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Vice-governador Felicio nega vinda de 380 pessoas da “cracolândia” para São José

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Ex-prefeito falou sobre o polêmico assunto em entrevista concedida à CBN Vale nesta sexta (14)

Vice-governador Felicio nega vinda de 380 pessoas da cracolândia para São José
Vice-governador Felicio nega vinda de 380 pessoas da cracolândia para São José / Foto: Pedro Bavuso/CBN Vale

O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), reiterou nesta sexta (14) que é falsa a informação de que 380 pessoas da “cracolândia” teriam sido transferidas para São José dos Campos. Durante uma entrevista à CBN Vale, Felicio destacou os resultados do “HUB de cuidado de crack e outras drogas” e ressaltou que apenas 6% dos atendimentos realizados na região foram de pacientes vindos da capital paulista.

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Segundo Felicio Ramuth, o HUB já se tornou um exemplo de sucesso não só no Brasil, mas também internacionalmente. Em 90 dias, foram realizados cinco mil atendimentos e 2.200 internações, sendo que apenas uma parcela desse número foi encaminhada para tratamento em São José dos Campos. O vice-governador esclareceu que parte dos pacientes já retornou ao HUB em São Paulo para acompanhamento.

O Governo de São Paulo também inaugurou o Espaço Prevenir em São José dos Campos, um novo serviço voltado para o enfrentamento da dependência química no estado. O programa oferecerá atendimento às famílias de dependentes químicos e aos egressos de comunidades terapêuticas que concluíram o tratamento.

O Espaço Prevenir funcionará de terça a sábado, das 10h às 21h, e contará com profissionais como psicólogos, assistentes sociais e outros especialistas para fornecer acolhimento psicoemocional. Os atendimentos serão individuais, com orientações, encaminhamentos, terapia em grupo e atividades de convivência social. O serviço será gerido pelo Estado de São Paulo, mas também poderá receber pessoas encaminhadas pelo serviço municipal de saúde mediante prescrição médica.

Na entrevista, o vice-governador destacou o trabalho de separação entre os criminosos que atuam na “cracolândia” e os usuários de drogas. Ele ressaltou que a resolução dos problemas relacionados ao uso de drogas demandará tempo e que é essencial acolher aqueles que precisam de ajuda, ao mesmo tempo em que se combate os criminosos. Felicio Ramuth informou que 70% dos frequentadores das cenas abertas de uso têm histórico criminal, o que exige um trabalho de qualificação para separar essas pessoas.

A prefeitura e o Governo do Estado reforçam o compromisso de buscar soluções efetivas para enfrentar o problema das drogas, proporcionando apoio e tratamento adequados aos usuários e suas famílias. Ações integradas como o HUB de cuidado de crack e outras drogas e o Espaço Prevenir visam oferecer suporte e promover a reabilitação dos dependentes químicos.

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10 Respostas

  1. É não foram 380, mas sim 147 (https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2023/07/11/sao-jose-recebe-usuarios-de-droga-da-cracolandia-147-pessoas-ja-foram-transferidas-nesse-ano.ghtml). E coincidência a taxa de furto subiu em torno de 25% na região central. No ritmo que está vamos realmente virar mini São Paulo, e os novos moradores da cracolandia veio para dar aula ao usuário do interior como praticar pequenos furtos e tirar a paz dos moradores de São José dos Campos .

  2. Ok, mas mesmo sendo 6% vindos de SP, ainda seriam 132. No meu ponto de vista, primeiro deveriam resolver os problemas do crack por aqui, para só depois abrir vagas para outras cidades…

  3. Vamos colocar as coisas em pratos limpos:
    No 1° semestre de 2023,
    225 dependentes químicos moradores da cidade e 147 transferidos da Cracolândia paulistana , foram recebidos e tratados em uma ou em todas as quatro Unidades Terapêuticas do Estado instaladas em SJC.
    Há lei normatizando esse tipo de atendimento.
    Somando todos, chega-se à conta de 372 pessoas dependentes químicos tratados em SJC nos seis primeiros meses do ano.
    Fonte: Jornal O Vale.
    É só ler jornal e fazer as contas!

    1. Complementando: se 8 dependentes químicos que evadiram-se forem contados, chegaremos ao número de 380!
      Aritmética simples, que não veio de Nárnia.
      Fonte: Jornal o Vale!

    2. Isso! A maior capital da A.L. não consegue tratar de seus problema e aí terceiriza para quem não tem nada com isso ficar fugindo de ser assaltado e correndo risco de vida. Assim é fácil ser político né?

  4. O trabalho que está sendo organizado ,não resta du’vida, terá resultados práticos mas o cerne da questão está na origem do problema ou seja,evitar que a droga chegue ao dependente,prendendo e condenando os traficantes e rastreando o caminho das drogas até eles,que deve ser feito a nível de país.Todos os governantes de todos os países deveriam estabelecer um pacto para minimizar a praga do século.

  5. O crack é produzido através da cocaína e a cocaína é produzida através de insumos como peróxido de hidrogênio e acetato de etila, ambos de comercialização controlada. Não adianta falar em acabar com as cracolândias, se a drogas continuam sendo refinadas em laboratórios clandestinos. Para impedir o refino, só através de forças-tarefas contínuas, aumento do efetivo da Polícia Federal nas nossas fronteiras, para que esses insumos não entrem no país. Um trabalho que poderia ser feito com auxílio do Exército, para minar o poder dos traficantes e das milícias que lucram bilhões com as drogas. Mas infelizmente há interesse de gente poderosa por trás disso e constantemente temos visto notícias como essas: em 2016 apreenderam o helicóptero da família Perrella, com 450 kg de pasta base de cocaína. Horas antes da apreensão pela PF, a aeronave parou para abastecer na fazenda da família de Aécio Neves. Em 2017 a FAB interceptou um avião com 500 kg de cocaína que decolou da fazenda da família do Senador Blairo Maggi, do PP. Em 2019 foram apreendidos 39kg de cocaína no avião da comitiva de Boçalnaro, droga que foi levada a Sevilha por um sargento.

  6. Cada vez mais as facções estão entremeadas com nossos digníssimos “representantes”. O exemplo mais claro disso está no RJ mas não é o único.

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