimentos poderiam usufruir da alteração na lei ou a mudança poderá ser exclusiva para o WTC?
Walter Hayashi – Uma das características das leis é a de que esta visa a regular a vida em sociedade não se destinando a casos ou pessoas específicas. Portanto, caso a alteração seja aprovada e o WTC venha a optar por outra cidade, outros empreendedores poderão usufruir das alterações engendradas pela lei. Hoje a área pretendida para a instalação do WTC está classificada como Zona de Urbanização Controlada 01 – ZUC-1 segundo a qual somente é possível a utilização da área para uso residencial e atividades de comércio e serviços de impacto desprezível, observando-se ainda altura máxima de 8,70m para as construções. O que está em discussão hoje é alterar a classificação da área de ZUC-1 para Zona de Qualificação – ZQA – que irá permitir o uso misto da área, residencial, comércio, serviços e indústrias de pouco impacto. O grande diferencial é que a classificação em ZQA permite a construção de prédios de altura ilimitada desde que respeitado o coeficiente de aproveitamento.

Life – Qual sua análise sobre as audiências públicas? Como o senhor avalia a receptividade por parte da população?
Walter Hayashi – As audiências públicas são um espaço legítimo e legal de discussão sobre questões que afetam a vida em sociedade. Meu entendimento é de que o regulamento das audiências ainda precisa ser melhorado para propiciar mais transparência e permitir maior participação da população. Quanto à receptividade da população o que deu para se concluir é que a maioria não se opõe a vinda do empreendimento para a cidade desde que sejam consideradas outras áreas que não exclusivamente a do Jardim Aquarius. Demais disso, em sendo aprovada a alteração para a área pretendida a população quer garantias de que com o empreendimento também sejam garantidas melhorias na infraestrutura do bairro e região (água, esgoto, energia elétrica, etc.), mobilidade urbana, meio ambiente, segurança, etc. Esses são anseios justos e legítimos que os poderes públicos não podem olvidar na hora da decisão.

Life – Existe uma previsão para votação da nova lei de zoneamento?
Walter Hayashi – Uma vez recebido o projeto de lei do executivo e lido no plenário de uma sessão da Câmara, o prazo legal para votação é de até 45 dias úteis, desde que inexistam questionamentos.

Life – Outras informações que o senhor gostaria de destacar?
Walter Hayashi – Minha consideração final é a de que a população diretamente interessada na aprovação ou não da lei mobilize seus representantes (vereadores), para uma discussão mais aprofundada onde se possa avaliar objetivamente o impacto futuro que trará a alteração da lei. A revista Aquarius Life poderá ajudar a mobilizar a população já que está voltada para atender ao público da região.

 

Prefeitura aguarda confirmação para definir projetos

Secretarias garantem que – caso aprovado – WTC terá que realizar diversos estudos de impacto e contrapartidas

À espera da eventual mudança da lei de zoneamento e provável instalação do WTC, a prefeitura garante que todas as ações que vierem a ser aplicadas sofrerão completos estudos de planejamento, trânsito e sustentabilidade. “Qualquer iniciativa só será executada mediante aplicação do EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) e do RIT (Relatório de Impacto de Trânsito). No caso do WTC serão discutidos impactos na rotatória do Colinas, trecho do Thermas do Vale e a possibilidade da criação de um novo acesso à Dutra. Toda obra feita pelo empreendimento será muito bem avaliada. Com o projeto definido estabeleceremos as contrapartidas necessárias. A exigência nasce do estudo”, afirma o secretário de transportes, Luiz Marcelo Silva Santos. A secretaria de meio-ambiente informou que também está no aguardo da confirmação do WTC para discutir as contrapartidas e licenciamentos ambientais.

Life – Quais os investimentos em infraestrutura no local para instalação do megaempreendimento?
Miguel Sampaio Júnior – Os investimentos em infraestrutura são definidos com a apresentação do projeto oficialmente à prefeitura, o que ainda não foi realizado, uma vez que é necessário primeiro fazer a mudança no zoneamento. Segundo os investidores, somente a elaboração do projeto deve custar entre R$ 40 e R$ 50 milhões. É necessário realizar um estudo de impacto, o que acontece com o projeto em tramitação, para definir as possíveis intervenções mitigadoras. Ainda de acordo com os investidores, o projeto prevê a utilização de apenas 30% da área para edificações, o restante será destinado pra construção de vias, áreas verdes e institucionais, espelhos d’água e ciclovias.

Life – Qual a contrapartida em benfeitorias a serem realizadas pelo investidor?
Miguel – As obras de contrapartidas também são definidas após a apresentação do projeto, por isso, não é possível dizer o que será feito. É notável, no entanto, que o empreendimento não vai se instalarcom a infraestrutura existente. Será necessária a construção de vias de acesso e reforço nos demais serviços públicos. Tudo isso respeitando as restrições ambientais e urbanísticas, já que o empreendimento deve atender a expectativa de melhorar a qualidade de vida da população de São José e favorecer o crescimento ordenado da região do Jardim Aquarius.

Life – Atualmente, temos falta de água nos edifícios com frequência, bem como interrupções no fornecimento de energia elétrica. As concessionárias também teriam que se comprometer com os mega investimentos?
Miguel – Todas as concessionárias serão consultadas sobre o assunto.

Life – O Ministério Público foi convidado a participar das audiências, como tutor de direitos difusos e coletivos a assegurar que tudo seja realizado dentro da legalidade e visando o bem público da população?
Miguel – Todo o processo foi e está sendo realizado dentro da legalidade e, sendo solicitada, a Prefeitura prestará todos os esclarecimentos necessários ao Ministério Público.

Life – O Jardim Aquarius é um bairro com vias estreitas e de grande densidade de prédios. O bairro e a região estão preparados para receber um fluxo diário adicional de cerca de 10 mil pessoas?
Miguel – Não vamos cometer os mesmos erros do passado. O Aquarius foi projetado para ser um bairro residencial que acabou sendo adensado de outra maneira. Nós queremos garantir um adensa-mento ordenado para aquela área, evitando transtorno ainda maior para a população que hoje transita e reside nesta região da zona oeste.

SAB Jardim Aquarius – Segundo a presidente, Francisa Gil, a diretoria não vê com bons olhos a instalação do WTC no bairro
“Sou contrária. A beleza e a vida do Jardim Aquarius dependem daquele terreno. Já temos o córrego Senhorinha e a Via Dutra, o WTC seria mais um problema que afetaria diretamente a qualidade de vida. O empreendimento é bom para a cidade, mas desde que seja construído em outro lugar. Estou triste porque a SAB não foi chamada pela prefeitura e nem pela Câmara Municipal. Era imprescindível a realização de uma audiência pública no Jardim Aquarius, o que não ocorreu”, afirma.

 

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12 Respostas

  1. A nossa representante da SAB definiu bem o sentimento de parte dos moradores do Jardim Aquárius. Só louco seria contra um empreendimento deste porte e os benefícios que ele traria para o Município. Contudo, a política de adensamento do Jardim Aquárius já foi plenamente atendida e, o que vier daqui pra frente, é só caos e transtornos.

  2. São Jose dos Campos e a região precisa de uma evolução e novas gerações de negócios e empregos e deixar de ser uma cidade 84% operaria e trazer juntamente o executivo e novos empreendimentos. É preciso crescimento que desde 2009 quando veio a cidade juntamente ao nosso corpo executivo internacional do Diamond Business Club e WTC Internacional um dos homens mais ricos do mundo e não foi dada atenção para esse convidado. Agora com a vinda do maior grupo empresarial do mundo São José vai deixar de ser só a cidade da EMBRAER como é conhecida em nosso país e no exterior tendo condições de trazer mega empreendimentos gerando novos negócios e empregos a toda a população.

    Marinho Diamond King – Member Executive WTC Japan / Tokyo

  3. Sou favorável ao empreendimento,mas fica a responsabilidade da Prefeitura fazer cumprir as melhorias prometidas para a região(como as viárias,urbanísticas,mais linhas de transporte coletivo,câmeras de monitoramento etc)
    Ficar um terreno vazio com vaquinhas é bucólico,e se esse mesmo terreno for ocupado pelo MST e for levantado barracos,como ficará a nosso bairro que tanto amamos? Não seria melhor um empreendimento que traga trabalho, lazer e cultura para toda a região ?

  4. Sou sim a favor do empreendimento. Isso valoriza a área é é uma oportunidade para melhorarmos o transito e a estrutura do aquárius. Sou morador do Aquárius e discordo completamente da visão da Francisca Gil. Precisamos de um projeto como esse para chacoalhar São José.

  5. Até agora não vi nenhuma garantia de que o empreendimento vá ser realizado, aliás nenhum estudo de demanda foi feito, apenas o interesse de alguns em mudar o zoneamento do terreno por motivos os quais não conhecemos…. SOU CONTRA mudança sem garantias!

  6. As posições pessoais apresentadas, obviamente dependem do interesse na questão. Quem tem interesse comercial na questão (né sr. Ozíres?) está é pouco se lixando se a qualidade de vida dos habitantes do bairro e redondezas será afetado. Enquanto os moradores, com razão são contra, pois que vêem no bairro características de qualidade de vida que ainda são atraentes. Agora saindo deste foco, pergunto, comercialmente existe demanda para este empreendimento? Vejo os novos prédios comerciais da região com várias salas vazias.

  7. Discutir um projeto como este faz parte de exercer a cidadania. Mas o que me deixa profundamente indignado é ver o desrespeito à pessoa do Cel.Ozires Silva , cujo legado para o país não preciso mencionar. A tirar por sua obra , seus interesses não devem ser pessoais , mas patrióticos. Se queremos deixar de ser um páis de terceiro mundo precisamos primeiro aprender a respeitar os brasileiros que mais fazem para conquistarmos este mérito.

  8. Senhores,
    A pergunta essencial que devemos fazer é a seguinte.
    A cidade de SJC não está preparada nem para receber um investimento deste porte?
    Estamos somente perdendo investimentos. Quem vai garantir as contas públicas no futuro?
    Problemas de trânsito não são gerados por investimentos. São gerados por dependência de um modelo doentio que precisa ser combatido pela prefeitura e não por empresários.
    Vale lembrar que o trânsito continuará a aumentar, independente de investimento, ou não.
    Pensando assim, deveríamos lutar para que a Embraer fosse embora de SJC, afinal, o trânsito na avenida dos Astronautas ficaria muito melhor sem ela.
    Outra questão é a seguinte. O WTC pode ser instalado na zona Leste, ao lado do Parque Tecnólogico?
    É uma região potencial, entre as 02 grandes rodovias do município e sem bairros residenciais por perto. Seria uma espécie de pólo de novos negócios sem os ruídos de residentes em bairros.

  9. Óbvio que todo investimento é importante, e se não vier pra SJC, com certeza outra cidade agradecerá e receberá de braços abertos, mas tenho dúvidas se realmente há demanda pra tudo isso em SJC. Prédios comerciais tem aos montes por aí, salas vazias idem, porque devo acreditar que um gigantesco colosso desse será plenamente ocupado? Outra coisa é o transito na região do shopping Colinas, que já é caótico nos horários de pico, ficará simplesmente inviável…

    1. Observação pertinente, Denilson. Apenas complemento que o problema da demanda das salas comerciais é consequência da crise, ou seja, é um problema de esfera nacional. abs!

  10. Um ponto que parece estar ficando fora da discussão, mas que é fundamental. O Vereador Walter Hayashi explica que:
    “…caso a alteração seja aprovada e o WTC venha a optar por outra cidade, outros empreendedores poderão usufruir das alterações engendradas pela lei…
    O investimento do WTC não está garantido para SJC. O projeto descrito pelo Sr. Ozires Silva parece até interessante (e ele tem credibilidade). Mas e os eventuais “outros empreendedores”? Terão a mesma consciência ecológica e urbanística?

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